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Futebol
O treinador analisou o clássico e considerou que o Benfica foi superior aos azuis e brancos.
06 maio 2021, 23h38
Jorge Jesus
O treinador das águias recordou as "várias oportunidades" desperdiçadas; explicou o que pretendia com as substituições operadas; reconheceu a importância do apoio dado pelos Benfiquistas desde o Seixal até Lisboa; deixou críticas ao árbitro Artur Soares Dias; e apontou baterias à Taça de Portugal.
"Foi um bom jogo para quem assistiu, face à emotividade e às oportunidades de golo. Mais para o Benfica, principalmente na última meia hora. O Benfica faz o 1-0, com o Everton a marcar através de uma jogada individual [23'], e depois o FC Porto ficou melhor do que nós até acabar a primeira parte, mas segurámos a vantagem. Na segunda parte houve sempre mais Benfica. Nos últimos 20 minutos, principalmente, tivemos várias oportunidades. O FC Porto criou-nos dificuldades na bola parada, porque são fortes nisso, mas o Benfica também é forte nesse momento em termos defensivos. Só nos interessava a vitória. Quero dar os parabéns aos jogadores do Benfica, porque souberam passar para uma fase melhor na partida, mesmo depois do golo sofrido. Fomos à procura do 2-1 e tivemos muitas oportunidades. A equipa fez tudo para ganhar o jogo."
"O Darwin criou lances atrás de lances [pelo corredor direito do FC Porto]. Vi que estava ali o sítio certo para entrarmos e assim foi. O Adel [Taarabt] e o Gabriel… o Julian [Weigl] já tinha amarelo e o Gabriel é forte na bola aérea; o Adel não tem medo de ter bola e empurrou a equipa para a frente, e ainda teve uma grande oportunidade com um remate à barra. Os três entraram bem. Sentimos que fomos melhores, mas não ganhámos, e saímos frustrados. As outras duas substituições... foram quase no fim e já não iam mudar nada? Não é bem assim. Ganham-se e perdem-se jogos no último segundo. Coloquei-os [Gilberto e Pedrinho] em jogo porque o Diogo Gonçalves já tinha um cartão amarelo e quando o Luis Díaz ia para um contra um ele estava com medo de colocar o pé. O Pizzi saiu porque estava esgotado fisicamente, e depois ficou também psicologicamente devido ao golo anulado [90'+2']."
"Fico mais triste por não ganhar o jogo pelo calor e carinho dos adeptos desde o Seixal até ao Estádio da Luz, mesmo sabendo que já não podíamos ser campeões. Os verdadeiros adeptos são estes: os que partilham, os que sofrem. Vemos centenas de adeptos a apoiar e temos de respeitar isso. Ainda por cima numa praça simbólica do Clube [Rotunda Cosme Damião]. Não podemos passar como se não estivesse lá ninguém. Achámos que devíamos parar o autocarro para agradecer aos adeptos e podermos sentir o carinho. O Benfica venceu 10 dos últimos 12 jogos, perdeu um e empatou outro. Está a fazer uma segunda volta muito forte. Eles mereciam que tivéssemos somado uma vitória para lhes oferecer. Foi bonito de ver este apoio, todos unidos e juntos."
"Claro que teve influência no resultado [árbitro Artur Soares Dias]. Falo da expulsão do Pepe, porque a decisão é dele e não do VAR. Impede duas vezes a jogada, porque não lhe dá o segundo cartão amarelo e consequente vermelho; depois, colocamos a bola rápido em jogo e invalida essa jogada. Além disso… É o golo que não é golo [de Pizzi, foi invalidado pelo VAR por fora de jogo], a grande penalidade que é assinalada e depois não [primeiro sobre Rafa, depois sobre Diogo Gonçalves e que o VAR também reverteu]… Houve muitas decisões sempre contra nós. Há pormenores em que sentimos para que lado está a balança. É um bom árbitro, mas, às vezes, com a experiência, alguns árbitros comandam os jogos conforme lhes interessa. O Benfica tem 101 golos oficiais [em todas as provas] e uma grande penalidade [na Liga NOS]. Deve ser caso único no mundo. Houve casos em que na dúvida prejudicaram o Benfica."
"Vejo muitas pessoas a fazerem contas… Nada disto nos vai satisfazer, nem mudar a ideia que tinha para a época do Benfica, mas ainda temos uma final [Taça de Portugal com o SC Braga] que nos poderá dar a hipótese de dois títulos, pois vencendo a Taça de Portugal vamos discutir a Supertaça. Para mim, será sempre uma época perdida, mas há um título que podemos vencer, que é a Taça de Portugal e que é a segunda competição mais importante da calendarização. Além disso, não dou o 2.º lugar como perdido, apesar de estarmos a quatro pontos a três jornadas do fim. Se o Benfica ficar em 2.º, conquistar a Taça de Portugal e a Supertaça, para mim, é uma época perdida."
"É verdade que há uma equipa [Manchester City] que está na final [da Champions] com três jogadores portugueses [João Cancelo, Rúben Dias e Bernardo Silva] e outro [Ederson] que, não sendo português, também passou pelo Benfica. Isso é sinal da valorização do jogador português. Há muitas equipas, para além das três grandes, que trabalham bem a formação em Portugal. O nosso país vai ser sempre vendedor. Os melhores que os clubes formarem vão acabar por sair. Isso é uma forma de ajudar as equipas financeiramente. Aliás, a ajuda é maior do ponto de vista financeiro do que do ponto de vista desportivo, porque os clubes não têm hipóteses de os segurar. Vejam o exemplo do Rúben Dias, apesar de este ter saído como capitão do Benfica, ao contrário do Cancelo e do Bernardo, que ainda não se tinham afirmado no Benfica. Faz parte do equilíbrio das equipas, a formação é importante nesse aspeto."
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024