"Vamos jogo a jogo, focados em ganhar"

ANTEVISÃO

Na antevisão ao embate do Benfica com o Atlético de Madrid, referente à 2.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, Álvaro Carreras referiu que o futebol ofensivo desenvolvido por Bruno Lage é uma das armas para contrariar o estilo de jogo dos colchoneros, rivais nesta quarta-feira, 2 de outubro, às 20h00, no Estádio da Luz.

À BTV, em declarações prévias à conferência de Imprensa no Benfica Campus, o lateral-esquerdo do Benfica considerou que as águias vão estar "muito atentas" ao adversário, que privilegia uma "linha de três [na defesa], com dois alas muito rápidos". "Estaremos atentos às transições, ao seu jogo. Estudámo-los vários dias e correrá tudo bem", disse.

A viver a segunda temporada de águia ao peito, Álvaro Carreras, à Sport TV, fez também um balanço positivo da sua evolução e apontou a uma boa performance na Champions. "Um clube grande como o Benfica luta sempre pelos maiores objetivos", sublinhou, com "boas expectativas" para este jogo. "Com 'ganas' de que haja um bom ambiente no estádio, e que seja um jogo muito bonito", desejou o internacional Sub-21 espanhol.

Por norma, o Atlético de Madrid leva o jogo para as características que mais lhe servem. Como é que o Benfica pode explorar as suas forças, transformando o conceito do jogo?

Sabemos que o Atlético é muito ofensivo, mas, pensando em nós, sabemos que podemos jogar pelos corredores, e eu posso estar mais à frente, ou o lateral-esquerdo pode estar mais profundo e conectar entre os jogadores atacantes.

Tem tido muito mais protagonismo nesta época, após uma primeira temporada em que não foi primeira opção. Como se tem sentido no papel de titular? Sente que, finalmente, encontrou o seu espaço na equipa?

Há que estar sempre preparado para as decisões que o treinador toma. Há que continuar a treinar, e no jogo poder demonstrar o que cada um pode acrescentar de positivo à equipa.

O Benfica vem de quatro vitórias consecutivas com o técnico Bruno Lage. O que sentiram que mudou nestes últimos quatro jogos? O que há de diferente? E quais são as transformações que sentem no jogo?

Creio que se pode ver mesmo no terreno de jogo que estamos mais ofensivos, mais profundos, voltámos à cultura do Clube, do que é ser Benfica. Sendo mais ofensivos, vamos marcar mais golos, e é assim que se conseguem os três pontos.

Um dos papéis do novo treinador tem sido unir mais o plantel em relação ao que estava com Roger Schmidt?

Cada um tem a sua filosofia de futebol, mas com o novo treinador estamos a voltar à cultura do Clube, que é jogar profundo e de forma ofensiva, indo diretos ao golo, que é o que nos faz continuar a somar os três pontos e ganhar partidas.

O que é, na sua opinião, um bom desempenho na Liga dos Campeões, para um clube da dimensão do Benfica?

Vamos jogo a jogo. Temos um jogo muito importante amanhã [quarta-feira, 2 de outubro] na Champions, depois temos de voltar ao Campeonato, em que também estamos muito focados. Vamos jogo a jogo, focados em ganhar.

Defronta agora o Atlético de Madrid, uma das melhores equipas de Espanha. Espera que Luis de la Fuente [selecionador de Espanha] esteja atento a este jogo, e sente que são estes jogos que o podem levar para outro patamar na seleção espanhola?

Vejo sempre a seleção como uma recompensa. Estou orgulhoso por poder estar nos Sub-21. Nunca se sabe, mas essa possibilidade está sempre presente.