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Futebol
Treinador deixou reparos à arbitragem no jogo do Benfica que terminou com um empate frente ao Vizela na 26.ª jornada da Liga Bwin.
11 março 2022, 23h44
Nélson Veríssimo
Teve de tudo este Benfica-Vizela que abriu a 26.ª jornada da Liga Bwin. Jogo com muitas paragens e decisões controversas e inexplicáveis. As águias, a jogar com dez após expulsão de Taarabt no início do desafio, ficaram em desvantagem no segundo tempo, igualaram a partida através do jovem avançado Henrique Araújo (entrou aos 74' para substituir Morato), que se estreou a marcar pela Equipa A do Benfica, e tiveram oportunidades para vencer. Em conferência de Imprensa, e, antes, na zona de entrevistas rápidas, Nélson Veríssimo analisou a partida e deixou reparos à arbitragem e ao VAR.
"Desde a nossa entrada, há erros que acontecem, e os árbitros no decorrer do jogo podem não ver alguns lances, mas foi por isso que introduzimos o VAR. De algumas situações, para mim, é difícil entender como é que ao minuto 72 [mão de Offori na bola] não é assinalado penálti a nosso favor. Podíamos nem o ter marcado, mas como é que não se vê aquele lance tão óbvio? Podemos falar do minuto 88, de uma falta sobre o Rafa, podia ter sido aplicado o mesmo critério que foi aplicado à expulsão do Adel. No meio disto tudo, a pergunta é: o VAR é para quê? Não percebo. Isto, a juntar a outras situações de difícil entendimento, faz-nos ver que alguma coisa não está certa. Ainda assim, a jogar com menos um, e com as dificuldades a isso inerentes, a nossa equipa criou situações para sair daqui com outro resultado. Nos momentos de transição, o Vizela também teve uma ou outra situação, mas o guarda-redes do Vizela ter sido considerado o melhor em campo traduz o que foi o jogo. Frustrados com o resultado, satisfeitos com a resposta que a equipa deu, alavancada pelo apoio do público. Agora temos de recuperar os jogadores, porque na terça-feira temos um grande jogo [Ajax-Benfica]."
"Eu não sei por que está acontecer. Sei que acontece e é visível. Não nos estamos a desculpar com nada, sabemos dos nossos objetivos, do Campeonato que estamos a fazer e o que ainda temos a fazer. No minuto 72 o penálti é tão óbvio que se torna difícil não falar perante estas situações. Se o VAR existe para ajudar na tomada de decisão do árbitro, que é natural que em alguns momentos não veja, é difícil de entender e explicar como é que estas coisas não são analisadas. Acontece, é óbvio, e com a ajuda do VAR não podia acontecer. O Presidente [Rui Costa] já falou nisso, eu já abordei noutras conferências algumas questões em que nos sentimos prejudicados, mas porque são situações objetivas. Hoje, o minuto 72 é objetivo. Podíamos não ter marcado o penálti, mas era falta e penálti. E podem até achar o contrário, mas queria que me explicassem por que não o é."
"Quero uma vez mais reforçar que não estamos aqui a encontrar desculpas para o que não conseguimos fazer. A expulsão do Adel é, na minha opinião, correta, tivemos de correr mais porque estávamos com menos um jogador, mérito à equipa e ao público porque empurraram a equipa para a frente. Tivemos situações para sair com outro resultado, sofremos golo e reagimos, mas no nosso entendimento, objetivamente, as situações de arbitragem podiam ter sido decididas de outra forma."
"O tempo adicional mínimo, por mim, pode ter 20 minutos. Não posso criticar, porque cada treinador adota as estratégias que entende, e isto não é uma crítica ao que foi a postura do Vizela. Nós sabemos que ao terceiro jogo, se o treinador nos jogos anteriores não tem duas vitórias, está a lutar pela manutenção do seu lugar. Nesses momentos é natural que possam ser usadas estratégias para quebrar o ritmo de jogo e haja paragens. Não é uma crítica. No final, o árbitro é que sabe quanto tempo quer dar de tempo adicional mínimo. Hoje deu oito minutos, na minha opinião podia ter sido mais tempo. Não é uma crítica ao Vizela, nem aos treinadores que o fazem, mas cabe ao árbitro, equipa de arbitragem, perceber que tempo tem de dar."
"A justiça do resultado está no próprio resultado. O Vizela fez um golo, nós fizemos um e o resultado ficou fechado. A verdade é que criámos oportunidades mais que suficientes para sair daqui com outro resultado. Jogo difícil para nós, que logo no início tivemos uma expulsão, muito desgaste dos nossos jogadores, que tiveram de correr por onze, mas salientar que a equipa, mesmo com menos um, nunca abdicou do jogo. Tivemos momentos em que jogámos com as linhas mais próximas, não tão pressionantes à frente pelo facto de estarmos a jogar com menos um. O público contribuiu muito para galvanizar e empurrar a equipa. Corremos alguns riscos ao dotarmos a equipa com jogadores mais vocacionados para aquilo que foi o processo ofensivo. Tivemos o momento em que sofremos o golo, a equipa soube reagir, foi mais agressiva na chegada às zonas de finalização, portanto, estamos frustrados com o resultado, mas a resposta da equipa, e os riscos que corremos ao posicionar jogadores de cariz mais ofensivo e ao expormos a equipa nos momentos de transição defensivos, é de valorizar. A postura do público também contribuiu muito para isso, e dar também os parabéns ao Vizela pelo jogo que fez."
Texto: Rafaela Certã Alves
Fotos: João Paulo Trindade e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024