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Futebol
Factos (e números) reveladores do triunfo do Benfica em Vila do Conde.
18 junho 2020, 20h14
Vinícius, Rafa, Seferovic e Pizzi
Um golo de Seferovic e outro de Weigl resultaram na reviravolta e no triunfo diante do Rio Ave (1-2). Tal como referiu o treinador Bruno Lage na conferência de Imprensa após o desafio, "houve uma grande intensidade durante todo o jogo", com um plantel em que "todos contam" e que lutou até ao fim pelos três pontos.
No terceiro jogo da época frente aos vila-condenses, o Benfica ganhou pela terceira vez, a segunda através de uma virada no marcador. Esta foi a quarta "remontada" do Benfica em 2019/20, todas por 2-1. Moreirense, Santa Clara e CD Aves foram as outras "vítimas".
O Site Oficial, através dos sites estatísticos GoalPoint, Sofascore e Wyscout, encontrou vários dados – coletivos e individuais – que valorizam ainda mais a exibição benfiquista e ajudam a explicar a justeza da vitória.
Com ADN de ataque, os encarnados foram os mais rematadores, fizeram mais passes e tiveram maior percentagem de posse de bola. Dos 16 tiros à baliza defendida por Kieszek, 12 ocorreram dentro da grande área. Com 53 por cento de posse de bola, o Benfica terminou a partida com 80 por cento de eficácia de passe (360 em 451), sendo que no passe vertical o acerto ficou nos 60 por cento e em 53 por cento no passe longo (25 em 47). Os comandados por Bruno Lage fizeram ainda 69 passes para o último terço do terreno de jogo, com 61 por cento de eficácia.
Com bola, o Benfica tentou sempre atacar pelos três corredores para criar desequilíbrios no adversário. Com dois laterais bem subidos no terreno (Tomás Tavares e Nuno Tavares), o cruzamento foi uma das armas utilizadas – e um deles deu em golo – para levar perigo à área do Rio Ave.
O Campeão Nacional terminou o desafio com 31 cruzamentos tirados e 10 pontapés de canto conquistados. Foi, aliás, através deste lance de bola parada que o 1-2 apareceu.
A turma da Luz destacou-se, igualmente, em termos defensivos, nomeadamente na hora de cortar os caminhos da construção ofensiva ao Rio Ave. No total, foram 85 recuperações de bola.
As ausências de Jardel, André Almeida e Grimaldo "obrigaram" Bruno Lage a protagonizar um quarteto defensivo totalmente formado no Benfica Campus e… bastante jovem. Rúben Dias e Ferro, ambos com 23 anos, Nuno Tavares com 20 e Tomás Tavares com 19 foram os homens que escudaram Odysseas.
Os números mostram um comportamento globalmente positivo do sector, com o destaque maior a ter de ser dado a Nuno Tavares. O lateral-esquerdo regressou à titularidade e esteve em bom plano. Para além da assistência para o tento de Seferovic (a terceira na Liga NOS), o dorsal 71 realizou dois alívios, dois desarmes, intercetou um remate, venceu sete dos 13 duelos disputados, driblou dois opositores com sucesso, fez três passes decisivos, criou duas oportunidades de golo e efetuou um remate.
Nuno Tavares deu música no flanco esquerdo, mas não foi o único. Os seus companheiros não lhe ficaram atrás. Rúben Dias terminou o jogo com o Rio Ave com dois alívios concretizados e uma interceção. Conseguiu 89 por cento no passe, sendo que acertou três dos cinco passes longos feitos; Ferro fez cinco alívios, duas interceções e um desarme. Venceu dois em três duelos aéreos e rematou em duas ocasiões; Tomás Tavares teve 81 por cento de acerto de passe (três em cinco no passe longo), efetuou um desarme, quatro cruzamentos e ganhou dois dos três duelos individuais junto ao relvado.
Sobre Pizzi já começam a escassear os adjetivos. O internacional português voltou a ser decisivo, com novo passe para golo, desta feita através de um lance de bola parada. Aos 87’, com o resultado em 1-1, um canto do lado direito do ataque desbloqueou o resultado a favor das águias. Pizzi marcou de pé direito e Weigl, de cabeça, atirou para o 1-2. Kieszek, guarda-redes do Rio Ave, limitou-se a ver a bola beijar as redes.
Esta foi a 10.ª assistência de Pizzi na Liga NOS, às quais se juntam 15 golos. No jogo, o melhor assistente do Campeonato, para além do passe para golo, juntou cinco passes decisivos, 14 cruzamentos (50 por cento de eficácia), três dribles bem-sucedidos, uma interceção e um desarme à exibição.
Aos 30 anos, Pizzi está a fazer uma época superlativa. Em 43 jogos em todas as provas pelo Benfica, já apontou 27 golos.
Antes deste golo, o Rio Ave já era a presa preferida de Seferovic. O suíço entrou ao intervalo e, qual canivete, abriu o caminho para o golo, aos 64’. O tento no Estádio do Rio Ave foi o quinto diante dos nortenhos, o terceiro na atual temporada.
O goleador da Liga NOS em 2018/19 não tem deixado tanto a sua marca, mas quando o faz é decisivo. Voltou a sê-lo em Vila do Conde. Dos sete golos apontados, cinco foram na condição de suplente utilizado, e assim aconteceu nesta partida. Porque todos contam, Seferovic entrou bem (46') e mostrou rapidamente ao que ia. Minutos antes do golo do empate, de cabeça, o avançado rematou à barra da baliza adversária.
O camisola 14 terminou o desafio com 89 por cento de eficácia no passe, fez um passe decisivo, ganhou o único duelo aéreo disputado e executou três remates (um deu golo, outro foi à barra e outro passou a centímetros da baliza).
Texto: Marco Rebelo
Fotos: David Martins / SL Benfica e Liga Portugal
Última atualização: 5 de fevereiro de 2025