Pressão e golo: uma relação que cresce a olhos vistos

O último jogo de preparação do Benfica na pré-época 2024/25 arranca às 20h00 de sexta-feira, 2 de agosto, frente ao Fulham, no Estádio Algarve. Oportunidade para as águias darem seguimento ao processo de consolidação futebolística, assente na pressão incessante e numa atração natural pelo golo, como a recente disputa da Eusébio Cup frente ao Feyenoord confirmou.

Os dois últimos encontros realizados, no regresso à Catedral – perante o Brentford e o Feyenoord –, em que se viu um apoio apaixonado dos Benfiquistas à equipa comandada por Roger Schmidt, sustentaram a convicção de um futebol encorpado em termos competitivos. Segue-se o Fulham, competidor na Liga inglesa, como teste às diversas soluções que o técnico encarnado tem ao seu dispor.

Olhando para o que foi o confronto preparatório com o vice-campeão neerlandês, constata-se que o Benfica apresenta a capacidade de pressão sobre o portador da bola como um trunfo para a estação vindoura, olhando sempre para as redes contrárias, como o comprova a média de 3,2 golos por encontro, fruto dos 16 apontados nos cinco desafios.

Ao nível da utilização dos elementos à sua disposição, Roger Schmidt, perante o Brentford e o Feyenoord, optou por dar maior carga competitiva a alguns elementos do plantel. Frente ao emblema inglês, Tomás Araújo, Morato, Aursnes, Florentino e Barreiro alinharam durante 71 minutos. Contra a equipa de Roterdão, Bah e Tomás Araújo evoluíram 65 minutos, Pavlidis esteve 77 minutos em campo, enquanto Florentino e Aursnes permaneceram 85 minutos em jogo.

O guarda-redes Trubin foi totalista nestes dois duelos, e Barreiro fez os 90 minutos ante o oponente oriundo dos Países Baixos. O médio contratado no último defeso foi, aliás, o único jogador de campo a fazer um jogo completo nos cinco particulares disputados.

Nos primeiros três ensaios, contra Farense, Celta de Vigo e Almería, a planificação do treinador Roger Schmidt, recorde-se, contemplara a utilização de equipas totalmente diferentes em cada uma das partes.

Passando a lupa sobre os cinco testes realizados até ao final de julho, Roger Schmidt utilizou 30 jogadores, metade dos quais (15) formados no Clube. Nas primeiras cinco posições do ranking dos jogadores com mais minutos na pré-época, representando os três sectores da equipa, estão Barreiro (296'), Florentino e Aursnes (291'), Tomás Araújo (271') e Pavlidis (257').

Pavlidis tem adquirido robustez como a principal referência ofensiva da equipa: além do envolvimento e da fluidez de jogo que apresenta com as unidades mais adiantadas, marcou golos em todos os jogos efetuados. Foram sete tentos no total de 16 anotados pelas águias no período de preparação, até ao momento. Prestianni (2), Rollheiser (2), Arthur Cabral (2), João Mário (1), Florentino (1) e Beste (1) também fizeram mossa nas redes adversárias.

Entre avançados, médios e defesas, sete jogadores do Benfica contribuíram para os 16 golos rubricados neste período preparatório, quantidade de remates certeiros que perfaz a média de 3,2 tentos por encontro.

No capítulo dos passes para golo, oito elementos associaram as suas ações a um conjunto de momentos impactantes da equipa nos desafios: Beste, Álvaro Carreras, Neres, Aursnes, João Mário, Marcos Leonardo, Tiago Gouveia e João Rego foram autores de assistências.

Se é verdade que o Benfica faz estragos nas defesas contrárias em todos os quartos de jogo, nos dois primeiros, 1'-15' e 16'-30', apresenta maior nível de eficácia: oito golos, quatro em cada um dos períodos.

A diversidade no momento da finalização está bem à vista no facto de oito golos terem sido apontados de pé direito, sete de pé esquerdo e um de cabeça, enquanto sete foram obtidos fora da grande área e nove dentro da mesma.

Após o sexto jogo de preparação na pré-época 2024/25, nesta sexta-feira, 2 de agosto, frente aos ingleses do Fulham, no Troféu do Algarve, o Benfica inicia a competição oficial no domingo, 11 de agosto, às 18h00, deslocando-se ao terreno do Famalicão, em jogo da 1.ª jornada da Liga Betclic.