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Futebol
O Benfica – com Pavlidis a assinar um hat-trick – protagonizou uma notável exibição frente ao Barcelona, na 7.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, mas, muito penalizado pela arbitragem, acabou por perder no tempo de compensação.
22 janeiro 2025, 01h55
Barreiro foi carregado em falta na área do Barcelona: penálti não assinalado
Para o jogo frente ao Barcelona, Bruno Lage apostou num onze apenas com uma alteração em relação ao anterior embate da equipa, com o Famalicão, para a Liga Betclic: Aursnes foi titular, no lugar de Barreiro. Assim, as águias entraram em campo com Trubin, Tomás Araújo, António Silva, Otamendi, Álvaro Carreras, Florentino, Aursnes, Kökcü, Aktürkoğlu, Schjelderup e Pavlidis.
Foi com um enorme espírito de união e de solidariedade que o Benfica abordou este duelo contra os catalães, sempre com um incansável apoio vindo das bancadas e que nunca deixou a equipa encarnada cair, carregando-a para uma exibição superlativa e de classe europeia.
Os blaugrana até se mostraram num remate de Lamine Yamal, de pé esquerdo, que acabou nas mãos de Trubin. Na resposta, um ataque fulminante das águias: passe longo de Tomás Araújo desde o meio-campo, Álvaro Carreras a cruzar da ala esquerda para o coração da grande área contrária, onde Schjelderup surgiu ao primeiro poste, mas foi Pavlidis que, aparecendo de trás, finalizou de forma letal (1-0, aos 2'). O esférico entrou junto ao poste esquerdo, e que explosão de alegria se viu e sentiu nas bancadas do Estádio da Luz!
Embalado, o Benfica voltou a ter ocasião para faturar quando, aos 6', Álvaro Carreras desarmou Lamine Yamal e lançou nova ofensiva pelo lado esquerdo. O cruzamento seguiu, perfeito, para os pés de Aursnes, que desviou a bola, levando-a a passar muito perto do poste direito. Quase, quase 2-0. Já aos 9', e com espaço na área encarnada, Lewandowski disparou sobre a barra da baliza defendida por Trubin.
O jogo estava frenético, com ambas as equipas à procura do golo. Parada e resposta até que, aos 11', foi assinalada uma grande penalidade a favor do Barcelona: Balde conduziu e bola e caiu em disputa com Tomás Araújo. O árbitro ainda mandou bater um pontapé de canto, mas, chamado pelo VAR, decidiu-se por sinalizar penálti. Na conversão, Lewandowski não falhou (1-1, aos 13').
Apesar do contratempo, os jogadores encarnados mostraram garra e vontade de voltar a ferir os catalães. Pressão alta, linhas juntas e condicionamento da estratégia dos visitantes em todo o relvado foram as ações aplicadas. Aos 20', Trubin brilhou, ao fechar o caminho da baliza a Gavi, numa jogada que seria uma antecâmara do segundo golo do Benfica.
Otamendi colocou o esférico em profundidade, e, após um choque entre Szczesny e Balde, Pavlidis arrancou para uma baliza deserta e encostou para o 2-1 (22').
O Benfica crescia e queria mais e mais, sentia a energia das bancadas a empurrá-lo, e voltaria a ameaçar aos 27': Aktürkoğlu cruzou para o lado esquerdo, onde Schjelderup só não conseguiu captar devido a um desvio para canto. No minuto seguinte, penálti para o Benfica! Grande abertura de Aursnes para Aktürkoğlu, que, na área, picou a bola sobre Szczesny e foi derrubado pelo guarda-redes. Na conversão do castigo máximo, Pavlidis foi exemplar e assinou o seu primeiro hat-trick com a camisola encarnada (3-1, 30').
Antes do intervalo, destaque para uma arrancada em força de Schjelderup, aos 33', com remate à entrada da área do Barça, e a bola a acabar nas mãos de Szczesny. Já no primeiro minuto de compensações da 1.ª parte, foi Lewandowski a servir Raphinha no lado esquerdo, com o brasileiro a rematar ao lado.
A 1.ª parte terminou com o Barcelona a tentar forçar passagem para a zona mais recuada dos encarnados, mas a ver-se barrada sucessivamente por um trabalho coletivo defensivo irrepreensível e solidário da formação liderada por Bruno Lage. Por esse facto, pelos três golos apontados e por uma exibição de topo, a equipa do Benfica rumou ao intervalo sob uma forte ovação dos seus adeptos, claramente entusiasmados numa noite de gala dos encarnados: 3-1 era o resultado.
Filme do jogo
Para a 2.ª parte, as mesmas equipas e o Benfica a regressar num registo similar ao apresentado nos 45 minutos iniciais. Depois de uma ameaça blaugrana (remate de Koundé, para defesa de Trubin, aos 49'), a águia abriu as asas, explorando a projeção atacante dos jogadores contrários. Assim, aos 52', Aursnes, no lado direito, meteu a bola à procura de Schjelderup, mas o esférico sobrou para Pavlidis, que rematou contra um defensor; no mesmo minuto, Aursnes atirou para defesa de Szczesny; e, aos 54', o médio norueguês voltou a ameaçar, aparecendo na cara do guardião polaco, servido de bandeja por Schjelderup, mas não conseguiu atirar para as redes. A Luz era um vulcão, mais uma vez, apesar da chuva intensa que caía.
Na primeira alteração para refrescar o coletivo, Bruno Lage trocou Aursnes por Barreiro. Aos 64', um contratempo para o Benfica: Trubin lançou a bola para o ataque, mas o esférico embateu, caprichosamente, em Raphinha e fez ricochete para o interior da baliza (3-2, aos 64'). Uma infelicidade que não foi mais do que um prelúdio para nova resposta encarnada. Quatro minutos depois, após uma arrancada de Schjelderup pela esquerda, a bola foi cruzada para a área dos blaugrana, onde Ronald Araújo, para se antecipar a Pavlidis, fez... autogolo (4-2, aos 68').
Aos 71', dupla modificação no onze benfiquista, com Di María e Bah a irem a jogo, saindo Schjelderup e Aktürkoğlu. O argentino posicionou-se sobre a esquerda do ataque; o dinamarquês colocou-se na ala direita, com Tomás Araújo, António Silva e Otamendi a fechar no corredor central mais recuado. A Catedral, sempre ao rubro nesta enorme noite europeia, continuou a carregar a equipa de Bruno Lage, num clima de união recíproca.
Aos 78', nova grande penalidade para o Barcelona (queda de Lamine Yamal na área encarnada, com o árbitro a entender ter havido falta de Álvaro Carreras sobre o avançado) e nova conversão do castigo máximo por Lewandowski (4-3, aos 78').
De seguida, Kökcü e Pavlidis cederam os seus lugares a Rollheiser e Amdouni (80') no xadrez encarnado, pouco antes de um balde de água gelada na Luz. Eric García, de cabeça e em antecipação, fez o empate, respondendo a um cruzamento de Pedri (4-4, aos 86').
Mesmo assim, os encarnados não baixaram os braços e foram em busca dos três pontos, tendo uma grande ocasião para rubricar o 5-4, quando, aos 89', Amdouni lançou Di María. O camisola 11 surgiu na cara do guarda-redes, rematou, mas Szczesny conseguiu suster o esférico.
O golpe de injustiça final veio com polémica de arbitragem, depois de uma situação em que deveria ter sido assinalada uma grande penalidade a favor do Benfica. Aos 90'+5', Di María cobrou um livre para o interior da área catalã, onde, após alguma confusão, Barreiro foi derrubado pelas costas. O árbitro não sancionou pontapé de penálti, mandou seguir jogo, e o Barcelona saiu em contra-ataque. Raphinha progrediu em velocidade pela direita, forçou a entrada na área encarnada e rematou para o 4-5. Mesmo com as reclamações, justificadas, do lado encarnado, e a análise posterior do VAR, a falta (para penálti) sobre o internacional luxemburguês não foi assinalada e o golo contou. O duelo terminaria logo a seguir.
O próximo jogo das águias será no sábado, 25 de janeiro, às 18h00, no Estádio Municipal de Rio Maior, frente ao Casa Pia, para a 19.ª jornada da Liga Betclic.
Quanto à fase de liga da Liga dos Campeões, o Benfica fecha as suas contas na quarta-feira, 29 de janeiro, no Estádio da Juventus. A partida da 8.ª e última ronda da fase de liga da Champions League, que define a passagem à etapa seguinte da competição, começa às 20h00.
Texto: Pedro Miguel Azevedo
Fotos: Cátia Luís e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 22 de janeiro de 2025