Entrada em falso, susto final, mas na retina fica a exibição categórica!

RESUMO DO JOGO

Benfica e Trissino discutiram o jogo da 3.ª jornada do Grupo B da WSE Champions League nesta noite de quinta-feira, 5 de dezembro, no Palasport Comunale. E houve um pouco de tudo... No final, 3-6, mais três pontos, demonstração de qualidade e a liderança invicta!

Foi com ambição, e após triunfo no reduto do HC Quévert (0-5) e ter visto o jogo dos 32 avos de final da Taça de Portugal, frente ao SC Marinhense, adiado para 15 de dezembro, que o Benfica viajou até Itália para enfrentar o Trissino.

Não obstante, entrada em falso das águias, com Álvaro Morais a fazer o 1-0 nos segundos iniciais, num remate forte e inesperado de meia distância.

Em desvantagem, as águias reagiram prontamente, tomaram conta das ocorrências, com o guardião adversário em plano de destaque dizendo "não" às várias investidas do conjunto comandado por Edu Castro.

Do outro lado, a formação transalpina apostava nos contra-ataques viperinos, e, quando assim não era, o tiro de meia distância era a arma predileta, perante um Benfica consistente, a defender em bloco, e a não permitir veleidades de maior.

Aos 9', finalmente, justiça, com Gonçalo Pinto a fazer o 1-1, num lance pleno de oportunidade, após recuperação e assistência de Pau Bargalló.

Tudo empatado e o jogo a abrir, com as duas formações em busca da vantagem, mas sempre com sinal mais dos encarnados. Aos 14', oportunidade para dilatar, mas, na conversão de uma grande penalidade, João Rodrigues viu o ferro dizer "não" e devolver a redondinha.

Reinaldo Garcia, num dos poucos lances de bruaá do adversário, atirou perigoso, mas ao lado, e, nos últimos minutos, o Benfica carregou ainda mais... Lucas Ordoñez e Diogo Rafael deram o mote, mas foi Nil Roca, aos 21', solto de marcação, descaído para a esquerda, a rematar fortíssimo e pleno de intenção para o 1-2. Estava concretizada a reviravolta!

Ainda antes do intervalo, cartão azul para Lucas Ordoñez, e, no livre, no cara a cara, Pedro Henriques ganhou a Álvaro Morais. Em under play, em mais demonstração de coesão e qualidade, foi mesmo o Benfica quem esteve mais perto de dilatar do que de sofrer: 1-2, no recolher aos balneários.

Reentrada intensa das equipas em quadra, com o desafio a abrir e a procura do golo a ser uma constante, mas sempre com inquestionável domínio dos encarnados. E os golos surgiram naturalmente!

Aos 33', grande penalidade sobre Pau Bargalló, e João Rodrigues, de primeira, a assinar o 1-3. Aos 39', décima falta do Trissino. Na conversão do castigo, classe em ação, e Pau Bargalló, que categoria, a rematar para o 1-4.

Nil Roca viu o ferro negar mais um, e, quando tudo parecia controlado, dois momentos de descompressão permitiram aos anfitriões marcar por duas vezes e colocar o marcador na margem mínima (3-4).

No tudo por tudo, os níveis de intensidade subiram, cartão azul, e Pau Bargalló desperdiçou. Já sem guarda-redes na baliza, o Trissino acabou por claudicar, com Nil Roca e Gonçalo Pinto, ambos no último minuto, a colocarem o marcador no 3-6 final.

O Glorioso regista, assim, três triunfos no mesmo número de jogos realizados na WSE Champions League, posicionando-se no 1.º lugar do Grupo B com nove pontos.

Os encarnados tornam a entrar em rinque no próximo domingo, dia 8 de dezembro, com uma receção ao Murches. Esta partida arranca às 14h30, no Pavilhão Fidelidade, e é relativa à 8.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional.