Conteúdo Exclusivo para Contas SL Benfica
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
Futebol Formação
Modalidades
Atividades
Serviços
Eventos
Fãs
Imprensa e Acreditação
Equipamentos
Moda
Papelaria e Ofertas
Garrafeira
Coleções
Novos Sócios
Família
Mais Vantagens
Corporate Club
Eventos
Merchandising
Mais Vantagens
Licenciamento
Patrocínios
Casas do Benfica
Fundação Benfica
Clube
SAD
Instalações
Eco Benfica
Imprensa e Acreditação
Encomenda
Compra Segura
Futebol Feminino
Benfica Campus
Formar à Benfica
Centros de Formação e Treino
Andebol
Voleibol
Basquetebol
Futsal
Hóquei em Patins
Escolas
Desportos de Combate
Bilhar
Natação
Polo Aquático
Ténis Mesa
Triatlo
Apoios Institucionais
Pesca Desportiva
Aniversários
Benfica Seguros
Jornal "O Benfica"
Corrida Benfica
Homem
Acessórios
Informática e Som
Brinquedos e Jogos
Acessórios de casa
Desporto e Lazer
Sugestões
Colheita
Reserva
Executive Seats
Espaços
Casas Benfica 2.0
Contactos
História
Prestação de Contas
Participações em Sociedades Abertas
Ofertas Públicas
Admissão à Negociação de Valores Mobiliários/Ficha
Museu Benfica Cosme Damião
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
O Benfica entrou personalizado no Estádio do Dragão, podia ter inaugurado o marcador, mas em três minutos sofreu dois golos. Ainda reduziu, mas não conseguiu evitar o desaire na 16.ª jornada da Liga Bwin.
31 dezembro 2021, 00h01
Yaremchuk fez o golo do Benfica no clássico
Há clássicos e clássicos, e este teve as suas próprias especificidades que o fez distanciar-se muito do da Taça de Portugal, a 23 de dezembro. As equipas são as mesmas, o palco também. A partir daqui, várias mudanças, sobretudo nos encarnados. Primeiro, os da casa. Sem Evanilson, expulso no jogo da prova-rainha, mas com Sérgio Conceição de regresso ao banco, o FC Porto colocou Fábio Vieira e Pepê nos lugares de Evanilson (castigado) e Luis Díaz (infetado com COVID-19), respetivamente; na baliza, outra alteração. Saiu Marchesín, entrou Diogo Costa.
No Benfica, mudou o treinador: saiu Jorge Jesus, e Nélson Veríssimo, que até aqui era o técnico da equipa B, assumiu o comando até ao fim de 2021/22. Também o desenho tático se transfigurou. O novo treinador alterou de 3x4x3 para 4x4x2, com várias modificações no onze inicial face ao clássico da Taça de Portugal. Saíram Helton Leite, Otamendi (castigado), Grimaldo (COVID-19), Taarabt e Darwin (lesionado), entraram Odysseas, Morato, Everton, Gonçalo Ramos e Yaremchuk.
No tapete verde, o Benfica apareceu mais pressionante, com as linhas subidas e próximas para evitar jogo entre linhas dos portistas e utilização do corredor central para carburar o ataque. A boa organização encarnada obrigava os da casa a jogarem à largura e a baterem longo para encontrarem espaços. Na construção ofensiva, os da Luz jogavam de forma apoiada, com os três corredores ativos e com Yaremchuk a ser o apoio fundamental para a equipa sacudir a pressão contrária.
Ainda assim, as primeiras oportunidades foram do FC Porto, ambas aos 3'. Primeiro, um remate de Pepê à entrada da área para estirada de Odysseas; na sequência do pontapé de canto trabalhado, Fábio Vieira, do meio da rua, a disparar um míssil que passou a centímetros da baliza encarnada.
No Estádio do Dragão, o clássico estava animado, com poucas oportunidades, mas também com poucas paragens e com lutas titânicas a meio-campo pela disputa do esférico. Por volta dos 20 minutos, algum frisson em ambas as balizas. Aos 19', o FC Porto desenhou uma jogada pela esquerda, Zaidu deixou para Pepê, este furou e assistiu Taremi na área, mas o iraniano viu o seu remate cortado in extremis por André Almeida. Volvidos dois minutos, aos 21', Pepê perdeu a bola numa saída para o ataque, esta ficou em Everton, que saiu que nem uma flecha em contra-ataque, combinou com Yaremchuk e atirou ao lado.
O encontro entrava na meia hora quando os dragões foram obrigados a mexer. Lesionado, João Mário deu o seu lugar a Manafá (29'). Do livre direto nascido da falta sobre o lateral-direito, Fábio Vieira, mesmo com pouco ângulo, tentou a sua sorte e Odysseas defendeu (30'). A emoção regressou ao Dragão, aos 33'. Rafa descobriu Yaremchuk, isolou-o, mas o ucraniano permitiu a defesa de Diogo Costa com os pés.
Filme do jogo
A velha máxima de "quem não marca, sofre" apareceu no clássico, aos 34'. Lançamento lateral rapidamente marcado pelo FC Porto, Taremi deixou em Fábio Vieira, que bateu Odysseas e fez o 1-0. No golo, porém, houve uma ilegalidade que nem o VAR foi capaz de sinalizar, pois o atacante portista dominou a bola com o braço esquerdo antes da finalização. Um erro de arbitragem grave.
Três minutos depois – aos 37' –, Pepê, de cabeça, aumentou para 2-0. Combinação na direita entre Manafá e Otávio, o médio cruzou e o camisola 11 finalizou no coração da área.
Antes do intervalo, aos 44', Everton centrou pelo flanco direito, Rafa amorteceu, João Mário trabalhou na área, mas viu Mbemba cortar o seu remate cheio de intenção. Ao intervalo, 2-0 no Estádio do Dragão.
O Benfica veio melhor dos balneários e reduziu, aos 46'. Rafa foi lançado no corredor direito e cruzou com conta, peso e medida para Yaremchuk encostar para o 2-1. Estava relançada a partida na cidade do Porto…
Porém, três minutos depois (49'), nova contrariedade para as águias. André Almeida, que levara cartão amarelo aos 8', viu o árbitro Hugo Miguel mostrar-lhe o segundo amarelo e consequente cartão vermelho após um despique com Otávio em que foi assinalada uma falta. Com menos um jogador na equipa, Nélson Veríssimo reorganizou as tropas e fez entrar Valentino para o lugar de Yaremchuk, ficando o austríaco como defesa-esquerdo.
Nos minutos seguintes, o que se viu foi um Benfica personalizado, a jogar no campo todo, a ter mais posse de bola e a obrigar o FC Porto a recuar linhas. Foi, ainda, a jogar com 10 que os encarnados tiveram duas grandes oportunidades para empatar. Primeiro, Rafa, aos 57', com um remate à entrada da área que saiu a centímetros da baliza defendida por Diogo Costa; depois, Gonçalo Ramos, aos 63', viu Zaidu evitar o golo praticamente em cima da linha de golo, após contra-ataque conduzido por Rafa.
Nélson Veríssimo acreditava que era possível, fez entrar Pizzi, Taarabt e Seferovic, mas foram os azuis e brancos a faturar o 3-1, aos 69'. Pontapé de canto, insistência do FC Porto, com Vitinha a endossar o esférico para Taremi e o iraniano, no frente a frente, a bater Odysseas.
O Benfica sentiu o golo, os portistas tranquilizaram-se e geriram a vantagem com bola. Destaque, até ao apito final, para o remate de Taarabt do meio da rua para Diogo Costa encaixar (81'). Nos descontos, aos 90'+3', Otávio, desmarcado por Vitinha, ficou isolado, rematou cruzado, mas torto. O 3-1 manteve-se até ao fim.
Na próxima ronda (17.ª) o Glorioso volta ao Estádio da Luz para defrontar o Paços de Ferreira. O jogo que marca o final da primeira volta da Liga Bwin está agendado para o dia 9 de janeiro, domingo, e tem o pontapé de saída aprazado para as 18h00.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024