Conteúdo Exclusivo para Contas SL Benfica
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
Futebol Formação
Modalidades
Atividades
Serviços
Eventos
Fãs
Imprensa e Acreditação
Em Destaque
Equipamentos
Moda
Papelaria e Ofertas
Garrafeira
Coleções
Novos Sócios
Família
Mais Vantagens
Corporate Club
Eventos
Merchandising
Mais Vantagens
Licenciamento
Patrocínios
Casas do Benfica
Fundação Benfica
Clube
SAD
Instalações
Eco Benfica
Imprensa e Acreditação
Encomenda
Compra Segura
Futebol Feminino
Benfica Campus
Formar à Benfica
Centros de Formação e Treino
Andebol
Voleibol
Basquetebol
Futsal
Hóquei em Patins
Escolas
Desportos de Combate
Bilhar
Natação
Polo Aquático
Ténis Mesa
Triatlo
Apoios Institucionais
Pesca Desportiva
Aniversários
Benfica Seguros
Jornal "O Benfica"
Corrida Benfica
Homem
Acessórios
Informática e Som
Brinquedos e Jogos
Acessórios de casa
Desporto e Lazer
Sugestões
Colheita
Reserva
Executive Seats
Espaços
Casas Benfica 2.0
Contactos
História
Prestação de Contas
Participações em Sociedades Abertas
Ofertas Públicas
Admissão à Negociação de Valores Mobiliários/Ficha
Museu Benfica Cosme Damião
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
A análise de Bruno Lage após o jogo da 2.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
02 outubro 2019, 23h24
Bruno Lage
“Estávamos à espera de um adversário em 4x4x2, com uma pressão muito forte por dentro e, até esse momento [do primeiro golo], estávamos a tentar construir, ter a bola, levá-la sempre à largura porque normalmente sai um médio na pressão e dá-nos esse espaço para jogar. Depois há uma bola que vai dentro e oferecemos o primeiro golo ao adversário, que ficou confortável no jogo. Na segunda parte senti que a nossa equipa esteve perto de marcar e podíamos ter marcado a qualquer momento. Reagimos bem e voltámos a controlar o jogo, que era a nossa intenção. Surge um segundo golo, depois um terceiro com uma desatenção terrível e isso deitou-nos por terra. A equipa ainda reagiu, tentámos. Naquele momento, estávamos a preparar a substituição para partir com a alteração do Vinícius, colocar mais um homem perto da área e trazer o Taarabt para a construção para termos mais bola, mas o adversário respondeu alterando para uma linha de cinco. Essencialmente, aquilo que nos marcou foi o primeiro golo. A maneira como sofremos o segundo e depois o terceiro… deitou por terra toda a nossa estratégia e as nossas aspirações.”
“Estivemos sempre a jogar no meio campo ofensivo, foi esse o nosso plano, ter sempre muita bola, levá-los à largura e depois termos as nossas diagonais para entrar. Sabíamos que os cruzamentos também seriam difíceis porque o jogo defensivo aéreo é muito forte. Fico um pouco triste pela forma como sofremos os golos, principalmente o primeiro que deitou por terra toda a nossa estratégia. Os erros são individuais, coletivos e, acima de tudo, do treinador. Fui eu que defini a equipa, o onze, a estratégia, e estou aqui para assumir tudo o que aconteceu em campo. Treinar mais e melhor para irmos ao encontro daquilo que é o ideal.”
“Olhar em frente e perceber os dois momentos em que estamos a viver. Começámos muito bem a época, a voltar a dar a imagem que demos no ano passado. Algumas lesões impossibilitaram-nos de estar tão fortes. Esses jogadores estão a regressar e nós temos de trazer o Benfica nacional para esta dimensão. Esse é o nosso objetivo e a minha exigência. Esse Benfica tem de aparecer. Perspetivávamos ter uma campanha diferente, mas são dois jogos, duas derrotas que, pela infelicidade de erros, não nos têm dado pontos, mas temos de trabalhar e de nos aproximarmos daquilo que desejamos, que é o melhor Benfica da última época. Que aquele Benfica em termos nacionais se manifeste nas competições europeias.”
“A estratégia estava bem definida. Tínhamos preparado tudo com 90% de certeza de que o adversário ia jogar em 4x4x2 e 10% preparados para o adversário jogar em 5x3x2. Tínhamos um plano preparado para isso com os mesmos jogadores. A escolha dos jogadores vai em função de várias coisas: duelos aéreos do adversário, esquemas táticos, pontos fracos e fortes. Escolhemos este onze pela nossa análise e a nossa estratégia.”
“Jardel entra no onze exatamente por isso. Dos três centrais convocados, é, na minha opinião, o mais forte nos duelos aéreos e iria ter pela frente dois avançados fortíssimos nesse aspeto. Queríamos ter o Jardel em campo para lutar contra os dois avançados poderosos, fortíssimos no jogo aéreo.”
“Hoje tentámos colocar mais um homem a médio porque sabíamos que, dos dois médios, um iria saltar na pressão e teríamos mais gente nas costas para ter a bola. Por isso, optámos pelo Taarabt, porque era a nossa intenção meter mais bola e poder circular, colocar Seferovic no meio dos dois centrais para os atrair mais. A escolha dos avançados, neste sentido, podia recair sobre qualquer um deles. Temos de tomar decisões em função de tudo e neste caso também tínhamos de ter um cuidado especial naquilo que é os dois avançados e dois centrais numa bola parada.”
“O Raul de Tomas, para mim, não era um caso ele marcar ou não. O caso para mim é nós continuarmos a trabalhar e mantermos a exigência. É isso que neste momento temos de fazer. Continuar a trabalhar e exigência máxima, da mesma forma que temos vindo até aqui.”
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024