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Futebol
O Benfica venceu o Vizela com um golo de Rafa aos 90'+8', num duelo pós-Champions frente a uma equipa compacta no seu processo defensivo e atrevida no ataque.
24 outubro 2021, 21h11
Festejo do golo de Rafa
Diogo Gonçalves foi o elemento diferenciador no 3x5x2 (muitas vezes transformado em 3x4x3) de Jorge Jesus face ao encontro da Liga dos Campeões, no lugar do lesionado André Almeida, e os encarnados sentiram desde cedo que o bloco defensivo do Vizela se apresentava organizado e intenso no jogo, com um atrevimento próprio de quem procurava explorar eventuais momentos de menor fulgor físico do rival.
O Benfica pegou no jogo, é certo, mas poucas vezes conseguiu acercar-se da baliza contrária. O primeiro lance de perigo relativo aconteceu precisamente aos 10', quando Darwin se isolou frente a Charles, passou pelo guarda-redes contrário, mas foi pouco lesto na definição da jogada. O Vizela respondeu de imediato, aproveitando uma saída de bola de Odysseas. O guardião bateu-a contra Schettine, esta sobrou para Samu, que, em boa posição, atirou contra o camisola 99 das águias.
Agressivos, os homens da casa povoavam o corredor central, Jorge Jesus pedia largura a Grimaldo e Diogo Gonçalves, mas o perigo continuava mais próximo da baliza do Benfica, com um remate, de novo por Samu, aos 25', à figura de Odysseas.
O Benfica teve a primeira grande oportunidade para marcar aos 31', por Diogo Gonçalves. O ala descaído sobre a direita, já na área, atirou forte e colocado, mas Charles voou e com uma palmada fez provavelmente aquela que foi a grande defesa do final de tarde. Grimaldo, dois minutos depois, colocou a bola com perfeição na cabeça de Vertonghen, contudo o esférico saiu rente ao poste direito do guardião brasileiro.
Mendez, aos 40', e Samu, aos 45'+3', surgiram em boa posição para finalizar, conseguiram-no, avisando que o desconforto provocado pelos minhotos no primeiro tempo era para continuar na etapa complementar. Do lado do Benfica, os 65% de posse de bola traduziram um domínio aparente do encontro até ao descanso, com os da casa a dobrarem, com seis disparos, os remates das águias.
Filme do jogo
Dominadores do jogo, os comandados de Jorge Jesus assumiram a sua condição de favoritos de forma assertiva. Empurraram o Vizela para a sua intermediária defensiva, mas sem que os da casa, abnegadamente, deixassem de procurar sempre inquietar o Benfica em transições rápidas.
Darwin, aos 52', cabeceou com perigo, valendo o aperto da intervenção de Charles, e Nuno Moreira, aos 57', respondeu com um remate após o lançamento de linha lateral sobre a direita. Grimaldo, no mesmo minuto, não deu o melhor seguimento ao tiro já no interior da área do Vizela. Weigl, aos 62', deu o mesmo destino à bola.
Jorge Jesus mexeu nas peças aos 70', procurando encontrar espaços no último reduto dos da casa, que mantiveram sempre a sua organização defensiva. De uma vez, o técnico colocou três novos elementos em campo, Nemanja, Everton e Gonçalo Ramos nos lugares de Diogo Gonçalves, Grimaldo e Yaremchuk.
Mudando os dois alas, apostando em atletas de características mais ofensivas, refrescando um dos elementos na frente de ataque, Jorge Jesus preparava a equipa para o risco total. Rafa ainda viu um golo invalidado, aos 82', por posição irregular, após o remate de Nemanja, isto antes da derradeira alteração tática promovida pelo treinador do Benfica.
Com Pizzi e Taarabt nos lugares de João Mário e Darwin, aos 84', as águias enfrentaram os derradeiros minutos com apenas quatro unidades a controlar defensivamente as investidas do Vizela, concretamente Lucas Veríssimo, Otamendi, Vertonghen e o apoio de Weigl, enquanto as restantes surgiram projetadas sobre o último reduto do Vizela.
Taarabt, aos 87', atirou à figura de Charles em zona frontal, Nemanja, aos 88', obrigou o brasileiro a defender com esforço junto ao poste e Lucas Veríssimo, aos 89', até de meia bicicleta tentou levar perigo para as redes contrárias.
O Vizela, afoito, à entrada do período de descontos criou perigo para a baliza de Odysseas com um remate de Zag, forte, fora da área, junto ao poste direito do internacional grego. O Benfica não tirava os olhos do ataque, mas os homens da casa também não desistiram de procurar a baliza visitante. Aliás, depois de Pizzi ter rematado à figura de Charles, aos 90'+6', Samu ainda obrigou Odysseas a mais uma intervenção, isto antes do lance que decidiu o encontro.
Nemanja recuperou a bola na zona do meio-campo, ultrapassou um adversário e lançou Pizzi na direita, este, sem marcação, cruzou/passou com classe para o segundo poste (terceira assistência na Liga Bwin) onde Rafa não perdoou de pé direito, colocando a bola no fundo das redes defendidas por Charles, fazendo o 0-1! Foi o terceiro golo do internacional português neste Campeonato.
A explosão de alegria dos atletas do Benfica e dos Benfiquistas presentes no estádio refletiu a crença e atitude da equipa na procura dos três pontos, alcançados com menor esclarecimento e fulgor físico do que o habitual. Mas a missão foi cumprida, e segue-se na quarta-feira, dia 27 de outubro, novo duelo no Minho, desta feita frente ao Vitória de Guimarães, às 19h30, para a 2.ª jornada do grupo B da Allianz Cup, naquela que será a estreia do Benfica na prova.
Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: João Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024