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Futebol
O treinador do Benfica fez, em conferência de Imprensa, a análise ao triunfo diante do Estoril na 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal.
12 fevereiro 2021, 00h34
Jorge Jesus no Estádio António Coimbra da Mota
Darwin (2) e Seferovic fizeram os golos da vitória do Benfica sobre a turma canarinha. Jorge Jesus efetuou várias mexidas no onze inicial relativamente à última partida do Campeonato Nacional e viu uma equipa mais confiante em campo.
"Tendo em conta que isto é uma meia-final da Taça de Portugal, era importante fazermos golos aqui na Amoreira e ganhar, se possível. Saio satisfeito pelo resultado e pelo jogo, principalmente os primeiros 45 minutos. Chegámos ao intervalo com o resultado em 1-1, mas jogámos um futebol de qualidade e tivemos várias oportunidades de golo. Não conseguimos concretizar algumas delas até por jogarmos bem demais. Recordo-me dos dois lances finalizados pelo Rafa. A equipa do Estoril foi uma vez à nossa baliza na primeira parte e conseguiu fazer o golo. Se tivéssemos tido a sorte do jogo tínhamos chegado ao intervalo a ganhar 3-0 ou 4-0. O Estoril apresentou uma ideia de jogo interessante para uma equipa de II Liga, todavia, com qualidade para estar no primeiro escalão. Tem alguns jogadores interessantes, não é fácil parar a saída de bola deles. Na segunda parte não apresentámos tanta qualidade como na primeira, mas fizemos dois golos e podíamos ter feito mais. O objetivo era sair daqui com uma vitória, conhecendo o Estoril e sabendo que já tinham eliminado três equipas da I Liga. Falta um jogo… Saímos daqui satisfeitos porque a equipa está com outro andamento, estou a fazer uma pré-época dentro da época, com jogadores que não têm jogado tanto."
"Mudei seis jogadores do onze inicial relativamente à partida com o Famalicão [entraram Helton Leite, Diogo Gonçalves, Gabriel, Pizzi, Rafa e Pedrinho]. A equipa agora treina. Andou dois meses sem treinar e perdeu competitividade. As individualidades melhoraram e o coletivo acabou por melhorar também. Hoje entraram seis jogadores novos, no próximo desafio podem entrar outros e assim vamos dando competitividade aos atletas que estiveram mais tempo sem treinar. O Diogo Gonçalves e o Everton deixaram de estar infetados com a COVID-19 há pouco tempo... Estamos a 'mudar o pneu com o carro em andamento', mas tem de ser assim. Não há outra maneira e vamos estar cada vez melhor. O Rafa esteve bem hoje, o Luca Waldschmidt vai voltar rapidamente às opções e vamos melhorar."
"Quem joga ou treina no Benfica sabe que está sujeito à crítica. Os jogadores sempre tiveram a consciência do porquê de não estarem a render o mesmo. Todos sabem que por terem estado infetados com a COVID-19 e pela falta de treino acabaram por perder qualidades individuais. Tenho de mudar alguns jogadores por jogo, é quase uma pré-época dentro da competição. Vou alterar jogadores com o Moreirense e vai ter de ser assim. Jogo a jogo. A equipa já corre mais, já tem mais intensidade de jogo e, ganhando, claro que fica mais confiante. Já não se sentem os jogadores a arrastarem-se no relvado. Hoje, cada vez mais, nota-se que estamos a recuperar o patamar da equipa, individual e coletivamente."
"Não vamos desistir, sentimos que estamos a recuperar e 'ainda há muito frango para virar'. Sentimos que o nosso trabalho vai ter produtividade, porque trabalhamos todos juntos. Andámos no nosso canto a sofrer, caladinhos, mas agora queremos sair deste buraco onde entrámos e de onde estamos a sair. Temos muitos jogos para mostrar, cada vez mais, que vamos recuperar a nossa qualidade, e atenção que não estou a dizer que vamos recuperar os onze pontos que temos em atraso do nosso rival."
"Sobre a arbitragem no futebol português: isto é normal. Estive dois anos e meio fora de Portugal e, quando saí, já havia esta pressão de querer ganhar os jogos fora das quatro linhas. Mas falo de todos os clubes. Hoje, no futebol português, por qualquer coisinha, numa jogada normal individual, um jogador toca na pestana do outro e parece que lhe arrancaram um olho. Gritam para o árbitro sancionar. Os jogadores em Portugal estão nesta 'treta'. É verdade que às vezes há jogadas agressivas, mas há outras em que tocam com a unha e eles dão gritos, parece que levaram com um pau. Mas são todos. E mais: tem de se acabar com o antijogo. As equipas têm de arranjar uma forma de defender para suportar quando jogam, acham eles, contra equipas melhores. Mas deixar o antijogo, deixar de ter guarda-redes a perder dez minutos de jogo deitados no chão. Tem de ser tudo revisto. Devia haver uma reunião com todos os treinadores. Isso aconteceu quando eu estava na Arábia Saudita. Eu estava disponível para isso e devia fazer-se uma reunião para melhorar o futebol português. Para o espetáculo, para que se deixem estas 'tretas', este folclore. E não falo de arbitragem, falo dos jogadores de todas as equipas. Aos meus jogadores digo exatamente a mesma coisa."
"A Taça de Portugal é, para todos os clubes do país, o segundo troféu mais importante da calendarização nacional. Depois do título de campeão nacional, este é o título mais importante. É uma competição que todos gostam de jogar e ganhar. Independentemente daquilo que possa acontecer, ou não, no Campeonato, este troféu continua a ser muito importante para o Benfica e para as outras equipas."
Texto: Diogo Nascimento e Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 28 de fevereiro de 2025