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Clube
O antigo jogador do Benfica deu uma palestra no auditório da Universidade de Cabo Verde.
07 setembro 2019, 15h37
Luisão
Um caso de superação e um exemplo de quem nunca desistiu dos seus sonhos.
Antes do início, um adepto da plateia pôde transportar a taça da Reconquista até ao palanque onde se encontrava o embaixador do Benfica para discursar. O momento arrancou sonoros aplausos, com o adepto, emocionado, a dar um sentido e forte abraço a Luisão. À Benfica!
O antigo capitão da equipa de futebol começou por agradecer pelo facto de estar na Universidade, recordando os bons momentos que tem vivido na cidade da Praia, junto de Benfiquistas.
“É um orgulho imenso estar aqui. Tenho vivido experiências incríveis na cidade da Praia em tão pouco tempo”, disse.
“Ser campeão exige rigor, disciplina, carácter… Dizem que o jogador de futebol é fácil. Para alguns talvez seja. Quando tinha cinco anos, o meu pai inaugurou uma escola de futebol e levou-me. Na inauguração era ele e eu. Não foi mais ninguém e eu disse-lhe para irmos embora; ele respondeu: ‘Aqui sou treinador, pai é em casa’; e mandou-me correr. Ali começou o sonho”, partilhou.
Na temporada 2003/04 atravessou o Atlântico para se fixar em Lisboa… até hoje. Este é um dos mais importantes capítulos da carreira de Luisão, e o capitão partilhou com a audiência algumas histórias curiosas.
“Depois vim para um grande clube da Europa, o Benfica. Para sermos vencedores temos de saber lidar com a pressão e ter visão, estratégia e objetivos. Devo dizer que nunca competi contra ninguém: fui sempre eu contra mim mesmo. Queria ser uma pessoa melhor, um jogador melhor, um pai melhor e um capitão melhor. Coloquei o objetivo de ser o primeiro a chegar ao treino e o último a sair. Quando alguém chegava primeiro, eu ia 10 minutos mais cedo. Excetuando quando era o Eliseu, que se calhar ia de mota… [risos]. Na altura, comecei a andar com uma balança, a pesar os alimentos que ingeria. Havia fila para o almoço… Tinha tudo para ser ridículo, mas os pormenores são uma coisa muito importante. Passado algum tempo, vários jogadores começaram a pesar a comida comigo”, assumiu.
Este foi um ano incontornável na carreira de Luisão como futebolista e no Benfica, devido a uma lesão num braço. O antigo capitão explicou a razão e como superou o momento menos bom.
“Na altura estava muito bem, tanto técnica como fisicamente, e parti um braço. As pessoas diziam que já não iria voltar a ser o mesmo. Isso mexeu connosco e, um dia, ao chegar a casa, vejo a minha mulher a chorar. Logo ela que é tão forte. Resolvi tirar umas férias e levei toda a minha família. Eu ia treinar duas vezes por dia e não conseguia tirar uma coisa da cabeça: a minha mulher a chorar e as pessoas a dizer que já não voltaria a ser o mesmo. Mas o sonho só ia acabar quando eu decidisse. Tive a oportunidade de voltar, ajudei a conquistar mais títulos e hoje sou conhecido como capitão do Tetra. Por isso, digo: todos somos vencedores na vida!”, retorquiu.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024