Benfica João Tomé Renovação Contrato Futebol

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João Tomé Esteves Baptista, lateral/extremo de 18 anos (12.02.2003), renovou contrato com o Sport Lisboa e Benfica.

Júnior de segundo ano (Sub-19), João Tomé representa o Clube há 11 épocas. Foi em 2011 que transitou do Colégio Guadalupe para o Glorioso. Nesta caminhada de águia ao peito, sagrou-se Campeão Nacional de Juvenis em 2018/19.

Na época 2020/21, o lateral/extremo totalizou 26 jogos (20 nos Sub-23 e seis nos Juniores). No que diz respeito a golos, marcou dois, ambos ao serviço da equipa júnior.

Com historial nas seleções nacionais jovens, João Tomé somou, até à data, 27 internacionalizações repartidas pelas equipas Sub-18 (um jogo), Sub-17 (oito jogos, dois golos), Sub-16 (13 jogos) e Sub-15 (cinco jogos, dois golos).

Em declarações à BTV, João Tomé falou de um "sonho concretizado". "Já são alguns anos nesta casa, tenho vindo a crescer ano após ano. Tenho trabalhado bem e o Benfica apostado em mim. Temos de dar sempre o máximo no Benfica. É um sonho de qualquer jovem, só temos de aproveitar", disse.

ZONA DE AVALIAÇÃO

LUÍS ARAÚJO (treinador dos Juniores do SL Benfica, trabalhou com João Tomé no escalão Sub-16 e chamou-o à equipa júnior quando o atleta ainda era juvenil Sub-17): "É com grande satisfação que vejo esta renovação de contrato do João Tomé. É um jogador com um trajeto de longa duração na formação do Clube, que sempre foi capaz de demonstrar grande capacidade de aprendizagem. Teve uma grande evolução, com grandes desempenhos individuais ao longo de todas as épocas. Tem sido um jogador exemplar na forma como se entrega e acredita no trabalho que o Clube desenvolve. Tem uma grande capacidade técnica e é fisicamente dotado. Realço ainda o facto de ser um jogador com trajeto nas seleções nacionais."

PEDRO FARIA (treinador dos Iniciados Sub-14 do SL Benfica, trabalhou com João Tomé no escalão de Benjamins): "Lembro-me que, quando trabalhei com o Tomé, ele destacava-se pelas suas capacidades físicas e morfológicas, assim como pela utilização de algumas ações de drible, finta e simulação. No entanto, apresentava algumas lacunas que poderiam ser importantes no seu desenvolvimento e rendimento no futuro, como a utilização do pé esquerdo nas diferentes ações técnicas individuais ofensivas. E é neste aspeto que guardo as maiores lembranças do Tomé. Foi uma luta muito dura para que ele se focasse no objetivo de trabalhar esta lacuna e, inclusivamente, foram vários os treinos e jogos em que chorava e dizia que não conseguia utilizar o pé esquerdo. Hoje, na minha opinião, é uma das suas qualidades mais fortes: a lateralidade. É um orgulho ver a capacidade que ele tem em rematar, driblar, receber e passar com ambos os pés. Transformou as suas fraquezas da altura num ponto forte. Recordo-me do final do Campeonato de Sub-10 em que vencemos o Sporting com um golo de pé esquerdo e uma assistência do Tomé, assim como diversos torneios em que obtivemos bons resultados e em que foi considerado o melhor jogador do torneio."