Benfica HP League voltou a fazer a diferença 

Terminou na quarta-feira, 1 de maio, no Benfica Campus, a 17.ª edição da Benfica HP League, prova que visa proporcionar um estímulo competitivo diferenciado aos jovens atletas do Clube, concretamente nos escalões de Traquinas, Benjamins e Infantis Sub-12.

O último dia da competição – disputada ao longo da temporada entre o campo dos Pupilos do Exército e o Estádio Universitário –, realizado, a par da cerimónia de encerramento, no Benfica Campus, onde os atletas percecionaram a realidade do Benfica, contou com a presença dos encarregados de educação, quer durante os jogos, como no decurso da entrega dos prémios.

Estes, os prémios, foram entregues por atletas da formação do Benfica dos escalões mais elevados e que, alguns deles, deram o nome às equipas participantes no torneio, casos de João Tomé, Diogo Prioste, Hugo Félix, Pedro Souza, Ivan Lima, João Veloso e Diogo Ferreira.

Além da vertente competitiva – decorrente da realização de 164 jogos, nos quais foram apontados 1658 golos –, a prova mantém a forte ligação aos patamares mais elevados do Clube, por força, precisamente, da utilização de nomes de jogadores Made In Benfica, que, em cada época, estão nesses patamares, enaltecendo o seu trajeto no Clube.

Pedro Mil Homens, diretor-geral do Benfica Campus, no decurso da cerimónia de encerramento, deixou uma palavra de agradecimento aos encarregados de educação, lembrando o cariz inovador da iniciativa.

"Agradeço aos pais a confiança no Benfica. Quando, lá fora, no estrangeiro, temos de fazer uma apresentação sobre esta competição e damos alguma informação do que é, noto que os ouvidos de quem está a ouvir ou a ler ficam mais atentos. Esta competição tem uma componente de inovação. É um dia especial, esta competição tem 17 anos", reforçou.

O diretor técnico do Futebol de Formação do Clube, Rodrigo Magalhães, aprofundou precisamente os propósitos da competição e o que está subjacente à mesma.

"Temos um histórico e uma evolução ao longo dos tempos, é uma Liga que acaba por se distinguir no mercado nacional. Um fator cada vez mais importante nos dias que correm é a ausência de feedback por parte dos treinadores. Muitas vezes estamos a assistir à Benfica League e há um momento em que os treinadores recolhem ao banco ou ficam inibidos de promover qualquer tipo de feedback [aos atletas] para conseguirmos realçar o grau de autonomia dos nossos jogadores, como seres pensantes. Cada vez mais os jovens têm dificuldade em organizarem-se, em sentir a informação, e na comunicação com o seu par", frisou.

A classificação final, em Infantis Sub-12, ditou a vitória da equipa Gonçalo Guedes (preto), seguindo-se as equipas Samuel Soares (cinza), António Silva (branco) e João Neves (vermelho). Daniel Barreiras foi considerado o melhor guarda-redes e Francisco Cunha, além de ter sido o goleador da competição, recebeu o prémio de melhor jogador.

Nos Benjamins, venceu a equipa Florentino Luís (vermelho), que superou as equipas Rafael Rodrigues (preto), Hugo Félix (cinza) e Henrique Pereira (branco). O melhor guarda-redes foi Manuel Diogo e Tiago Monteiro recebeu o de melhor jogador. Gonçalo Santos terminou como o melhor marcador.

No escalão de Traquinas, a vitória sorriu à equipa Diogo Prioste (vermelho). As equipas André Gomes (amarelo), João Veloso (cinza), João Tomé (preto) e Rafael Luís (branco) terminaram nas posições seguintes. Lucas Lopes recebeu o prémio de melhor jogador, Isaac Sá o de melhor marcador, enquanto Rafael Tavares ficou com o de melhor guarda-redes.