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Futebol
Descomplexado, o Benfica foi atrás do triunfo em Old Trafford. Os postes foram inimigos e houve tiros para golo parados com classe pelo guardião do Manchester United. Apesar da derrota (2-0), os oitavos da Champions ainda são uma possibilidade para as águias.
31 outubro 2017, 22h34
No fim, os adeptos encarnados entoaram cânticos de apoio à equipa durante largos minutos e deixaram os simpatizantes do Manchester United de olhos arregalados.
Em face da conjugação de resultados na 4.ª jornada da Liga dos Campeões (o CSKA bateu o Basileia), as águias ainda têm hipóteses matemáticas de se qualificarem para os oitavos de final – necessitam de somar seis pontos contra zero de CSKA e Basileia e ter melhor saldo na diferença de golos marcados e sofridos.
O Tetracampeão até fechou a primeira parte com mais posse de bola (52%), mas quem marcou foi o Manchester United: num remate de fora da área, Matic, ao minuto 45, acertou no poste direito e a bola, caprichosamente, ressaltou para bater nas costas de Svilar e aninhar-se nas redes (1-0).
Antes e depois, De Gea foi um obstáculo insuperável para o ataque benfiquista – parou dois remates para golo de Diogo Gonçalves. E quando não foi o espanhol a frustrar as intenções da equipa lisboeta… foi o poste esquerdo a suster o remate de Raúl (65’). O 2-0 surgiu no segundo penálti a favor do United – o primeiro, batido por Martial (15’), foi sustido por Svilar –, com a assinatura de Blind.
Com um onze diferente do programado por Rui Vitória – Filipe Augusto estava destinado a alinhar no eixo do meio-campo ao lado de Fejsa, mas lesionou-se durante o período de aquecimento e foi rendido por Samaris –, o Benfica depressa se definiu taticamente no terreno de jogo.
Com a zona central da linha média fortalecida pela presença de Pizzi, que teria o papel de conduzir jogo, mas também de funcionar como primeiro elemento de apoio do avançado Raúl, a equipa benfiquista mostrou-se respeitosa, mas também deu sinais de que tinha ideias arrumadas sobre o que fazer, encurtando o período de estudo do adversário.
Com algumas novidades no onze em relação àquele que tem sido o figurino mais usual na corrente temporada, o Manchester United teve no veloz e ágil Martial a principal fonte de animação da linha de ataque no primeiro tempo.
Numa das primeiras arrancadas sobre a esquerda, aproveitando uma nesga de terreno, o francês infiltrou-se perigosamente e foi travado em falta por Rúben Dias. O central do Benfica foi advertido, mas o cartão amarelo não lhe afetou a compostura nem lhe diminuiu a concentração.
Ao minuto 13, Pizzi tentou fugir na área dos red devils e, num corpo a corpo com Bailly, tombou com aparato no relvado. Um lance muito duvidoso (no mínimo) e que originou alguns protestos entre os benfiquistas, que entenderam ter havido falta do central do United sobre o camisola 21.
No minuto seguinte, Martial caiu na área do Benfica em disputa com Douglas, que, segundo o árbitro lituano Gediminas Mazeika, cortaria a bola com um braço, já colado ao relvado. Penálti assinalado a favor do Manchester.
Na cobrança do castigo máximo, Martial disparou de pé direito para o lado esquerdo, mas Svilar adivinhou-lhe a intenção e, com uma enorme defesa, levou a luva direita à bola e impediu a equipa inglesa de gritar golo.
Descomplexado e sem medo de ter a bola, o Benfica procurava desenvolver ataques, mas não se mostrava suficientemente afiado nos últimos metros para criar ruturas e desequilíbrios. Esteve, no entanto, muito perto de inaugurar o marcador quando Diogo Gonçalves, num lance individual, depois de receber na esquerda, derivou para dentro e chutou de pé direito. De Gea voou e, com a luva direita, afastou a bola para canto (18’).
A primeira parte foi correndo e, quando se aproximava o período de intervalo, Matic percebeu que havia um pequeno espaço para explorar na zona central, perto da área do Benfica, e disparou de pé esquerdo.
A bola bateu no poste direito, espirrou para as costas de Svilar e… ressaltou para dentro da baliza dos encarnados. Com uma carambola, o Manchester colocava-se na frente do marcador. A pausa vinha logo a seguir e, no que diz respeito à posse de bola, os números eram estes: 48-52%.
Em desvantagem (a UEFA considerou autogolo de Svilar), a equipa do Benfica aumentou a agressividade no meio campo defensivo do United, pressionando com maior vigor e intensidade na zona de saída de bola do adversário.
Aos 57’, Raúl recebeu um passe perto da área do United, ajeitou a bola para disparar de pé direito e obrigou De Gea a mais uma excelente defesa, evitando o 1-1.
Aos 60’, o guarda-redes titular da seleção espanhola esteve de novo em foco, na circunstância a impedir o golo a Diogo Gonçalves, que se libertou da marcação pelo corredor central e rematou de pé direito, rasteiro, com De Gea a esticar-se e, junto ao relvado, a defender com a luva direita para canto.
Com o Benfica de olho no empate, nova chance para igualar o resultado: Raúl, aos 65’, aproveitou um passe deficiente de um defensor do United, correu pelo meio na direção da baliza do United, chutou de pé canhoto e acertou no poste esquerdo!
Foi com ataques refrescados que United (saiu Martial, entrou Rashford) e Benfica (saiu Raúl, entrou Seferovic) abordaram os últimos 15 minutos da partida. E os ingleses voltaram a ser bafejados na zona das decisões: Rashford, servido na esquerda, embalou com bola e, quando tentava passar por Samaris e Eliseu, caiu na área, com o juiz do encontro a considerar que o grego cometeu falta. Penálti contra o Benfica. Na conversão do castigo, Blind (78’) iludiu Svilar e fez o 2-0.
Foi um duro golpe para o Benfica, que elevou o risco tático ao trocar Pizzi (médio) por Jonas (avançado). O brasileiro, a três minutos dos 90, trabalhou um lance na área, sobre a esquerda, e cruzou para o segundo poste, onde Salvio cabeceou para nova defesa de De Gea. Foi a última gota de emoção na partida.
Texto: João Sanches
Última atualização: 21 de março de 2024