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Futebol
O Benfica chegou ao golo aos 90'+8', mas o treinador das águias considerou que os festejos podiam ter surgido mais cedo, pois o grupo "fez tudo para ganhar".
24 outubro 2021, 21h23
Jorge Jesus
Ainda sobre o duelo da 9.ª jornada da Liga Bwin, o técnico encarnado elogiou uma formação minhota "compacta defensivamente"; considerou que esta vitória é importante para dar "moral" e pela manutenção da liderança; explicou as substituições e admitiu que não é fácil para os jogadores mudar o chip da Champions para o Campeonato.
"Esperava um jogo difícil e confirmou-se. O Campeonato português é muito competitivo. Não é por acaso que está no 6.º lugar do ranking europeu. O Vizela ainda não tinha perdido em casa e não perdia há cinco jogos. É uma equipa compacta defensivamente e bem organizada. Durante o jogo, o Benfica comandou, mas não dominou o jogo. Não fomos agressivos na primeira parte na zona de decisão. Fiz alterações, metendo cada vez mais jogadores com outras características. Sabia que o Vizela ia sair menos em contra-ataque e acabámos o jogo com quatro jogadores a defender e todos os outros a atacar. Fizemos uma grande segunda parte, fomos uma equipa que nunca se partiu, que nunca perdeu a identidade. O golo nasce de uma jogada à largura e com a equipa à procura do espaço para finalizar. Fizemos uma segunda parte com grande categoria. Só fizemos um golo? Temos de dar mérito a quem defende. O Benfica teve muita qualidade técnica e tática na segunda parte. Fizemos tudo para ganhar e voltámos à liderança da Liga, que é o nosso lugar. O futebol é isto: ganha-se e perde-se no último minuto."
"O jogo é que nos vai dizer o que temos de fazer. O treinador tem de olhar e perceber o que se está a passar no jogo. Isto é um processo que temos vindo a treinar para quando estamos no limite do risco. Acabámos o jogo com praticamente seis avançados, só quatro a defender. Surtiu efeito. Um grande cruzamento do Pizzi... um cruzamento, não, porque aquilo foi um cruzamento-passe, e acreditei sempre no Rafa. Sabia que o Rafa não estava em condições físicas, mas sabia que podia surpreender o adversário numa jogada rápida e fê-lo na finalização. Parabéns à equipa do Benfica, aos adeptos, o ambiente estava bonito. Dar, ainda, os parabéns ao Vizela, porque foi uma equipa atrevida, apesar de ter feito algum antijogo, o que é normal."
"As vitórias é que dão moral às equipas. Vínhamos de uma fase em que tínhamos 13 jogos sem perder. Perdemos com o Portimonense quando não esperávamos. Depois perdemos com o Bayern. Hoje [domingo] era importante ganhar, não só pela vitória, como também para voltar à liderança [o Benfica perdeu-a à condição]. O Benfica foi uma equipa consciente do perigo que corria sem bola e sabia o que tinha de fazer quando tinha a bola. Quase não fizemos contra-ataques, porque na grande parte do jogo estávamos no meio campo do Vizela. O ataque posicional é o momento mais difícil do futebol. Fomos à procura do espaço para fazer golo."
"Este jogo é melhor do que o resultado, porque ganhámos no último minuto. Contra o Bayern não estava à espera de perder e ainda menos de ser goleado, mas isto é o futebol. O futebol não é uma ciência exata e os treinadores têm de arranjar alternativas. Neste jogo, o resultado foi melhor do que o jogo em si, porque o Benfica não foi consistente os 97 minutos, mas, sim, durante 52 minutos. Foi uma equipa consistente e atrevida, e depois teve o prémio, que foi o golo."
"Nenhuma bateria carrega na totalidade. Os jogadores, quando vêm de uma competição como a Champions, não conseguem mudar o chip. Isto é mental, por muito que eu diga que este é um jogo diferente, que o nosso objetivo é o Campeonato e temos de ter uma atitude… Isto é mental e faz parte do que é o futebol."
"É verdade que o tempo que jogou foi determinante para o golo. Não vejo o futebol com o copo meio cheio, vejo sempre o copo cheio. Dentro disto, o meu critério em relação à equipa tem sido mais Darwin, Rafa e Yaremchuk no ataque. Acabámos o jogo com muitos jogadores com características ofensivas, mas não posso colocar tanto jogadores que não tenham sustentabilidade física na perda da bola. Repare: estão o Pizzi e o Rafa a jogar, a equipa perde a bola… são logo dois jogadores que defensivamente não são tão fortes. A equipa joga com três defesas, tem de ter equilíbrio."
"Nemanja é o jogador, de todos do plantel, que menos conhece a equipa. Não só porque chegou mais tarde, mas também porque tem estado com a seleção da Sérvia. Ele é criativo e forte no um para um. Precisava de um jogador que fosse para cima do lateral-esquerdo do Vizela e saísse sozinho do lance, sem ajuda do colega. Foi o que ele fez. Nem sempre vai dar para fazer, porque o sistema de jogo tem interferência nas características dos jogadores. Cheguei à última meia hora e precisava de dois jogadores como o Everton e o Nemanja Radonjic para irem para cima dos laterais sem medo de perderem a bola. Não dava para ser o Grimaldo e o Diogo Gonçalves. O Radonjic conhece este posicionamento. O Everton, não. Sacrificou-se pela equipa, e no fim agradeci-lhe por jogar numa posição que não é a dele. A equipa precisava de jogadores com estas características e tínhamos de arriscar. Durante a semana já tínhamos pensado nesta decisão. Foi bom, porque a equipa ficou mais forte ofensivamente."
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024