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Presenças em finais, número de jogos ou vitórias, conquistas consecutivas, máximo goleador... Em vésperas do desafio com o SC Braga, o Site Oficial traz-lhe estas e outras curiosidades sobre a história das águias na competição. Venha daí!
21 maio 2021, 10h58
Festejos da Taça de Portugal de 2016/17
Apesar de nunca se terem encontrado no jogo decisivo da prova-rainha, ambos sabem o que é disputar e ganhar finais da Taça. Neste particular, muito mais os da Luz do que os minhotos. O Benfica é finalista pela 38.ª vez na sua história e venceu o troféu em 26 ocasiões. O SC Braga vai disputar a sua 7.ª final, sendo que, de momento, tem um saldo negativo: venceu duas vezes (1965/66 e 2015/16) e perdeu em quatro ocasiões.
O jogo de Coimbra marca o encontro do Glorioso com o 12.º adversário em finais da prova-rainha. Os bracarenses juntam-se a Académica, Belenenses, V. Setúbal, Estoril, Atlético, SC Covilhã, Boavista, V. Guimarães, Rio Ave, Sporting e FC Porto, sendo que os últimos dois emblemas são os que mais vezes mediram forças com o Benfica em finais: sete e 10, respetivamente.
Para chegarem à partida que vai decidir o título, as águias tiveram de ultrapassar o Paredes (0-1), o Vilafranquense (5-0), o CF Estrela (0-4), o Belenenses SAD (3-0) e o Estoril, este a duas mãos (1-3 e 2-0). Já os minhotos eliminaram o Trofense (1-2), o Olímpico Montijo (0-7), o Torreense (5-0), o Santa Clara (2-1) e o FC Porto (1-1 e 2-3).
Número de Taças de Portugal vencidas pelo Benfica, emblema maior da prova-rainha. Este palmarés começou a ser desenhado em 1939/40 diante do Belenenses, com um triunfo por 3-1. A 26.ª conquista aconteceu em 2016/17, ano de Tetracampeonato, com uma vitória por 2-1, no Estádio do Jamor, frente ao V. Guimarães. Salvio e Raúl fizeram os golos das águias. O Glorioso foi, ainda, o emblema que conquistou mais títulos na década de 1950 (cinco), na década de 1960 (quatro) e nos anos 1980 (cinco).
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, já várias vezes afirmou que nutre um grande carinho pela Taça de Portugal e que a final é um jogo especial. Para os encarnados, a prova-rainha é uma competição que merece todo o respeito e isso é demonstrado no histórico do Clube. Nenhum emblema tem tantas presenças em finas como o Benfica (37), sendo que, destas, levou a melhor em 26. Ou seja, tem uma taxa de sucesso de 70%. Curiosamente, o adversário na final, o SC Braga, tem um saldo negativo: em seis finais, perdeu quatro. Por duas ocasiões, os encarnados marcaram presença em quatro finais consecutivas (máximo do Clube): entre 1948/49 e 1952/53 e entre 1968/69 e 1972/73.
Também nesta fase da competição é o Benfica quem comanda em termos históricos. A época 2020/21 marca a 81.ª edição da Taça de Portugal, sendo que as águias atingiram as meias-finais em 51 ocasiões. As maiores séries de acesso às semifinais aconteceram entre 1947/48 e 1952/53, com cinco presenças consecutivas, cenário que se repetiu décadas mais tarde, entre 1967/68 e 1971/72. A última meia-final foi nesta temporada, diante do Estoril, resolvida a duas mãos (1-3 fora e 2-0 na Luz).
A seriedade com que o Clube da Luz sempre encarou a prova-rainha vê-se também neste número. 455 é o total de jogos feitos pelo Benfica na Taça de Portugal, registo que não encontra paralelo. Destes, 216 foram no seu estádio, 202 fora de portas e 37 em campo neutro (as finais). A temporada com mais jogos realizados pelo Benfica na prova (12) foi em 1961/62, numa altura em que todas as eliminatórias se jogavam a duas mãos e que finalizou com o Benfica a levantar o troféu após um 3-0 ao V. Setúbal na final. Recordar que em 1959/60 (10 jogos) e 1963/64 e 1964/65 (11 partidas) os encarnados atingiram ou ultrapassaram a dezena de encontros realizados.
Ninguém vence tanto como o Benfica na Taça de Portugal. Já somou 348 triunfos (76% de aproveitamento). As vitórias dividem-se em 192 a jogar como visitado, 130 na condição de visitante e 26 em campo neutro, isto é, nas finais. Referir que, numa ocasião, em 1963/64, o Benfica alcançou as 10 vitórias numa edição. Se levar a melhor sobre o SC Braga, as águias chegam à 10.ª temporada sem derrotas na prova, sendo que 2020/21 pode igualar os feitos de 1939/40, 1979/80, 1980/81, 1982/83 e 1984/85, épocas em que logrou sete triunfos em outros tantos jogos.
Com uma média superior a três golos por jogo – 3,22 –, o Benfica é o mais concretizador na Taça de Portugal. Para este número em muito ajudou o facto de a equipa ter faturado, até agora, em 93% dos jogos realizados, isto é, em 422 dos 455 disputados. Ainda em relação aos tentos marcados, tem mais em casa (920) do que fora de portas (481). Os restantes (64) foram apontados em reduto neutro.
A época 1963/64 não foi apenas uma das várias em que a equipa mais jogos realizou e mais partidas venceu na Taça de Portugal. Foi também quando mais golos apontou numa só edição da prova-rainha: 56. Sob a égide da goleada, em sete dos 11 jogos houve vitória encarnada por três ou mais golos de diferença, uma delas na final, diante do FC Porto (6-2). Destaque, ainda, para os dois 1-8 ao Vianense e Lusitano de Évora, ambos fora, e o 9-0 ao mesmo Vianense, mas na Luz.
Ao falarmos de golos, temos de falar de Eusébio. O Pantera Negra é o goleador do Benfica na Taça de Portugal, com 98 remates certeiros em 61 jogos, o que perfaz uma impressionante média de 1,61 tentos por desafio. O apogeu deu-se em 1968/69, com 18 golos numa só edição, mas é de realçar, igualmente, o número de golos alcançados na edição da prova em 1963/64 (14), e 1961/62 e 1964/65, temporadas em que faturou 11 vezes.
Número máximo de títulos alcançado por um clube na Taça de Portugal. Autor do único Tetra na competição? Benfica, como não poderia deixar de ser. Entre 1948/49 e 1952/53 só deu vermelho e branco (a edição de 1949/50 não se disputou). Este caminho começou a ser desenhado com um 2-1 na final de 1948/49 com o Atlético. A partir daqui, chapa 5! Em 1950/51, a Académica foi derrotada por 5-1; em 1951/52 houve dérbi e terminou em 5-4 para as águias; o Tetra na Taça fechou com um conclusivo 5-0 ao FC Porto na final de 1952/53.
Em 1943/44, no Campo das Salésias, Benfica e Estoril protagonizam a final mais desnivelada da história das 81 edições da Taça de Portugal. As águias foram perentórias e ganharam, por 8-0. Os golos foram apontados por Rogério Pipi (13', 56', 69', 75' e 86'), Julinho (15' e 29') e Arsénio (35'). Para chegar ao jogo decisivo, os da Luz deixaram pelo caminho o Luso Beja (1-4 e 4-1), o Belenenses (1-2 e 8-2) e a Académica (6-1 e 1-1).
Um dérbi é sempre um dérbi, mesmo a "feijões". Se, para além do jogo em si, houver um título em discussão tudo é elevado ao expoente máximo. Assim foi em 1951/52, no Estádio do Jamor. Golos, incerteza no marcador, emoção… Este Benfica-Sporting teve tudo isso e terminou com um triunfo encarnado, por 5-4, resultado que faz desta final a que mais golos teve desde sempre. Rogério Pipi (11' gp, 69' e 90'), Corona (49') e José Águas (73') faturaram para os vencedores.
Este resultado histórico foi alcançado na época de 1988/89. O Estádio da Luz recebeu o Atlético Riachense nos 16 avos de final da Taça de Portugal e brindou este adversário com um 14-1, vitória mais expressiva do Benfica na competição nos jogos em casa, cujo resultado foi construído com seis golos de Ricky, dois de Lima, de Ademir e de Pacheco e um tento de Garrido e Miranda. Nessa época, o Benfica chegou à final, mas acabou derrotado por 2-1 ante o Belenenses.
Uma dezena é o número máximo de finais disputadas frente a um só opositor, o FC Porto. O saldo é amplamente favorável às águias, com oito vitórias. O histórico arrancou em 1952/53 e terminou (para já) em 2019/20. Na primeira final, o Benfica venceu por 5-0, perdeu em 1957/58 (1-0) e seguiram-se sete triunfos em finais diante dos azuis e brancos: 1-0 em 1958/59, 6-2 em 1963/64, 1-0 em 1979/80, 3-1 em 1980/81, 0-1 em 1982/83, 3-1 em 1984/85 e 1-2 (após prolongamento) em 2003/04.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024