Tem a palavra o Inferno da Luz

RESUMO DO JOGO

A equipa masculina de hóquei em patins do Benfica perdeu neste domingo, 23 de junho, na casa do FC Porto, por 4-1, no jogo 3 da final do play-off do Campeonato Nacional. As águias estão obrigadas a vencer o próximo clássico para continuar na disputa pelo título.

Aproveitando o fator casa, os azuis e brancos entraram melhor no encontro e, logo aos 3', beneficiaram de um penálti. Gigante na baliza, Pedro Henriques travou a cobrança e a recarga de Gonçalo Alves. Contudo, o guarda-redes do Benfica nada conseguiu fazer para evitar o golo (1-0) de Carlo Di Benedetto, aos 6', na sequência de uma boa jogada coletiva dos anfitriões.

O Benfica respondeu aos 7' com um remate perigoso de Carlos Nicolía e, segundos depois, dispôs de uma soberana oportunidade para empatar. No entanto, Xavi Malián defendeu o penálti marcado por Carlos Nicolía. Aos 9', os encarnados beneficiaram de novo castigo máximo, mas Zé Miranda esbarrou no guardião do FC Porto e atirou à barra na recarga. A diferença entre as duas equipas na eficácia começava a fazer-se notar.

Até ao intervalo, o equilíbrio foi a nota dominante, com Benfica a dispor de duas boas oportunidades, por Zé Miranda (13') e Diogo Rafael (19'), para evitar ir a perder para os balneários.

No início da 2.ª parte, aos 27', o FC Porto acertou no poste por Gonçalo Alves e, aos 31', beneficiou de um livre direto. Uma vez mais, Pedro Henriques defendeu a cobrança de Carlo Di Benedetto, mas, dois minutos volvidos (33'), os anfitriões chegaram ao 2-0 em nova bola parada: num livre direto a punir a 10.ª falta do Benfica, Hélder Nunes balançou as redes.

Aos 36', foi a vez do FC Porto atingir a 10.ª falta, mas, no respetivo livre direto a favor do Benfica, Xavi Malián voltou a superiorizar-se a Carlos Nicolía. Os azuis e brancos voltaram a responder com eficácia e fizeram o 3-1, aos 37', por Rafa.

Na jogada seguinte, Carlos Nicolía reduziu para 3-1 com um remate de longe e, segundos depois, Xavi Malián fez uma grande defesa a evitar o golo de Gonçalo Pinto. Na sequência do lance, o camisola 71 da turma encarnada recebeu cartão azul por travar o contra-ataque do FC Porto e, no respetivo livre direto, Hélder Nunes bisou para fazer o 4-1, numa execução tirada a papel químico do seu primeiro golo.

Até ao apito final, o Benfica tentou tudo para reentrar na discussão do encontro, mas, num filme repetido durante os 50', a reação esbarrou na falta de eficácia.

Na próxima quarta-feira, 26 de junho, o Benfica recebe o FC Porto no Pavilhão Fidelidade, às 18h00, e conta com o forte apoio do público para lutar pela vitória no jogo 4 e forçar a negra. Os sócios têm entrada gratuita neste novo clássico mediante condições de acesso.

DECLARAÇÕES

Nuno Resende (treinador do Benfica): "Num jogo em que as duas equipas se anularam em tanta coisa, o FC Porto acabou por fazer um golo em ataque posicional, e nós também. Depois, fazem um golo numa segunda bola em que acho que há um bocado de desatenção. Acho que esse 3-0 é extremamente penalizador. Também existiu falta de eficácia da nossa parte. Duas grandes penalidades bem marcadas [mas não convertidas], porque por um milímetro a bola está dentro, por um milímetro bate no poste. Eram situações que nos davam confiança, davam igualdade no marcador e um bocadinho de justiça relativamente ao que estava a ser o jogo. As duas equipas anularam-se também nas transições, foi muito difícil ter transições em superioridade com qualidade. Temos de ser mais eficazes. O FC Porto em quatro bolas paradas marca duas, e nós em três não marcamos. Nestes jogos estes pormenores individuais são fundamentais. Está 2-1 na eliminatória e queremos, na quarta-feira [26 de junho, às 18h00, o jogo 4 disputa-se no Pavilhão Fidelidade], marcar viagem para o Porto, para vir aqui decidir o título e estar na luta até à última. É esse o objetivo."