Mereciam muito mais

RESUMO DO JOGO

A equipa de futsal do Benfica perdeu nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, com o Braga, por 3-4, em jogo da 16.ª jornada da Liga Placard. Uma partida em que os encarnados fizeram de tudo para sair com um desfecho vitorioso, mas a menor eficácia acabou por ser penalizadora. 

Grande moldura humana no Pavilhão Fidelidade para ver o encontro de líderes da Liga Placard. Para iniciar a partida com o Braga, Pulpis escalou Léo Gugiel, Gonçalo Sobral, Bruno Cintra, Arthur e Jacaré.

Primeira parte frenética na Luz, com as duas equipas a aplicarem imensa pressão no portador da bola. Os primeiros minutos foram de muita intensidade, mas sem oportunidades, até que aos 6' apareceu o primeiro golo do jogo.

Rocha, em ação individual, galgou metros com a bola controlada e assistiu, mais em força que em jeito, Diego Nunes, que encostou para o 1-0. Contudo, ainda os adeptos encarnados voltavam a sentar-se nas cadeiras, já o Braga empatava, por intermédio de Robinho.

O golo sofrido não tirou o ânimo aos benfiquistas, que começaram a apertar o cerco da baliza minhota e, com dez minutos decorridos, já deviam a si próprios um resultado diferente.

Não marcou o Benfica, marcaram os visitantes. O ex-benfiquista Fábio Cecílio colocou os bracarenses a vencer por 1-2 aos 14'.

Mandões no jogo, os benfiquistas foram atrás do resultado, e já depois de um remate fortíssimo de Diego Nunes, que obrigou Deivid a defender para canto, os encarnados empataram. Jacaré, no sítio certo, encostou para o 2-2, estavam decorridos 17 minutos.

Apesar das tentativas de ambas as equipas, o resultado não sofreu alterações até ao intervalo.

No segundo tempo a toada manteve-se e o Benfica continuou a ser a equipa mais perigosa na quadra. Aos 25' por duas vezes, a equipa da casa esteve perto do 3-2, mas nem Jacaré (atirou por cima), nem Bruno Coelho (rematou para defesa de Deivid) conseguiram marcar golo.

O guarda-redes do Braga foi o herói dos bracarenses e continuou a parar várias investidas benfiquistas. E foi na melhor oportunidade dos bracarenses que finalmente se desbloqueou o empate. De um livre, à entrada da área benfiquista, a favor dos visitantes (que esbarrou em Afonso Jesus), os encarnados saíram num rápido contra-ataque e Gonçalo Sobral rematou rente ao poste, sem hipótese para Deivid. Estava feito o 3-2, aos 30' de jogo, com inteira justiça, diga-se.

A perderem, os visitantes não desistiram, tiveram momentaneamente mais bola, e empataram quatro minutos depois. Robinho, com alguma sorte à mistura (a bola bateu em Léo Gugiel e entrou na baliza), bisou no encontro e igualou a contenda a três golos.

A sorte que o ex-benfiquista teve, faltou a Bruno Coelho, que a 33 segundos do fim, não viu a bola rolar para dentro da baliza depois da defesa do guarda-redes adversário. O azar estava à porta, e no tudo por tudo encarnado, o Braga marcou em contra-ataque por Fábio Cecílio, a cinco segundos do final da partida.

Um duro golpe para os benfiquistas, que perderam, por 3-4, mas que bem podem agarrar-se ao apoio fantástico que tiveram no fim (e em toda a partida), demonstrativo da confiança que os adeptos têm na equipa.

O Benfica vira agora as atenções para a Taça de Portugal. Os encarnados defrontam fora de casa o Candoso, no dia 25 de fevereiro, numa partida dos oitavos de final da competição.

DECLARAÇÕES

Pulpis (treinador do Benfica): "No final, isto é futsal, ganhou quem mais golos marcou. Sobretudo na segunda parte tivemos inúmeras ocasiões de golo. Por momentos, foi uma avalancha ofensiva, mas não conseguimos marcar. Os primeiros minutos foram incríveis, bem como os últimos, no que respeita a ocasiões. Na segunda parte, eles tiveram três, quatro remates e fizeram dois golos."