Benfica League: um conceito competitivo diferenciador

REPORTAGEM BTV

O Campo dos Pupilos do Exército recebeu a 1.ª jornada de mais uma edição da Benfica League, prova organizada pelo Sport Lisboa e Benfica para os escalões de Traquinas, Benjamins e Infantis.

Um momento em que, mais do que os resultados, o importante é apresentar um contexto competitivo diferenciador, com a particularidade de todas as equipas terem nomes de jogadores formados no Benfica Campus e que hoje alinham nas equipas A e B. Assim, nos Infantis competem as equipas António Silva, Florentino, Diogo Gonçalves e Gonçalo Ramos; nos Benjamins as formações Henrique Pereira, Rafael Rodrigues, Martim Neto e Samuel Soares; e nos Traquinas os conjuntos Diogo Prioste, João Tomé, Luís Semedo, Paulo Bernardo e João Neves.

Todos os jogos são de futebol de 7, com a duração de 45 minutos, divididos em três partes com 15 minutos, e cada jogador tem de alinhar, pelo menos, 25 minutos.

Pedro Torrado, subcoordenador de futebol de 7 e de 9, explicou o porquê destas regras e os propósitos. "Conseguimos ter aqui equipas homogéneas e os jogadores andam constantemente em superação, que é o que pretendemos", explicou, em declarações à BTV.

Apesar de a vitória não ser o objetivo primordial, os encontros têm de ficar decididos e as regras são claras: a equipa vencedora de cada parte ganha 1 ponto. Se a parte terminar empatada, nenhuma das equipas pontua, sendo que todos os jogos terminam com uma série de cinco penáltis.

Ricardo Mendonça, treinador dos Traquinas A, revelou o que pretende aportar aos jovens que orienta nesta edição da Benfica League.

"Dar um contexto competitivo diferente às crianças, jogando com os escalões de Traquinas A e B misturados. É um estímulo diferente de competitividade", sublinhou.

Outra das particularidades desta competição é a ausência de feedback por parte dos treinadores em determinados momentos da partida. Assim, fomenta-se a autonomia dos futebolistas, como explicou Ricardo Janela, treinador adjunto dos Sub-12.

"Tentamos dar o máximo de autonomia possível para procurarem soluções diferentes sem a ajuda do treinador", destacou.