Liga Bwin: raio-X do Benfica-GD Chaves

Benfica e GD Chaves têm encontro marcado no Estádio da Luz neste sábado, 29 de outubro, às 18h00, em jogo da 11.ª jornada da Liga Bwin.

Ambos os emblemas vêm de triunfos no Campeonato. As águias venceram o clássico na casa do FC Porto (0-1) e os flavienses derrotaram o Gil Vicente em Trás-os-Montes, por 3-1.

Nas quatro linhas vão estar frente a frente o líder da tabela classificativa, com 28 pontos, sem derrotas em jogos oficiais em 2022/23, e o atual 10.º classificado, com 15 pontos, mas que apresenta três das quatro vitórias na Liga Bwin na condição de visitante, duas das quais nos redutos do Sporting e do SC Braga.

Em termos oficiais, as duas equipas já mediram forças em 35 ocasiões, sendo que o Benfica domina com 28 triunfos (80%) contra as três vitórias do GD Chaves. O histórico no Campeonato Nacional é composto por 32 jogos, com os encarnados a somarem 25 vitórias (78%) contra as três (9%) dos transmontanos.

Para além de ocupar o lugar mais alto da classificação, o Benfica chega a este encontro com um registo de 16 vitórias e quatro empates em 20 jogos em todas as provas, e o treinador Roger Schmidt apresentou no clássico o onze – em 4x2x3x1 – que repetiria a meio da semana frente à Juventus na Champions League: Odysseas, Bah, António Silva, Otamendi, Grimaldo, Florentino, Enzo, Aursnes, João Mário, Rafa e Gonçalo Ramos.

Já o GD Chaves, em 4x3x3, viu Vítor Campelos lançar, diante do Gil Vicente, os seguintes elementos: Paulo Vítor, João Correia, Nélson Monte, Steven Vitória, Sandro Cruz, João Mendes, João Teixeira, Ricardo Guima, Héctor Hernández, Abass e Jonny Arriba. O técnico flaviense vai ter de fazer, pelo menos, uma alteração, dado que o lateral Sandro Cruz não pode jogar por ser futebolista emprestado pelas águias.

Analisando a participação de Benfica e GD Chaves nesta edição da Liga Bwin, e apoiando-nos nas estatísticas do Wyscout, percebem-se diversas razões para a liderança encarnada. Domina nos golos sofridos, na posse de bola, nos cruzamentos, nos pontapés de canto, nos remates sofridos pelos adversários, nos passes, nos passes decisivos e nos passes para o terço final.

Para além da melhor defesa na prova, com apenas cinco tentos sofridos, o Benfica é um dos melhores ataques, com 24 finalizações certeiras (2,4 por jogo). A isto juntam-se 67,3% de posse de bola, 219 cruzamentos tirados (19,9 por desafio e com um acerto de 32%), 7,43 pontapés de canto a favor a cada 90 minutos, 52 remates cedidos às equipas contrárias, 6391 passes completos (à média de 579 por partida, com uma eficácia de 88%), 68 passes decisivos e 776 passes para o terço final do recinto de jogo (70 por jogo e com um acerto de 79%).

Os flavienses contam com 11 golos marcados e 10 sofridos; é ainda uma das formações com menos percentagem de posse de bola (44,3%) e das que mais tiros concedem aos adversários (160). Porém, na hora de rematar, só é superada pelos quatro primeiros classificados Benfica, FC Porto, SC Braga e Sporting, com 139 disparos feitos.