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Voleibol
Marcel Matz e Ivo Casas anteviram o desafio da 5.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões.
08 janeiro 2024, 19h42
Preparação para a 5.ª jornada da Champions
Naquele que vai ser o seu 50.º jogo de águia ao peito nas competições europeias – somando Challenge e Champions –, Marcel Matz diz esperar um desafio "equilibrado", e recordou as boas prestações dos encarnados nas quatro partidas anteriores da prova.
"Conseguimos sempre fazer um jogo equilibrado. Faltou-nos pouco para vencer os sets. Acho que se conseguirmos eliminar um pouco o nível do ataque bloqueado e conseguir converter algumas transições pode fazer a diferença. Não apenas chegar próximo dos últimos dois pontos, mas trazer o set para o nosso lado. Nem sempre são as mesmas variáveis que definem o jogo. Nestas partidas de Liga dos Campeões, estas equipas estão muito habituadas a jogar este tipo de jogo no fim do set, o que faz com que errem muito pouco, dão poucos pontos aos adversários. É diferente de alguns jogos de campeonato em que ganhamos pontos sem tocar na bola. Temos de ser muito eficientes até ao fim do set", considerou, aos meios de comunicação social.
Ouça Marcel Matz
Ficheiro de áudio não suportado pelo browser.Esta será a quarta vez que o Benfica vai encontrar a formação do Berlin Recycling Volleys, frente à qual nunca conseguiu ganhar. Sobre o que é preciso alterar para mudar o registo, Marcel Matz destacou a importância dos contextos competitivos a que os jogadores das duas equipas, que "não dependem de um atleta só", estão sujeitos.
"Individualmente, a maioria dos nossos jogadores poderiam estar inseridos no contexto da equipa do Berlin. São jogadores que se equivalem. Talvez o Berlin tenha a equipa um pouco mais no auge da carreira, com vários jogadores a jogarem pelas suas seleções, algumas delas as principais do cenário mundial. Ou seja, além de um campeonato alemão, que não sendo top é um pouco mais forte do que o português, ou até mesmo igual, estes jogadores [do Berlin] participam no verão em provas de seleções, o que lhes confere uma bagagem diferente, coisa em que os nossos não participam", explicou.
O facto de a formação germânica ainda estar na luta pelo apuramento para a próxima fase é algo que lhe pode dar mais "energia", mas, ao mesmo tempo, mais "responsabilidade", algo que as águias podem aproveitar: "Não temos tanto essa responsabilidade e queremos muito fazer um bom jogo. De certeza que o Pavilhão n.º 2 vai estar lotado – desafio antes do da equipa de futebol, frente ao SC Braga. Vamos trabalhar para tentar alcançar uma vitória nesta 5.ª jornada da Liga dos Campeões."
Por falar no ambiente que se vai fazer sentir na Luz, Marcel Matz afirma que este é daqueles jogos "bonitos para quem quer ver". "As pessoas gostam, mesmo com a sua equipa em desvantagem, destes jogos de voleibol, pois sentem que é um nível alto. São interessantes de se ver. Espero que os adeptos venham para nos ajudar a sermos um pouco melhores", apelou.
Com 49 jogos realizados nas competições europeias, este será o 50.º desafio europeu do treinador que chegou ao Benfica em 2018. Tratando-se de provas diferentes das nacionais, Marcel Matz sente que servem para "aprender".
"Dão-nos um caminho diferente das competições internas. Em termos de resultados, têm um registo mais negativo do que positivo, mas todos gostam de as jogar, dão motivação. Todos os jogadores valorizam a competição. É importante estar a jogar este tipo de provas. Para nos manter no nível alto em Portugal, não apenas pelo investimento e qualidade, mas também pela rotina que temos durante a época", observou.
Também Ivo Casas lançou um olhar ao encontro de quarta-feira. O líbero alertou para o facto de a equipa alemã ainda "está na luta pela qualificação": "Vão querer ganhar o jogo e tentar os três pontos."
No que toca à missão do Benfica, o voleibolista diz que as águias vão "tentar fazer-lhes a vida negra". "Vamos tentar fazer que não seja assim tão fácil para eles. Tentar ganhar o jogo. Esperamos algumas dificuldades, o Berlin conseguiu ganhar ao Halkbank, o que não era o esperado, mas é prova de que está a fazer uma grande campanha e de que tem uma grande equipa. Esperamos um Berlin difícil, mas eles também esperam um Benfica difícil", garantiu.
Com uma grande exibição no jogo da 1.ª volta, na Alemanha, os encarnados viram os sets serem perdidos "nos detalhes". Agora é tentar que o set "caia" para o lado oposto, ou seja, o do Benfica. "Nos momentos decisivos acertar melhor o discernimento na decisão, naquele bocadinho de final de set. Decisões mais acertadas, mais tranquilidade, se calhar vai passar por aí", explicou.
Sendo um desafio de um calibre raro de encontrar no Campeonato português, Ivo Casas considerou que estes são os jogos que fazem "a equipa crescer". "Faz-nos jogar a um nível que não é a realidade do nosso campeonato, infelizmente. Temos de nos transcender sempre e jogar um bocadinho além das nossas limitações para nos batermos de igual para igual com alguns dos melhores jogadores de voleibol do mundo. Saímos todos com mais experiência desta competição, mas ainda não acabou. Ainda temos dois jogos para provar que podemos causar alguma dificuldade, ou até ganhar um jogo", detalhou.
Ouça Ivo Casas
Jogar em casa, com o apoio dos Benfiquistas, é algo que "influência muito" o desempenho dos tetracampeões nacionais em campo. "O conforto e o apoio dos adeptos na nossa casa eleva-nos um bocadinho e faz com que as diferenças entre equipas se esbatam um bocadinho mais. Sabemos que, à partida, não somos favoritos, mas com o decorrer do jogo, com o calor que os adeptos nos dão, esbate-se um pouco essas diferenças, e se calhar até nos pode aproximar mais de conseguir ganhar o jogo por causa deles. Sem dúvida que jogar em casa é muito melhor", garantiu o líbero.
À imagem de Marcel Matz, este será também um desafio de número redondo para Ivo Casas, que irá realizar o seu 80.º jogo europeu ao serviço do Benfica, continuando a ser o jogador encarnado com mais jogos na Europa, à frente de nomes como André Lopes e Hugo Gaspar.
"É ótimo. É um sinal de longevidade no clube, que me tenho conseguido manter o meu lugar. É um indicador de que o Clube está satisfeito com o meu trabalho. Se continuar desta forma ainda terei mais uns jogos e esta marca não será a marca final nas competições europeias", vincou.
Texto: Redação
Fotos: Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024