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Futebol
Bruno Lage analisou o triunfo do Benfica, por 3-2, perante o Moreirense, em jogo da 21.ª jornada da Liga Betclic. Um desfecho "importante", que permite a aproximação das águias ao 1.º lugar da competição.
09 fevereiro 2025, 00h06
Bruno Lage
Na zona de entrevistas rápidas após o encontro, à BTV, o técnico do Benfica começou por destacar uma "vitória muito importante", dedicando-a a Bah e Manu, atletas que saíram lesionados ainda no decurso da 1.ª parte da partida.
Bruno Lage sublinhou a "justiça" do resultado e destacou o apoio dos adeptos, que "sentiram a união que existe na equipa". "Nós vamos correr para os adeptos", prometeu.
Ainda sobre o duelo, o treinador sentiu-se "condicionado" na gestão da equipa e do jogo com as duas substituições por lesão ainda nos primeiros 45 minutos, e considerou que "o trabalho e a qualidade dos jogadores" têm sido determinantes para a obtenção de golos na sequência de lances de bola parada, como foram os casos dos três apontados ao Moreirense.
"Temos bons batedores, temos gente que salta muito bem, e o nosso capitão é um bom exemplo disso. A nossa competência vai em função da qualidade dos nossos jogadores. Os nossos jogadores são de enorme qualidade, e o trabalho fica mais fácil", disse.
EQUIPA E ADEPTOS EM SIMBIOSE NA VITÓRIA
"Um bom jogo de futebol, e fundamental o apoio dos adeptos. Quando a equipa jogou com a qualidade que jogou, os adeptos estiveram connosco; quando tivemos de sofrer, sofremos todos juntos; os adeptos sofreram connosco e apoiaram a equipa. E, hoje [sábado, 8 de fevereiro], tínhamos dois grandes objetivos pela frente, enquanto equipa, e foi disso que falámos antes de entrar em campo. Primeiro, dar um passo para conquistar os três pontos, e dar também um passo para os adeptos verem aquilo que viram em Turim, que a equipa está junta, está unida, somos uma família, aquilo que viram no Estrela da Amadora e aquilo que viram hoje. Por isso, os adeptos estiveram com a equipa, e isso foi muito importante para a vitória de hoje. Tivemos uma entrada muito boa no jogo... Fazemos três bons golos, o Moreirense faz um bom golo. Ficámos um pouco condicionados na gestão do jogo a partir do banco com as duas paragens que fizemos, forçadas, na 1.ª parte. Fomos para a 2.ª parte apenas com um momento para fazer as substituições. Ainda ponderámos fazer alguma alteração ao intervalo para dar frescura, porque sabíamos que tínhamos de continuar sempre frescos e fortes na pressão. O Moreirense é realmente uma equipa que joga bem. No entanto, a equipa terminou bem e aguentámos até perto dos 60/65 minutos para fazer alterações. A equipa aí cresce, temos uma boa oportunidade de golo, acho que podíamos ter feito, num ou noutro momento, um pouco melhor. Lembro-me perfeitamente daquela oportunidade do Barreiro, fechávamos o jogo com o 4-1, e os títulos seriam uma 'vitória segura' da nossa parte. Ainda sofremos um golo – e fica uma vitória justa –, que, na minha opinião, não merecíamos, os jogadores, por aquilo que fizeram, não mereciam, e pelo apoio que os adeptos fizeram, não mereciam. Mas é o que fica: três pontos, apoio dos adeptos e sentir que a equipa está unida e que somos uma família."
O QUE SE ESPERA DO BENFICA
"[Aursnes disse que espera muito mais do Benfica na zona de entrevistas rápidas, concorda?] Claro que sim. Nós, toda a gente espera muito mais de nós. Eu vou-lhe dar um exemplo. Nós vencemos aqui o Atlético de Madrid por 4-0. Era o pior Atlético de Madrid de todos os tempos. O Atlético de Madrid desde essa altura ainda não perdeu, e neste momento, quando eu vinha para cá [para a conferência de Imprensa], estava a vencer no Bernabéu por 0-1 [no dérbi com o Real Madrid]. Por isso, a exigência aqui é tremenda: os adeptos para nós, eu para os jogadores, e deles para eles próprios. Os jogadores não merecem – pelo jogo que fizeram, pela forma como entraram no jogo, e foi aquilo que eu disse no final – sofrer estes golos em função do trabalho que fazem. Por isso, a exigência tem de ser máxima, de fora para dentro, mas, assim, com este apoio. Um apoio fantástico e de exigência, por isso é que somos Benfica, nesse sentido."
PERCEBER O MOMENTO DO JOGO
"[No final do jogo, o Moreirense a atacar, Trubin a agarrar a bola, e os adeptos queriam que o Benfica fosse rapidamente para a frente, e o treinador pedia calma aos jogadores nessa parte. Pensou no lance que deu o golo da vitória ao Barcelona aqui?] Não pensei em nada. Pensei foi que, por vezes, queremos uma transição rápida – é uma boa pergunta, porque vamos entrar numa questão de futebol, e ainda bem que o faz –, e no momento em que estava o jogo, porque era um momento em que tínhamos de estar juntos, tínhamos de estar compactos. A equipa soube fazê-lo, fundamentalmente a partir do 3-2. Era importante perceber o momento do jogo. O jogo está a terminar, então, o que é fundamental? Os jogadores chegarem às posições e, a partir daí, nós sairmos a jogar. Até porque, em determinado momento, nós sentimos que – porque esse era o objetivo – explorámos pouco as capacidades do Bruma, de ataque à profundidade, de situações de um contra um, e podíamos tê-lo feito de outra maneira. Por isso, ainda bem que fez uma pergunta de futebol, porque assim dá a oportunidade de explicar um pouco o que era o objetivo da alteração e o objetivo quando nós sentimos que o adversário arrisca muito, e quando arrisca muito para nos pressionar de tal maneira, nós temos de saber que há situações em que os nossos avançados e os nossos defesas ficam em situações de um contra um. A competência, a capacidade e a velocidade do Bruma podem ser fundamentais para ajudar a equipa a ir para o meio-campo ofensivo. [Balanço das 17 jornadas no comando do Benfica] Já estivemos em 1.º lugar, chegámos rápido ao 1.º lugar, saímos do 1.º lugar, vamos chegar ao 1.º lugar."
O 4-1 QUE NÃO CHEGOU, E O 3-2
"[Porque é que a equipa não consegue matar o jogo?] Nós temos uma oportunidade muito boa, que criámos com o Barreiro. Podemos fazer o 4-1, e a sua pergunta hoje seria uma 'vitória segura e tranquila' do Benfica, que vence 4-1 contra uma equipa muito boa, que está a fazer um campeonato muito bom – em casa venceu ou conquistou pontos frente aos três grandes –, que eliminou o FC Porto na Taça de Portugal, e fora de casa é uma equipa que joga com enorme qualidade. E depois sofremos o golo. Acho que nos últimos 10 minutos podíamos – porque foi a mensagem que passámos para os jogadores, de tentar explorar um bocadinho mais a profundidade – procurar um bocadinho mais as costas com os jogadores frescos. Mas o mais importante é olhar para aquilo que foram os 90 minutos e tirar aquilo que foi importante. Tínhamos de vencer, os adeptos foram fantásticos no apoio à equipa e viram que a equipa está unida. E fomos unidos com os adeptos, nos bons momentos, e nos momentos em que tivemos de sofrer. Fomos juntos, e os adeptos apoiaram a equipa na conquista destes três pontos."
O "MUITO BOM" TRABALHO DE PAVLIDIS
"[Pavlidis nos últimos cinco jogos tem sete golos: é a prova de que o problema que tinha era mais mental do que técnico?] Mental, não. É o jogador chegar a uma nova realidade, perceber o Campeonato... Lembre-se disto, e aconteceu com todos. Aconteceu com o Seferovic, aconteceu com o Vinícius, aconteceu com todos os jogadores. A exigência aqui é muito grande, as pessoas esperam muito de nós e nós esperamos muito dos jogadores. Os jogadores, entre eles, também têm uma exigência muito grande. Essa é a frase do Fredrik [Aursnes], e é uma frase fantástica de um jogador que já percebeu muito bem a cultura do Clube. E isso tem de ser uma coisa que todos os que vêm de fora têm de perceber o mais rápido possível. Depois, lembre-se, é o trabalho. O jogador, o Pavlidis, fez sempre um trabalho muito bom. Quer na forma como a equipa defende, na forma como a equipa pressiona, na forma como a equipa condiciona o adversário a sair do guarda-redes. Por vezes, diferentes estratégias, e ele percebe rapidamente as corridas e os movimentos que tem de fazer para defender. Para atacar, foi sempre um jogador com enorme qualidade nos seus movimentos, nas suas assistências, na forma de tabelar e de combinar com os seus colegas. Faltava-lhe o golo, e, neste momento, está a viver um bom momento. O golo traz confiança, mas a confiança, na minha opinião, vem do trabalho sustentado que ele tem desde o início da época."
OS GOLOS SOFRIDOS NAS SAÍDAS POR TRÁS
"[Justificação e por onde crescer taticamente na primeira fase de construção?] Primeiro, é continuar a trabalhar. E, segundo – acho que é importante você tocar nesse ponto –, é nós entendermos o momento do jogo. É fundamental entender o momento do jogo. Perceber como o adversário está. Sentir que, se o adversário dá passos em frente e está a condicionar-nos, nós temos de ser imprevisíveis na nossa construção. E aí, naquele momento, a nossa intenção era tentar provocar uma bola em profundidade, uma bola na frente para segurar, para jogar de apoio, para ir para o corredor contrário. Por isso, aqui, com o resultado seguro de 3-1, nós podíamos ter feito isso dessa maneira. Mas uma equipa grande, com a qualidade dos nossos jogadores, tem de continuar a sair por trás, tem de continuar a jogar bem, porque isso dá-nos segurança no nosso jogo. Agora é perceber, fundamentalmente, o momento do jogo, e o momento do jogo é em função do resultado, em função do tempo que falta, e também da forma como o adversário pode vir para nos pressionar, e deixar situações e posicionamentos na linha defensiva de um contra um."
Texto: Redação
Fotos: Isabel Cutileiro e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 9 de fevereiro de 2025