Conteúdo Exclusivo para Contas SL Benfica
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
Futebol Formação
Modalidades
Atividades
Serviços
Eventos
Fãs
Imprensa e Acreditação
Em Destaque
Equipamentos
Moda
Papelaria e Ofertas
Garrafeira
Coleções
Novos Sócios
Família
Mais Vantagens
Corporate Club
Eventos
Merchandising
Mais Vantagens
Licenciamento
Patrocínios
Casas do Benfica
Fundação Benfica
Clube
SAD
Instalações
Eco Benfica
Imprensa e Acreditação
Encomenda
Compra Segura
Futebol Feminino
Benfica Campus
Formar à Benfica
Centros de Formação e Treino
Andebol
Voleibol
Basquetebol
Futsal
Hóquei em Patins
Escolas
Desportos de Combate
Bilhar
Natação
Polo Aquático
Ténis Mesa
Triatlo
Apoios Institucionais
Pesca Desportiva
Aniversários
Benfica Seguros
Jornal "O Benfica"
Corrida Benfica
Homem
Acessórios
Informática e Som
Brinquedos e Jogos
Acessórios de casa
Desporto e Lazer
Sugestões
Colheita
Reserva
Executive Seats
Espaços
Casas Benfica 2.0
Contactos
História
Prestação de Contas
Participações em Sociedades Abertas
Ofertas Públicas
Admissão à Negociação de Valores Mobiliários/Ficha
Museu Benfica Cosme Damião
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
O Benfica foi afastado da Taça de Portugal, após derrota, já nas grandes penalidades, com o SC Braga.
09 fevereiro 2023, 23h50
Gonçalo Guedes marcou e sofreu uma grande penalidade clara... ignorada!
Com várias janelas competitivas a abrirem-se de par em par, com os jogos a sucederem-se em catadupa, o Benfica viajou até ao Minho ciente da responsabilidade e da dificuldade da missão. Roger Schmidt avisara na antevisão e, do outro lado, Artur Jorge vincara-o também.
Atitude máxima dos encarnados, perante um SC Braga que já nesta época tinha conseguido fazer o que ninguém conseguira na Liga Bwin, derrotar o Benfica, mas numa outra história e contexto. Jogo de "mata-mata", a eliminar, portanto, com os dois intervenientes à procura de carimbarem o desejado passaporte para as meias-finais da prova-rainha e com os olhos postos no bonito Jamor.
Estádio Municipal de Braga com uma boa moldura humana, com a Família Benfiquista (que orgulho!) a fazer-se ouvir do princípio ao fim em apoio à equipa.
Antes do apito inicial de Tiago Martins, nota para o minuto de silêncio em memória das vítimas dos sismos na Turquia e Síria.
E foi com o mesmo onze que alinhara perante o Casa Pia que o Glorioso se apresentou nas quatro linhas. Odysseas, Bah, António Silva, Otamendi, Grimaldo, Florentino, Chiquinho, Aursnes, João Mário, Neres e Guedes foram os eleitos por Roger Schmidt, e cedo se percebeu a toada...
O Benfica pegou no jogo e Aursnes, aos 6', deu o mote! Com espaço, incursão para o centro e remate à figura de Matheus. A resposta veio quatro minutos volvidos, com Otamendi, corajoso, a desviar um remate intencional de Niakaté.
E não foi preciso esperar muito para se festejar no Minho! Minuto 15, canto cobrado à direita, à maneira curta, cruzamento de Neres e, ao segundo poste, Gonçalo Guedes aguentou a pressão, subiu mais alto e voou de cabeça para o 0-1.
O Benfica colocou-se em vantagem com justiça e tranquilidade e bem que poderia ter dilatado a vantagem... Aos 19', falta claríssima de Tormena sobre Gonçalo Guedes na grande área. O avançado foi tocado por trás, no pé esquerdo, mas nem Tiago Martins, nem o VAR intervieram. Erro muito grave, com influência!
Em cima da meia hora o jogo mudou! Bah cometeu falta sobre Pizzi e foi admoestado com o cartão amarelo. Aqui, o VAR Fábio Melo já funcionou e, após as imagens, Tiago Martins reverteu a decisão e expulsou o defesa dinamarquês. A partir dos 31' o Benfica viu-se a jogar em inferioridade numérica... e começou aqui um verdadeiro hino à resiliência!
Reação imediata de Roger Schmidt, a sacrificar Gonçalo Guedes e a lançar Gilberto. Os encarnados reorganizavam-se, mas sofreram o empate! Canto cobrado na esquerda por André Horta, aos 36', e, após desvio de Tormena, Al Musrati surgiu solto para encostar para a igualdade (1-1).
Já perto do intervalo, António Silva e Aursnes primeiro, na sequência de um canto, e Chiquinho, com um remate de meia distância, colocaram Matheus em sentido.
Filme do jogo
Ver mais ›
Reatar com duas alterações no xadrez encarnado, com Gonçalo Ramos e Morato a entrarem em campo para as saídas de Neres e Florentino. Mudança nos rostos e na estratégia também, com uma linha de três centrais, com a equipa a adaptar-se ao que o jogo pedia.
Longe de ser dominador, apesar de ter mais um em campo, o SC Braga tentou a sorte através de Racic (que aos 55' cometeu uma falta rude sobre Aursnes, mas viu apenas um cartão amarelo...), André Horta e Bruma. Tudo resolvido sem sobressaltos!
Com um Benfica de fato-macaco vestido, atitude máxima, espírito de entreajuda e empenho, Aursnes, aos 69', na sequência de uma jogada do coletivo, rematou rasteiro e cruzado, mas o esférico saiu ao lado.
Depois foi momento de Odysseas brilhar, dizendo um "não" muito claro, em dois momentos distintos, aos irmãos Horta (73' e 77'). Antes do apito final, Gonçalo Ramos, após cruzamento de João Mário, cabeceou para fora, e Banza, em posição muito duvidosa e não assinalada, levou a bola a embater no ferro.
Com 1-1 após os 90 minutos regulamentares, seguiram-se mais 30 minutos no prolongamento. E mais uma mexida estratégica no xadrez encarnado, com Rafa a ser lançado no jogo, na tentativa de trazer velocidade e frescura.
Com o desgaste a vir ao de cima, e com o árbitro com um critério disruptivo e incompreensível, o desafio tornou-se mais quezilento, com muitas faltas, cartões e pouco futebol. Partida amarrada, sem grandes oportunidades e mais uma expulsão, com Morato a receber o segundo amarelo e a ter de abandonar o jogo aos 120'...
O Benfica viu-se assim a jogar com 9 (!)... e Chiquinho deu lugar a Lucas Veríssimo para os instantes finais.
Sem qualquer alteração no marcador, seguiram-se então as grandes penalidades. Aí, os arsenalistas foram cem por cento eficazes. João Mário, Otamendi, António Silva e Grimaldo marcaram para o Benfica, mas, pelo meio, Aursnes permitiu a defesa de Matheus. Inglório!
Com um 5-4 final no desempate por penáltis (1-1 nos 120 minutos), o Benfica despede-se da edição 2022/23 da Taça de Portugal. Um adeus inesperado, ingrato e provocado. Face ao que produziu, ao que trabalhou, ao que lhe foi permitido fazer antes de ser condicionado por uma arbitragem com dualidade de critérios e erros graves, e por, acima de tudo, saber sempre ser equipa e ser Benfica... o Glorioso merecia outro desfecho!
Cabeça erguida, orgulho, pois "lutámos por esta Taça até nos terem deixado lutar por ela", atirou taxativamente o Presidente Rui Costa no final do jogo.
As atenções centram-se agora na reabertura de uma outra janela competitiva, a Liga dos Campeões, com uma viagem na agenda até à Bélgica. Benfica e Club Brugge discutem o jogo relativo à 1.ª mão dos oitavos de final, uma partida com apito inicial às 20h00 de 15 de fevereiro, quarta-feira.
Texto: Sónia Antunes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024