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Futebol
Treinador do Benfica analisou o triunfo (3-0) sobre o Barcelona em duelo da 2.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
29 setembro 2021, 23h17
Jorge Jesus
Primeiro na zona de entrevistas rápidas, depois em conferência de Imprensa, foram vários os temas abordados pelo treinador do SL Benfica após uma noite em que "foi quase tudo perfeito". O Benfica apresentou-se com a lição muito bem estudada, "confiante e a crescer jogo a jogo" e, fortíssimo ofensiva e defensivamente, anulou a poderosa formação catalã. Acima de tudo, o destaque vai para o ambiente espetacular fruto do apoio dos adeptos, e para os três pontos, que permitem às águias "sonhar com o apuramento".
"Jogaram duas grandes equipas. O Benfica tem estado num momento muito bom, muito confiante. Sabíamos que íamos defrontar um grande adversário, com grandes jogadores, e tínhamos de estar ao nível do Benfica. Taticamente estivemos muito fortes. Fomos gerindo os momentos do jogo, com e sem bola. Era importante para nós que o penúltimo ou o último passe deles não agredisse a equipa, trabalhámos isso esta semana, e depois fomos um Benfica muito forte a sair. Fizemos três golos. Acabámos o jogo com mais um jogador, mas isso já devia ter acontecido na primeira parte porque o Piqué devia ter sido expulso. Agora, é importante destacar duas coisas: a vitória do Benfica e o apoio dos adeptos, que a equipa fez por merecer. Grande jogo coletivo da equipa. Foi quase tudo perfeito e também tivemos um bocadinho da sorte no jogo. É uma vitória que nos lança para o apuramento, que nos permite sonhar com isso. Agora, é pensar no Portimonense, na Liga, que é o nosso grande objetivo."
"O objetivo era marcar porque para ganhar tem de se marcar golos. E tinha a noção de que para ganhar hoje [quarta-feira] tinha de marcar mais do que um golo, senão íamos sofrer, porque o Barcelona é uma equipa que marca normalmente muitos golos e tem muita qualidade. O Benfica esteve melhor defensivamente do que eu pensava. O Barcelona fez sete remates, mas o Odysseas não defendeu nenhuma bola, sem ser nos cruzamentos. Isso é um sinal evidente da qualidade defensiva da equipa. Estivemos irrepreensíveis."
"Fui sentindo que a vitória estava cada vez mais próxima. O 2-0 já nos permitia pensar nisso, com o 3-0 senti que estava praticamente consumada. O Benfica mereceu, fez por isso. Fizemos duas partes diferenciadas. Entrámos muito fortes na primeira parte, voltámos a entrar muito fortes na segunda. A diferença faz-se com golos, e nós fizemos três. Esta exibição merecia que estivessem aqui os 62 mil adeptos. Fizemos um grande jogo contra uma grande equipa, será sempre uma grade equipa, e não é por ter perdido 3-0 com o Benfica que o deixa de ser. Todas as equipas têm períodos melhores e piores, mas o Benfica esteve muito forte."
"Temos de olhar para o jogo e tentar perceber o que se está a passar… com a saída do Piqué, o Koeman fez uma estratégia tática com o [Frenkie] De Jong num posicionamento a duplicar, um terceiro jogador para sair depois e ser o primeiro médio defensivo, e isso baralhou-nos um bocadinho a zona de pressão no corredor central. O Rafa começou a ter mais do que um jogador na fente e nas costas, e o Barcelona começou a ter mais posse de bola e a conseguir jogar no corredor central , onde é muito forte. Estava desejoso que chegasse o intervalo para podermos falar e explicar o que estava a acontecer no jogo. Foi isso que fizemos e conseguimos. É verdade que podíamos ter sofrido um golo, o Barcelona teve oportunidades. Agora, o momento do jogo? A organização defensiva do Benfica!"
"Surpreendeu [a defesa do Barcelona em linha de três centrais]. Não estava à espera que o Barcelona apresentasse um sistema de 1x3x5x2, apesar de ter jogado assim contra o Bayern de Munique. Mas nós conhecemos essa forma de jogar. Os golos foram determinantes para, pouco a pouco, a equipa estar por cima do jogo."
"Se olharem para os golos, vão dizer que foi o Darwin, mas eu destaco mais a equipa. A equipa esteve muito forte. É verdade que os três da frente, sempre que tinham a bola, mexeram com o jogo, mas também é verdade que não sofremos golos. Hoje [quarta-feira] a equipa esteve soberba, tanto a defender como a atacar."
"Antes de ganhar ao Barcelona já sonhávamos que podíamos ter hipóteses em ser apurados nesta fase de grupos. Em todos os jogos o Benfica vai sempre com a ideia de vencer. Sabemos que um dos grandes objetivos do Barcelona é ganhar a Champions, mas isso não nos tirou a ambição, a confiança e o querer vencer o jogo… A mesma coisa será contra o Bayern e contra o Dínamo. Todos os jogos são importantes. São três pontos em disputa. As contas são as mesmas. O 1.º classificado já está, é o Bayern, a 2.ª posição vai ser disputada pelas outras três equipas."
"Quando trabalhamos, sonhamos e acreditamos sempre em ter resultados, conquistar objetivos e, à partida, pensamos sempre no melhor, em ganhar, e é o que o Benfica está a fazer. Cada jogo que passa o Benfica está mais forte. Apanhámos o adversário mais forte daqueles com que jogámos até hoje e fomos mais fortes do que o Barcelona. Temo-nos confrontado com adversários fortes, e temos conseguido ser tão fortes como eles e, no caso de hoje, ganhar. Isso dá-nos segurança. Partimos para o jogo a pensar que íamos ganhar ao Barcelona… Não vou dizer o que disse aos meus jogadores, mas todos foram para o jogo com esse pensamento."
"Esta vitória, em termos internacionais e para o mundo do futebol, tem um sinal afirmativo de valorização, que é o que o Benfica quer. Ser um clube reconhecido na Europa, pelos seus resultados, não só em Portugal, voltar a estar nos cinco primeiros classificados do ranking da UEFA. Queremos valorizar a marca Benfica, a equipa, os jogadores e, obviamente, o treinador."
Texto: Sónia Antunes
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024