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Hóquei em Patins Feminino
O treinador da equipa feminina de hóquei em patins do Benfica perspetivou a nova temporada numa entrevista ao jornal "A Bola".
12 setembro 2020, 11h56
Paulo Almeida
Em entrevista ao diário desportivo "A Bola", o técnico começou por abordar o impacto da pandemia na sua equipa.
"Estávamos bem colocados em todas as provas. Tínhamos conseguido chegar à final four da Liga Europeia, ganhado o torneio de abertura, conquistado a Supertaça e estávamos à frente do Campeonato. Todos os objetivos estavam intactos e foi com tristeza que recebemos a notícia de ter de acabar a época", relembrou.
Para 2020/21, o hóquei em patins feminino apresenta várias mudanças no plantel e Paulo Almeida fez questão de esclarecer as razões.
"A saída de algumas jogadoras não foi opção do Benfica. As jogadoras não são profissionais, mas têm um compromisso semiprofissional com o Clube, que exige níveis elevados de entrega. A equipa técnica procurou rapidamente encontrar soluções que respondessem às saídas. O Benfica tem também ambições internacionais", frisou, pormenorizando de seguida cada caso.
"TODOS OS OBJETIVOS ESTAVAM INTACTOS EM 2019/20"
"A guarda-redes Margarida Brandão, que é dentista, teve de adaptar-se a um maior horário de trabalho e informou-nos que teria dificuldade em conciliar o trabalho com o hóquei. A Inês Vieira, internacional portuguesa, também apresentou o mesmo problema profissional. A Marta Piquero, internacional espanhola, quis regressar a casa para junto da família e decidiu integrar o clube de origem. A Ana Arsénio, antes de acabar a época, foi operada ao pulso. Como não estava a 100%, decidiu não começar esta época e ir para um clube com uma menor exigência competitiva para rodar e ver como evoluía a recuperação. A Andreia Leal, que trabalha na área médica, também informou que estava com muito mais trabalho. A argentina Lety Corrales, que tem três filhos, sentiu que não conseguia cumprir a 100% com o Benfica", explicou.
Numa conversa gravada antes da contratação da atleta Beatriz Figueiredo, o técnico explicou que "o mercado português é muito curto". Ainda assim, tudo foi ao que encontro daquilo que solicitou junto da estrutura encarnada.
"Estou muito satisfeito. A base manteve-se e contratámos a argentina Flor Felamini, que vem colmatar o lugar de Marta Piquero. A Agustina Fernández veio substituir Inês Vieira. Claro que há jovens a aparecer, mas têm de ser trabalhadas. Vamos ter uma jogadora com 14 anos, Inês Severino, que veio da formação do Benfica, nos Iniciados, e só agora pode integrar a equipa. Contratámos a também jovem internacional Catarina Pedro, de 18 anos, do Nafarros, formação que terminou; e a guarda-redes Rita Albuquerque, ex-Juventude Salesiana", enumerou.
"O BENFICA TEM TAMBÉM AMBIÇÕES INTERNACIONAIS"
Com a ambição de ganhar todas as competições bem presente no pensamento de todos, Paulo Almeida considerou que o novo modelo do Campeonato "vem dar mais espetacularidade e emoção", e vincou que "jogar na Europa não é o mesmo que jogar a nível nacional".
"Em Espanha, as grandes equipas quando apostam no sector feminino é para se focarem apenas nesse sector e não no masculino. Voltregà, Manlleu, Gijón e Palau Plegamans podem ser campeãs europeias. É evidente que o Benfica também tem jogadoras de topo. Por isso, na Liga Europeia os troféus vão para as espanholas, com o Benfica a intrometer-se", destacou.
Na entrevista, Paulo Almeida lembrou também o período que viveu enquanto jogador e aproveitou para sublinhar que nunca quis sair do Clube na altura.
"Representei o Benfica no período de maior dificuldade financeira que o Clube viveu, na época de 1998/99. Estivemos seis meses sem receber um tostão. Ainda assim, a equipa ganhou o Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça. Pairava a ideia de que as modalidades poderiam acabar. Queria continuar, mesmo com uma proposta inferior. Disseram-me que se tinha propostas seria melhor aceitar porque poderia acabar a modalidade no Clube. Acabei por sair para o Barcelos. Entretanto, houve eleições no Benfica. Venceu Manuel Vilarinho, com Luís Filipe Vieira na Direção. Logo nessa época, o diretor do Benfica Orlando Mascarenhas entregou-me um cheque da dívida que tinham para comigo. A minha mágoa foi eu sair do Clube e o hóquei no Benfica continuar", lamentou.
Fotos: Cátia Luís / SL Benfica
Última atualização: 22 de março de 2024