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Futebol
Treinador do Benfica fez a antevisão ao Benfica-Ajax da 1.ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, pedindo "consistência e solidez" à equipa.
22 fevereiro 2022, 15h09
Nélson Veríssimo
O embate será "difícil", como reconheceu o treinador do Benfica, Nélson Veríssimo, mas a ambição do grupo de trabalho em seguir na prova está viva. O empate na última jornada da Liga Bwin, frente ao Boavista (2-2), também exibiu aspetos "positivos" que têm de ser transpostos para o duelo com a formação neerlandesa, como deu conta. "É preciso um Benfica a dar continuidade aos primeiros 60 minutos do Bessa, prolongar isso para os 90 minutos, frente a uma das melhores equipas da Europa neste momento", atirou.
É a sua estreia como treinador principal na Liga dos Campeões, como se sente? Um bom resultado contra o Ajax tem um peso maior tendo em conta os últimos resultados?
Será uma estreia como treinador principal na Liga dos Campeões, num jogo e competição importante. Será um jogo diferente e o principal é que é um jogo importante para a equipa. Não há maior motivação que essa, participar num jogo com esta envergadura. O Ajax é uma das melhores equipas da Europa atualmente, não sofre muitos golos e marca muitos. Há pontos fortes na equipa do Ajax, mas também fragilidades que podemos explorar. Será difícil! Estamos muito motivados para o jogo, será um bom teste para nós.
"Não há maior motivação que participar num jogo com esta envergadura. Será difícil e um bom teste para nós"
Nélson Veríssimo
Chegou para ser uma solução, mas neste momento sente-se parte da solução ou parte do problema?
Quando sentir que sou parte do problema não tenho outro caminho senão colocar o meu lugar à disposição. Mas não sinto nada disso! Sinto que sou parte da solução. Sabemos muito bem o que andamos a fazer, o potencial da equipa, o rumo que queremos para ela. Essas questões são colocadas em função dos resultados da equipa. No último jogo, tivemos 60 minutos muito positivos, nos últimos 30 não estivemos nada bem. Essa análise já foi feita com os jogadores, eles sabem exatamente o que deveríamos ter feito e não fizemos, a capacidade que deveríamos ter demonstrado, mas esse é o discurso que deve ser feito internamente. E foi feito! Tendo em conta esse jogo, temos de pegar em muitas coisas positivas no processo ofensivo e transportar para este jogo. Reconhecer que defensivamente temos de ser muito mais consistentes do que temos sido. Acredito que é isso que vá acontecer.
Emocionalmente e fisicamente o Benfica é uma equipa capaz de fazer frente ao Ajax na Liga dos Campeões?
Sim, claro que sim. A questão emocional tem a ver com os resultados, fisicamente é uma questão que não percebemos porque é colocada. Em alguns jogos não temos conseguido dominar, mas a questão não é física, mas de gerir os momentos do jogo e roubar a iniciativa ao adversário tendo posse de bola. É uma das questões que tem de ser melhorada. O jogo com o Ajax tem características completamente diferentes, o que vai entrar é a competência, qualidade da nossa equipa, dos nossos jogadores, e a forma como se prepararam. Temos de nos agarrar a isso.
"No último jogo [frente ao Boavista], tivemos 60 minutos muito positivos, nos últimos 30 minutos não estivemos nada bem. Os jogadores sabem exatamente o que deveríamos ter feito e não fizemos, a capacidade que deveríamos ter demonstrado, mas esse discurso deve ser feito internamente"
Há vários jogadores em risco de suspensão, como se prepara a equipa atendendo a isso? Como se para uma equipa com tanto poderio ofensivo? Vai alterar a forma de jogar do Benfica?
Sabemos que temos jogadores em risco de não fazer a segunda mão, mas isso não interferiu em nada na preparação do jogo. Reconhecemos o poderio ofensivo do Ajax, identificámos as dinâmicas e delineámos as estratégias para superar esse poderio. Também temos de nos focar no que podemos, devemos e vamos fazer com bola. Reconhecemos haver potencial defensivo, que a equipa sofre poucos golos. Mas há determinadas dinâmicas que podemos explorar.
Um bom resultado na primeira mão, até porque o Estádio da Luz poderá ter cerca de 50 mil espectadores, poderá ser o renascer do Benfica?
É importante a forte adesão do público, é um apoio extra que contamos sentir. A equipa alavancada por esse apoio transforma-se. Um jogo desta dimensão, com um resultado positivo, dá sempre um conforto à equipa. Acreditamos que temos capacidade e qualidade para colocar problemas ao Ajax. Para ganhar e passar esta eliminatória. Vamos olhar para o percurso do Ajax e é uma das três equipas que fez o pleno de vitórias. O ponto de partida é reconhecer qualidade ao adversário, depois é desmontar um e outro processo, colocando as nossas ideias. Temos de acreditar na qualidade dos nossos jogadores e da nossa equipa.
"É importante a forte adesão do público, é um apoio extra que contamos sentir. A equipa alavancada por esse apoio transforma-se"
Olhando para o momento das equipas atribui o favoritismo ao Benfica ou ao Ajax?
É 50/50, é dito genuinamente e não estou aqui com bazófias. As equipas têm qualidade, já demonstrámos em muitos jogos, não com a consistência que pretendemos. Mas o jogo de amanhã tem características diferentes e divido esse favoritismo.
Sentiu o grupo mais moralizado pelo jogo ser para a Liga dos Campeões?
No dia a dia, trabalho e rotinas, tudo normal, acredito que no subconsciente seja um jogo diferente. Os jogadores sentem isso, na preparação não. São profissionais de alto nível. Sabem que têm de se preparar da mesma forma na Liga dos Campeões ou na Liga. O profissionalismo deles nunca é colocado em causa. Sabemos, e a mensagem passada é que temos de estar com um alto grau de compromisso, muito ativos, ter prazer de ter a bola. Temos de ter o mesmo prazer a defender como a atacar, para recuperarmos a bola, atacarmos e termos as nossas oportunidades. Há momentos do jogo em que não teremos a bola e aí temos de ser sólidos e consistentes.
"Temos de estar com um alto grau de compromisso, muito ativos, ter prazer de ter a bola. Temos de ter o mesmo prazer a defender como a atacar. Ser sólidos e consistentes"
Sendo um homem da formação, olhando para os dois clubes, muito virados para a área nos últimos anos, como caracteriza os dois modelos? Gostava de ver este modelo do Ajax mais replicado no Benfica na equipa principal?
Reconhecemos que o Ajax tem uma orientação e estratégia muito bem definida há muitos anos. É transversal da formação à equipa A. Sei de algumas coisas, mas na equipa A há uma grande estabilidade em termos de modelo de jogo, esquema tático implementado, na continuidade do treinador para implementar as suas ideias, no grupo de trabalho e ao longo do tempo isso vai fazendo diferença. Olhando para o topo da pirâmide, a principal diferença é que há mais estabilidade, continuidade nas ideias de jogo, grupo de trabalho e na própria continuidade do treinador, o que acaba por fazer a diferença.
Como travar o lado direito do Ajax, em particular o Antony?
Sabemos como fazer. Jogando à direita, é um jogador mais de corredor, muito forte no um contra um. É um dos muitos jogadores que temos de ter atenção às questões individuais, merece a nossa atenção mais cuidada, mas temos de olhar para a ideia coletiva da equipa.
Qual a importância de Vertonghen na equipa?
Pela experiência que tem, o número de jogos que fez e pelos clubes onde passou, tem uma importância diferenciada em função dos contextos competitivos em que participou. É um jogador importante.
Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 2 de dezembro de 2024