Reação não compensou entrada em falso

Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, num compromisso em atraso da 13.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional, o Benfica perdeu ante o FC Porto, no Dragão Arena, por 35-29.

Os anfitriões superiorizaram-se no arranque da partida e, aos 5', venciam por 6-0, altura em que Jota González solicitou um time-out. Reorganizadas pelo seu timoneiro, as águias operaram uma grande recuperação, e, aos 12', a margem era de apenas dois golos (7-5).

Face à reação encarnada, a equipa da casa também pediu um desconto de tempo, tendo a contenda enveredado por um ritmo de parada e resposta ao longo dos 10 minutos seguintes (12-10). Porém, a menos de cinco minutos do intervalo, o FC Porto tornou a distanciar-se (15-10).

Ainda assim, os benfiquistas nunca desalentaram e, em nova excelente resposta, reduziram para a diferença mínima. Assim, no regresso aos balneários, o placar indicava o resultado de 16-15.

Os azuis e brancos voltaram a entrar melhor na 2.ª parte, ampliando a sua vantagem (19-15, aos 37'), mas, mais uma vez, o Benfica encurtou para a discrepância tangencial (19-18), aos 40'.

Todavia, o FC Porto levou a melhor nos cinco minutos seguintes (23-19), e, desta feita, as águias não se conseguiram voltar a aproximar com perigo, embora tenham disputado abertamente o duelo durante largos momentos (27-24, aos 51').

Mais eficazes no ataque, os visitados dilataram o desnível no marcador nos instantes finais, vencendo por 35-29.

A próxima partida do Benfica, relativa à 15.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional, está prevista para as 20h00 de segunda-feira, 9 de dezembro, no Pavilhão n.º 2 da Luz, contra o Sporting.

DECLARAÇÕES

Jota González (treinador do Benfica): "Creio que vimos três partes muito distintas durante a partida. Uma inicial em que o adversário conseguiu uma vantagem muito importante, em que nos superou claramente no um contra um, em que perdemos bolas no ataque, em que o seu guarda-redes esteve muito bem e deu opções de contra-ataque. Outra parte do jogo em que mudámos o nosso sistema, para um 7 contra 6. Aí, recuperámos um pouco no jogo, mas, quando estávamos a um golo de diferença, o adversário também usou o seu sistema de 7 contra 6, e isso voltou a marcar a diferença. No final, o jogo complicou-se e não fomos capazes de vencer. Há que ir fazendo as coisas mais claras, cometer menos erros e continuar a trabalhar."