Roger Schmidt: "Estou feliz com a prestação e atitude"

PÓS-JOGO

Na zona de entrevistas rápidas e em conferência de Imprensa, Roger Schmidt admitiu a sua felicidade pela vitória, por 0-1, contra o Estoril. O encontro, relativo à 8.ª ronda da Liga Betclic, disputou-se na noite deste sábado, 7 de outubro, no Estádio António Coimbra da Mota.

O treinador enalteceu a qualidade e exigência do adversário, mas vincou igualmente que a conquista dos três pontos foi merecida. E rejeitou também preocupação por os seus comandados terem marcado apenas no tempo de compensação.

Roger Schmidt relevou ainda a importância de vencer antes da pausa para as seleções e abordou as alterações no onze inicial e o facto de apenas ter feito substituições nos últimos 20 minutos de jogo.

TRIUNFO SUADO

"Estou muito feliz porque vencemos. Foi um jogo muito difícil, podíamos ter facilitado se tivéssemos marcado, tivemos alguns momentos muito bons na primeira parte. Se não aproveitarmos as oportunidades no início ou a meio do jogo, temos de permanecer calmos, ter paciência, acreditar até ao fim e marcar. Foi o que fizemos hoje. O Estoril é muito melhor do que o espelhado pela sua posição na classificação, mostrou-o hoje. O plantel é bom, têm muitos jogadores muito bons, são muito bons no contra-ataque com os alas, os extremos e os avançados. São muito disciplinados taticamente, o treinador está a fazer um trabalho muito bom. Não nos deram muito espaço. Foram sempre muito perigosos quando ganharam bolas com os jogadores rápidos na frente. Fomos desafiados a defender muitos contra-ataques. Também podiam ter marcado, tiveram momentos, os nossos defesas-centrais tiveram de resolver algumas situações muito complicadas. Temos sempre de ter cuidado para não encontrarem o momento para o seu golo. No final, marcámos no tempo de compensação, mas isso também é futebol. Estou muito feliz por a minha equipa ter sido capaz de resolver este desafio hoje. Foi difícil, mas, no final, vencemos. Não interessa como o fizemos, e merecemos vencer."

SENTIMENTO TRANQUILO

"Não estou preocupado. Na época passada também tivemos jogos assim e temos de ganhar. Não é possível dominar os 90 minutos dos 34 jogos da época [no Campeonato]. Tenho muito respeito por todos os jogos, especialmente fora. Eles estão em último na tabela, mas jogaram como se pudessem jogar futebol internacional. Fiquei impressionado com a prestação deles. Somos o Benfica, mas isso não quer dizer que ganhamos 5-0 e eles não têm hipóteses de fazer nada. É por isso que não estou preocupado. Estou feliz por sermos capazes de ganhar este tipo de jogos."

VITÓRIA EM BOA HORA

"É bom ganhar o último jogo antes da pausa para as seleções, porque temos de viver duas semanas com este resultado. Era importante ganhar por causa da nossa situação na Liga. Perdemos o primeiro jogo, ganhámos sete jogos seguidos, isso era importante, e, agora, temos de usar esta confiança e este sucesso para evoluir, porque ainda há potencial."

MUDANÇAS NO ONZE INICIAL

"Não posso explicar todas as alterações. Às vezes, temos de mudar. Três jogadores estavam lesionados: Alex Bah, Ángel Di María e Orkun Kökcü. Por causa disso, tive de mudar jogadores, e por algumas outras razões. Tivemos algumas mudanças, mas todos os jogadores deram o seu melhor. Podíamos ter feito coisas melhores, na primeira parte perdemos demasiadas bolas desnecessariamente, demasiados erros onde os convidámos a contra-atacar, mas estou feliz com a prestação e a atitude dos jogadores."

SUBSTITUIÇÕES A PARTIR DOS 69 MINUTOS

"Foi a minha decisão. Tenho de encontrar a altura certa. Estávamos bem no jogo, não havia necessidade. O Casper [Tengstedt] esteve bem, esteve disponível na profundidade, teve momentos muito bons no ataque. Infelizmente, não marcou, mas queria deixá-lo um pouco mais tempo em campo. Sentia que os jogadores ainda estavam perigosos, continuavam a acreditar, estavam organizados a defender os contra-ataques. No final, precisávamos de jogadores frescos. Os jogadores que entraram estiveram bem, deram-nos nova energia. O Petar [Musa] também fez parte do golo, deu a assistência ao António. Foi a abordagem certa."