"Apresentar o máximo de qualidade" para seguir em frente

A equipa de futsal do Benfica regressa à ação na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, diante do Lusitânia. O jogo está marcado para as 21h30 de sábado, no Pavilhão n.º 2 da Luz, e Estevão Cordovil, treinador adjunto das águias, anteviu o encontro revelando que houve "uma grande limitação no trabalho de preparação" devido à COVID-19.

"É um período duro quando não temos os atletas para trabalhar. Uns estiveram nas seleções, mas também tivemos os nossos desafios da COVID-19, com um grande número de atletas em isolamento até ontem [quinta-feira]. Voltaram hoje [sexta-feira], mas há uma grande limitação no trabalho de preparação de equipa", começou por explicar o técnico à BTV.

O Lusitânia milita na divisão secundária, mas merece todo o respeito de um Benfica que quer vencer para dedicar a passagem a Pulpis, treinador que não vai poder orientar a equipa por estar em isolamento profilático.

"Vamos enfrentar uma equipa que vai dar tudo, é um histórico dos Açores. Vão tentar criar dificuldades, e só com a força dos adeptos é que podemos superar o desafio principal que é a ausência do Pulpis, que acusou positivo à COVID-19. Está tudo bem, mas queremos dedicar-lhe a vitória", apontou o adjunto, que  neste jogo substituirá o técnico principal.

Os encarnados, que já devem poder contar com o recém-contratado pivô Rocha, são favoritos, têm de "assumir a responsabilidade de vencer", mas do outro lado vai estar um conjunto com "padrões bem definidos".

"Em teoria, o Benfica tem de assumir a responsabilidade de vencer, mas é um jogo a eliminar. É para ganhar, jogar bem e apresentar o máximo de qualidade. O Lusitânia tem padrões bem definidos, com um misto de irreverência e experiência", alertou Estevão Cordovil.