A César, o que é de César
Eriksson não era homem para falhar duas vezes. Se, na época anterior, o campeonato lhe fugira e o sonho europeu se esfumara na final de Viena, a resposta viria com a conquista de um Nacional discutido acerrimamente com o FC Porto. À 34.ª jornada, xeque-mate nas Antas, com a intervenção inspirada de César Brito. O atacante entra a nove minutos do fim para fazer os dois golos do desafio e deitar por terra uma oposição intimidatória que foi muito além das quatro linhas. O Benfica terminou a prova com dois pontos de vantagem sobre os portistas. Rui Águas, com 25 golos, foi o melhor marcador da prova.

1.º plano: Bento, Hernâni, Magnusson, Samuel, Veloso, João Santos (presidente), Gaspar Ramos (dep. futebol), Fernando Mendes, Pacheco, Vítor Paneira, Rui Águas, Silvino.
2.º plano: Asterónimo Araújo (massagista), José Carlos, César Brito, Sanchez, Dr. Amílcar Miranda (médico), Eusébio (adjunto), Eriksson (treinador), Toni (treinador adjunto), Manuel Jorge (preparador físico), Paulo Madeira, Valdo, Paulo Sousa, António Gaspar (fisioterapeuta). 3.º plano: William, Isaías, Rui Bento, Thern, Neno, Ricardo, Schwarz, Vata, Lima.