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Futebol
Bruno Lage enalteceu a capacidade do coletivo encarnado e considerou que o Benfica mereceu seguir para os oitavos de final da Liga dos Campeões, após o empate (3-3) frente ao Mónaco, na 2.ª mão do play-off de acesso à fase a eliminar da competição.
18 fevereiro 2025, 22h12
Bruno Lage
O treinador do Benfica, na zona de entrevistas rápidas da Sport TV, reconheceu as dificuldades sentidas após o golo do empate do Mónaco (1-1), mas a capacidade de "reação da equipa" possibilitou que esta, na 2.ª parte, conseguisse o resultado que permite aos encarnados seguir em frente (4-3 no agregado da eliminatória), o que afinal é "o mais importante".
"Nós chegámos à vantagem com muito mérito, mas, realmente, tivemos ali um período mais difícil da nossa parte, fundamentalmente a partir do golo [1-1]. Tentámos corrigir algumas coisas ao intervalo, o Mónaco faz o 1-2, depois tivemos de alterar. Tínhamos identificado o sistema de três centrais, porque eles também já tinham feito esse sistema no Mónaco, baixavam o médio para tentar ligar. E nós, como nos sentimos muito confortáveis no jogo lá e controlámos esse posicionamento, as ações ofensivas do nosso adversário, viemos com a mesma estratégia. A capacidade que o Mónaco tem, porque joga com muita gente por dentro, eles foram melhores nesse momento. A equipa reagiu, a equipa soube reagir, os adeptos reagiram também com a equipa, e penso que é com grande mérito que a equipa começa a pressionar de forma diferente, começa também a condicionar o nosso adversário, e depois é com grande mérito que marca três golos e um resultado que nos permite seguir em frente", disse.
O "posicionamento muito bom" de Dahl – "em posse, jogava como ala; quando estávamos em bloco médio, jogava por dentro, e em bloco baixo, colocava-se na linha de cinco, percebemos a inteligência dele em termos táticos" – e a forma como o Benfica conseguiu "condicionar um adversário muito forte" foram igualmente temas abordados por Bruno Lage antes da conferência de Imprensa.
O QUE FEZ A DIFERENÇA NO APURAMENTO
"Um grande jogo de futebol, mais um contra o Mónaco. São sempre jogos... fizemos os três jogos, sempre jogos assim, com muitas oportunidades de lado a lado. E o objetivo foi cumprido. Estamos felizes por isso, por passarmos a eliminatória perante um grande adversário. Estamos a jogar a Champions League, sabemos a qualidade dos nossos adversários. E aquilo que é mais importante referir neste momento é que, no conjunto da eliminatória, senti sempre que fomos a melhor equipa e merecemos seguir em frente. Acho que é um jogo de enorme qualidade. O Mónaco tem períodos do jogo muito bons, principalmente após o golo deles [1-1]. Nós chegamos à vantagem com uma boa pressão nossa. O Barreiro a vencer a bola, e depois nós a chegarmos com mérito à vantagem. Mas o Mónaco é muito forte. É muito forte no jogo interior. Provocou-nos sempre problemas quando joga... porque tem muita gente por dentro. Já no jogo anterior usaram um posicionamento semelhante, não com três centrais à partida, mas com um médio a baixar os centrais e a colocar dois atrás na largura, e depois gente por dentro com enorme qualidade para tentar receber a bola entre linhas. E tem um momento muito bom no jogo, principalmente a partir do golo deles. Tentámos corrigir ao intervalo, a nossa ideia era fechar o jogo interior, não ir para uma linha de cinco, mas jogar em função dos jogadores que estavam dentro do campo, com o Aktür [Aktürkoğlu] e o Andreas [Schjelderup] a fechar o espaço interior, ter os laterais a sair à largura e depois ter um bom posicionamento do Barreiro e do Kökcü a tentar controlar o espaço interior. E com o segundo golo [1-2] alterámos. A entrada do Samuel [Dahl] e do Zeki [Amdouni] é para mudarmos a nossa pressão, mudarmos a nossa forma de jogar. Mas aquilo que, depois, acho que foi determinante foi nós também termos mais calma na 2.ª parte com a bola, criar as oportunidades que criámos para marcar os nossos golos para seguir em frente na prova."
MISSÃO CUMPRIDA
[Instabilidade exibicional de Trubin preocupa?] "Não, não me preocupa. Para a bola chegar ao momento em que o Trubin tem de decidir, passa por 11 jogadores. Aquilo que é o mais importante é aquilo que fazemos a cada momento. Por isso, estarmos aqui a tentar individualizar não é importante fazer no dia de hoje. O importante é olharmos para aquilo que fizemos, e vamos ter tempo para analisar o jogo. Nós somos uma equipa que joga muito bem contra uma linha de cinco, mas temos mais um jogo para ver, para analisar, para trazer as coisas positivas, para perceber o que podemos melhorar com os jogadores que temos disponíveis, porque, seguramente, vamos encontrar um desafio semelhante, ou muito parecido, mais à frente. Mas esta equipa [do Mónaco], e eu não me recordo se utilizei essa expressão em alguma antevisão ou conferência pós-jogo, joga muito bem por dentro. Muita gente no corredor central e apenas os dois laterais por fora. Nós sentimos que podíamos controlar o jogo de uma maneira. Sinto que, na 1.ª parte, podíamos ter momentos com posses de bola mais prolongados, também para colocar o adversário em problemas, mas o mais importante foi aquilo que fizemos durante os 90 minutos. Como equipa, juntos, conseguimos o objetivo, que era seguir em frente na prova."
A "SINA"...
"[Concorda com aquilo que o treinador do Mónaco (Adi Hütter) disse: que o Benfica teve muita sorte na eliminatória, principalmente neste segundo jogo?] Sabe, essa tem sido a minha sina, eu, quando ganho, tenho sempre sorte."
A DIFICULDADE DE JOGAR A CHAMPIONS
"[Disse que a sua sina, quando ganha, é dizerem que teve sorte. Quem diz isso?] Acabou de dizer o treinador adversário [Adi Hütter]... Já nos defrontámos diversas vezes, e sempre com bons resultados da nossa parte. [Mas hoje é uma vez…] A primeira, não, foram cinco. Já defrontámos cinco vezes o treinador adversário. Ou é queixas dos árbitros, ou é sorte do treinador. Já veio cá jogar uma vez contra nós. Há um resultado muito bom da nossa parte, e depois há um erro grosseiro do árbitro no jogo lá – estou a falar de quando jogámos uma eliminatória com o Eintracht Frankfurt –, e não ouviram falar do árbitro como se ouviu nestas duas semanas. Eu entendo a sua questão, mas estamos a jogar na Liga dos Campeões. Nós vencemos fora e empatámos em casa. Vamos ver, das equipas que jogaram hoje e amanhã [quarta-feira], quantas é que vão ter um registo positivo em casa e fora e que lhes permita seguir em frente. Eu acabei de ver o Brugge a fazer um resultado fantástico. Infelizmente para o Sérgio Conceição e para o João Félix, foram também eliminados a jogar em casa. Estamos a jogar na Liga dos Campeões. São jogos muito difíceis, muito competentes. Acabámos de defrontar uma equipa com enorme qualidade, com muita gente a jogar muito bem entre linhas, e cumprimos o objetivo. Isso é que era o mais importante."
OBJETIVOS NA PROVA E PENSAMENTO NO BOAVISTA
"Neste momento, aquilo que nós temos de fazer é recuperar o mais rápido possível a equipa. Vamos jogar com o Boavista para o Campeonato, com um treinador novo, e penso que são sete ou oito caras novas no plantel. Esse tem de ser o nosso foco. Um possível adversário será entre Liverpool e Barcelona. Nós temos de nos preparar da melhor maneira para defrontar qualquer um deles. Já conhecemos o Barcelona, porque já o defrontámos nesta época. O meu passado também me permite dizer que conheço um pouco daquilo que é jogar com o Liverpool. O mais importante é nós estarmos preparados a cada momento. Temos Boavista, um jogo muito importante para o Campeonato. A seguir temos uma eliminatória na Taça de Portugal, muito importante, com o Braga, e depois perceber quem será o nosso adversário no próximo jogo."
Texto: Redação
Fotos: Francisco Paraíso, Isabel Cutileiro e Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 19 de fevereiro de 2025