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Futebol
O treinador do Benfica lançou o desafio da 6.ª jornada da fase de grupos da Champions.
09 dezembro 2019, 20h57
Bruno Lage
O técnico revelou o que quer da equipa nesta partida, recordou Rogério Pipi e o passado glorioso do Clube na Europa, e analisou os pontos fortes do conjunto russo.
Ao Benfica parece uma segunda mão de uma eliminatória porque o número de golos marcados influencia a continuidade na Europa; o Zenit precisa de vencer para depender só de si. Que tipo de jogo é que este cenário pode proporcionar?
Pode ser um filme completamente diferente do que é um jogo normal. Importante é o que podemos fazer e a nossa ambição tem de ir ao encontro do que temos feito ultimamente. Temos de dar consistência e continuidade às boas exibições, e ver este tipo de jogos como oportunidades e não com receio de que algo possa correr menos bem. É esta mentalidade que temos de ter para sermos consistentes em Portugal e nas provas europeias. Temos de ter a intenção de vencer e conquistar os três pontos, e depois olharemos para a classificação.
Os minutos dos jovens nesta edição da Liga dos Campeões refletem-se em quê no futuro destes ao serviço do Benfica nesta competição?
As críticas passam-me ao lado. O volume de trabalho, a preparação para o jogo e o que acontece no jogo não me dá espaço para mais nada. O que eu sinto não é em função dos jovens, mas sim em função das opções. As pessoas entendem que, em cada momento, não foi apresentada a melhor equipa. A nós, cabe-nos decidir. O que é a melhor equipa? A que jogou e venceu o Sporting por 5-0? É que essa está completamente diferente da que venceu no Bessa. Por isso, com jogos de três em três dias, e com os jogadores a darem respostas diferentes após cada jogo, leva-nos a ter de decidir de forma diferente. Falou-se na ausência do André Almeida e do Rafa em alguns jogos e agora temos os dois lesionados. Nós sabíamos o que estávamos a fazer. O que interessa é, independentemente das críticas, estarmos conscientes do que estamos a fazer.
São dias de muita tristeza com a despedida de Rogério Pipi. Isso certamente vai mexer com as bancadas, mas o plantel tem noção da carga emocional e do simbolismo deste jogo?
Eles são muito jovens e não sei se têm conhecimento disso. Em termos nacionais, é uma referência do Benfica. Daquele Benfica que nós trabalhamos todos os dias, arduamente, para voltar a ser. Para além do nosso registo em termos nacionais, queremos ter um registo muito bom ao nível internacional. É uma referência que se perde e nós temos de olhar para o passado, mas sempre com a perspetiva de voltar a ter um futuro, em termos internacionais, tão bonito como foi o passado.
Vai tentar motivar a equipa tendo em conta a perda [Rogério Pipi] para o futebol do Benfica?
Depende, mas o Benfica foi grande e tem de voltar a ser grande em termos internacionais. O nome do Benfica vale por jogadores que fizeram essa história. Os jogadores que vêm para cá têm de saber o passado, perceber a grandeza do Benfica e trabalhar arduamente. O nosso maior adversário é estarmos preocupados com as consequências das nossas ações. Isso leva-nos ao medo. A equipa, quando não tem medo e encara os desafios como oportunidade, apresenta-se bem. Temos de deixar de lado um passado recheado de sentimentos negativos e olhar para as oportunidades como forma de conquistarmos coisas que ainda não conquistámos.
Pizzi e os outros jogadores que completam o onze "mais forte" do Benfica vão estar amanhã [terça-feira] em campo?
Eu respondo com uma pergunta: qual é o onze-base? É o onze que venceu o Sporting na Supertaça ou o onze que venceu agora no Bessa? Se olharmos para um onze e depois olharmos para o outro, passados três meses, faltam-nos cinco jogadores por várias razões. O mais importante é entenderem que, do nosso lado, tudo fazemos para tomar as melhores decisões, e, a jogar de três em três dias, sinto que as melhores decisões foram tomadas. Não podemos adivinhar o desgaste que vai acontecer de um jogo para o outro. Depois de cada encontro temos de fazer uma análise do desgaste de cada jogador, que tipo de consequências é que o jogo traz, e nós a jogarmos com poucos dias de intervalo temos de tomar as melhores decisões.
É determinante um Benfica a entrar forte e a marcar cedo? Caso os golos não apareçam cedo, como se gere a ansiedade?
As entradas fortes têm de acontecer sempre. Ainda na última antevisão falámos nisso. Mais do que entrarmos fortes, temos de ser consistentes ao longo dos 90 minutos. Temos de sentir que a pressa não resulta, o adversário é muito competente, não vamos marcar dois golos de uma vez, mas sim um golo de cada vez. Temos de ser agressivos com bola, procurar os espaços que o adversário nos oferece; sem bola, temos de ter uma atitude determinada e pressionante. Independentemente da competição e do adversário, a nossa atitude tem de ser sempre a mesma.
Quantos jogos do Zenit viu na preparação para este encontro e a que conclusões chegou?
Vi muitos. O que o Pizzi disse são aspetos a ter em conta: saída longa interessante; dinâmica forte com os quatro homens da frente; a grande referência na bola aérea [Dzyuba] procura os nossos laterais para disputar aí as bolas no ar; força nas segundas bolas e muitos jogadores a atacar a profundidade; solidez a defender. Acima de tudo é uma equipa muito experiente e que vale pelo coletivo.
Num período de seis meses, Vinícius foi uma contratação muito contestada. Depois lesionou-se e agora é visto como uma solução. Como é que o treinador gere a cabeça de um jogador que tem 24 anos, mas que começou mais tarde profissionalmente?
Temos de entender aquilo que é o dia a dia de um jogador e, às vezes, até aquilo que é o adepto e o público em geral a cobrar. Cobra-se muito nos avançados. A cada jogo, a equipa vence, o avançado não marca golo e isso, para o avançado, não é a mesma coisa e não tem o mesmo sabor. Os avançados são os jogadores que tocam menos vezes na bola, disputam o jogo com dois centrais normalmente, veem o jogo de costas para a baliza adversária, observam a equipa a preparar a jogada, estão a ver os alas a subir até à linha de fundo, têm de calcular e retirar adversários do caminho para atacar no tempo certo. Se a bola não chega em condições, o ponta de lança tem de voltar para trás. A vida de um avançado é isto. Quando estamos num momento muito bom, como está o Vinícius, temos de tirar partido disso, mas quando se está num momento menos bom, o avançado nunca se pode esquecer daquilo que é o trabalho coletivo para a equipa e que o golo não é apenas uma consequência do trabalho individual, mas sim do trabalho coletivo.
Considera que poderá ser mais fácil para o Benfica o facto de o Zenit ter algumas ausências para este jogo?
As ausências fazem parte. As grandes equipas têm plantéis compostos por grandes jogadores. Quer da parte deles, quer da nossa, quem entrar em campo vai dar uma boa resposta. Estamos preparados para isso, mas seria uma surpresa, em função das ausências, o Zenit jogar com uma linha de cinco defesas. Tudo pode acontecer e, como tal, preparamos todos os cenários tendo em conta o registo da equipa em termos nacionais e internacionais.
Tendo em conta que este é um jogo complicado e é importante que o Benfica não sofra golos, a equipa está preparada para marcar vários golos se acabar por sofrer algum?
A equipa tem de estar preparada para tudo. Vamos jogar frente a uma equipa que é sólida a defender. Se entrarmos no meio campo ofensivo do adversário e estivermos fechados em determinado corredor, não vamos bater contra o muro. Temos de ter a capacidade de atrair e criar os espaços para depois chegar às zonas de finalização. Independentemente daquilo que foi o primeiro jogo, a equipa tem de manter sempre o equilíbrio, principalmente na vigilância aos homens mais ofensivos, porque são muito fortes e rápidos nas transições. A nossa preparação para todos os jogos é feita a prever todos os cenários, todas as situações e depois há que estar preparado da melhor maneira para darmos boas respostas.
Texto: Marco Rebelo e Diogo Nascimento
Fotos: David Martins / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024