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Futebol
O treinador do Benfica voltou a enaltecer a capacidade do coletivo para responder a um resultado adverso, e até explicou um dos segredos para tal acontecer.
27 novembro 2020, 00h05
Jorge Jesus
Com o apuramento para os 16 avos de final da prova a curta distância (pode ser autenticado já na próxima quinta-feira), o técnico destacou as entradas decisivas, no rumo do jogo, de Pizzi, Gonçalo Ramos e Diogo Gonçalves; explicou as titularidades de Chiquinho e Helton Leite; e falou a capacidade de passe e de construção ofensiva das águias.
"Jogámos contra uma excelente equipa. Já tinha dito na antevisão que o Rangers venceu no ano passado duas equipas que são das melhores que temos no nosso Campeonato. Sabíamos que ia ser um jogo difícil. Voltámos a ter uma coisa muito importante, que é a cultura de campeão. Temos vindo a implantar isso, para além da técnica e da tática, desde que chegámos. Temos de acreditar, e voltámos a ter alma e coração. Com o empate, tanto Benfica como Rangers deram um passo importante para a passagem à próxima fase. Os jogadores estão de parabéns pela forma como conseguiram mudar o resultado. O nosso adversário jogou muito em situações de contragolpe, mas, ao contrário do outro desafio, todas as mexidas que fizemos surtiram o efeito que queríamos. Fomos compensados com o empate que, face ao que ocorria no jogo, aceitamos."
"Ficou tudo em aberto [na luta pelo primeiro lugar no Grupo D], e o apuramento do Benfica e do Rangers ficou mais fechado. As duas equipas estão na liderança e com mais um ponto ficam apuradas, que é o grande objetivo do Benfica. O Rangers é uma boa equipa e tem-no demonstrado. Há dois anos que não sofre dois golos no seu estádio. Conseguimos ir buscar o empate, depois de estarmos a perder por 2-0. É sinal que esta equipa tem crença e está muito forte fisicamente. O Rangers surpreendeu-nos com o golo na primeira parte. Senti que era difícil perder este jogo, mesmo com o 2-0. O Rangers não teve um canto nos 90 minutos… jogaram no contragolpe, a tentar surpreender. O Benfica fez uma exibição convincente, sem fazer uma grande exibição."
"As substituições mudaram o jogo. Não só em termos de poder, mas também em velocidade. O Diogo Gonçalves, quando baixou a lateral-direito, foi um jogador muito mais vertical. O Pizzi, com o seu habitual futebol de chegada à área, fez o golo. O Gonçalo também fez. O Luca [Waldschmidt] hoje não foi o jogador que normalmente é. Queríamos poder dentro da área, e o Gonçalo Ramos e o Pizzi, com outras características e outros pormenores, fizeram com que a equipa fosse mais poderosa."
"Uma equipa que teve 60 por cento de posse de bola e que esteve mais tempo em ataque posicional... Naturalmente, tivemos mais perdas de bola. Mas fizemos quase 700 passes, e isso é sinal de que temos boa qualidade de passe. Perdemos algumas bolas em ataque posicional, mas nunca fomos pressionados, saímos com facilidade."
"Não aproveitámos tão bem as nossas saídas, mas também não tínhamos jogadores com as características para tal. Uma coisa é ter o Darwin e outros jogadores em campo... Hoje não correu tão bem como normalmente fazemos porque as características dos jogadores também não eram essas para esse momento do jogo."
"Houve muitas modificações na nossa última linha, as rotinas não são as mesmas. Não podemos atribuir culpa à última linha pelos golos que sofremos. O segundo golo é uma bola batida fora da área, mas no primeiro golo poderíamos ter feito um pouco melhor. Estivemos a jogar com uma equipa com bons resultados perante boas equipas. Não é uma grande equipa da Europa? Não, mas tem valor. O Benfica esteve bem defensivamente, mas o adversário também joga."
"Como achei que era necessário termos um pouco mais de poder físico perante esta formação, e como também temos outro jogo, pensei em colocar o Chiquinho. Com o Julian [Weigl] e o Adel [Taarabt] fora, não tínhamos muitas opções. Para duas posições tínhamos três jogadores. Pizzi, Chiquinho e Gabriel... Optei pelo Chiquinho... Em comparação com o Pizzi, perdia algumas coisas em termos ofensivos, mas ganhava mais poder no corredor central nas disputas de bola. Ele deu uma boa resposta em Paredes, por isso decidi colocá-lo novamente. Não fazendo um jogo muito dinâmico ofensivamente, deu defensivamente aquilo que eu queria à equipa."
"Achei que era um jogo dm que devia jogar [Helton Leite]. Queria vê-lo mais em jogo, porque não o conhecia tão bem. O jogo com o Paredes não foi um teste. Ia apanhando a bola no lance do primeiro golo do Rangers, no segundo não teve hipóteses. Disse-lhe que ia jogar este segundo jogo e que até podia ser o melhor em campo, mas que o Odysseas ia regressar à baliza [com o Marítimo]."
"O Gonçalo Ramos é um excelente jogador, e eu estava convencido de que em Paredes ele ia jogar melhor. Foi por acreditar tanto nele que hoje voltei a colocá-lo em campo. Fez um golo e mexeu com o jogo. O Gonçalo tem um nível de jogo que eu sei qual é. Com o Paredes não desenvolveu o que ele é capaz de fazer, mas hoje já esteve dentro daquilo que nós achamos que ele tem capacidade. Sente o golo, e hoje demonstrou isso. Disse-lhe que ele ia continuar a ter a minha confiança. Antes do início da partida disse-lhe que ia fazer golo. Disse-lhe para não fugir muito da área porque iríamos ter ali uma hipótese e ele ia fazer o golo. Ele vai ter as suas oportunidades, e vai crescer durante a semana para chegar aos jogos e poder render o que acreditamos que pode fazer. Está sempre nos convocados e, para mim, é um titular."
Texto: Diogo Nascimento e Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024