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Futebol
O conjunto de Amesterdão é o próximo adversário do Benfica na Liga dos Campeões. A 3.ª jornada do Grupo E tem lugar às 20h00 de terça-feira no Johan Cruijff Arena.
20 outubro 2018, 11h33
Mazraoui
A turma orientada pelo holandês Erik ten Hag, de 48 anos, começou a época a todo o gás, tanto na Champions como nas competições internas. Em 18 jogos oficiais, soma 13 triunfos e apenas um desaire (com o PSV, por 3-0), já apontou 49 golos (2,72 por jogo) e sofreu nove (0,50 por desafio).
Com um plantel muito jovem (média de 23 anos), o Ajax equilibrou dando-lhe alguma experiência através de nomes como Blind, Schone, Tadic e Huntelaar. Ainda assim, entre os mais utilizados vigora muita juventude. Onana (22), De Ligt (19), Wober (20), Mazraoui (20), Frenkie de Jong (21), Eiting (20), Van de Beek (21), Neres (21) e Dolberg (21).
Historicamente, as equipas holandesas são de cariz ofensivo e este Ajax não foge à regra. Durante a época 2018/19, e segundo o portal Wyscout, o conjunto de Amesterdão efetua 18 remates por jogo, termina as partidas com uma média de 55% de posse de bola e realiza mais de 540 passes por encontro (86% de eficácia).
Erik ten Hag privilegia o futebol apoiado, com a construção a ser feita desde trás. Apesar de não ter a transição como modo de operação, o Ajax não foge da possibilidade de esticar o jogo. Efetua 190 passes para a frente em média e 180 para o lado, dando largura à construção ofensiva.
Outro aspeto a ter em conta neste opositor são as bolas paradas. 71% dos pontapés de canto a favor resultam em remates à baliza contrária, bem como 44% dos livres.
Tecnicamente evoluído, o Ajax é uma equipa que se sente confortável com bola, mas não tanto sem ela. A esse particular já lá iremos… Continuando a analisar a componente ofensiva do adversário do Benfica é possível vislumbrar um coletivo que cria muito jogo interior, mas que também sabe jogar à largura e tem executantes para isso. Para além de Mazraoui e Tagliafico, laterais que sobem muito pelo corredor, há ainda Ziyech, Neres e Tadic. Não é, portanto, de espantar que faça 20 cruzamentos por partida.
Na época 2018/19, o sistema tático tem variado entre o 4x2x3x1 e o 3x5x2, e até na Champions foram usados ambos.
No onze-tipo, com os jogadores mais utilizados, o sistema muda para 4x2x3x1: Onana; Mazraoui, De Ligt, Daley Blind, Tagliafico; Schone, Van de Beek, Ziyech, Tadic, Neres e Huntelaar.
O último onze, todavia, foi escalonado em 4x3x3. Frente ao Heerenveen, o Ajax goleou por 0-4 e alinhou de início com Onana; Kristensen, De Ligt, Wober, Daley Blind; Van de Beek, Schone, Frenkie de Jong (71’ Labyad); Ziyech (57’ Neres), Tadic e Dolberg (57’ Huntelaar).
Erik ten Hag debate-se com várias ausências previstas para o jogo com o Benfica por lesão e que o podem impedir de jogar em 3x5x2. Um dos jogadores lesionados e ainda em dúvida é o lateral-esquerdo muito ofensivo, Tagliafico. Daley Blind, que tem feito a época no eixo defensivo, vem ocupando o lugar do argentino e assim também deve ser na Champions. Frente ao Heerenveen, Kristensen jogou no lado direito da defesa, mas para terça-feira espera-se que Mazraoui volte à titularidade. O defesa-direito marroquino constava do boletim clínico, mas esteve no banco de suplentes na partida da 9.ª jornada do campeonato holandês.
Assim sendo, na lista de lesionados no Ajax neste momento estão Bandé, El Azzouzi, Matusiwa, Sinkgraven, Tagliafico e Veltman.
O Ajax não se sente tão bem no jogo quando não tem bola. Apesar de subir as linhas e tentar jogar em pressão alta, dá muito espaço ao adversário quando ultrapassado na primeira zona de pressão. Outro item relevante: os defesas são muitas vezes apanhados em contrapé em bolas bombeadas para as costas do sector mais recuado.
Não é, então, de espantar que os adversários do conjunto de Amesterdão tenham realizado uma média de 10 remates por jogo. Os jogadores do Ajax participam em menos duelos do que os emblemas contrários (71 contra 88); nas interceções de bola também é notório este aspeto (44 contra 52).
No futebol moderno, é fundamental que o guarda-redes participe na construção ofensiva. Isso acontece no adversário das águias, com Onana a ser o primeiro homem na elaboração do ataque. Apesar de jogar apoiado, com os jogadores muito juntos, o Ajax perde o esférico 100 vezes por jogo, em média, e algumas dessas perdas ocorrem ainda em zona defensiva, nomeadamente quando muito pressionada.
Para entrar na fase de grupos, o Ajax teve de ultrapassar três pré-eliminatórias. O primeiro desafio foi ainda em julho com o Sturm Graz, da Áustria. Venceu os dois jogos (2-0 em casa e 1-3 fora) e marcou encontro com o Standard Liège. Ziyech e Schone marcaram os golos da primeira mão; Huntelaar (2) e Tadic os da segunda.
Teoricamente mais difícil, o emblema belga acabou por ficar pelo caminho. Na Bélgica houve empate a duas bolas (golos de Huntelaar e Tadic) e no Johan Cruijff Arena os da casa venceram, por 3-0, com remates certeiros de Huntelaar, De Ligt e Neres.
Na última barreira antes da fase de grupos da Liga dos Campeões, os holandeses mediram forças com o Dínamo Kiev. A eliminatória ficou resolvida com o 3-1 da primeira mão (Van de Beek, Ziyech e Tadic), pois na segunda mão o nulo permaneceu até final.
Inserido no Grupo E com Benfica, Bayern Munique e AEK, o Ajax começou por derrotar os gregos por 3-0, através dos tentos de Tagliafico (2) e Van de Beek. Na 2.ª ronda foi empatar a uma bola no Arena de Munique. Marcou Mazraoui.
ENTRADAS | Posição | SAÍDAS | Posição |
---|---|---|---|
Bandé | avançado | Viergever | defesa |
Labyad | médio | Dijks | defesa |
Tadic | avançado | Cassierra | avançado |
Daley Blind | defesa | Justin Kluivert | avançado |
Siem de Jong | médio | ||
Younes | avançado | ||
Van Leer | guarda-redes |
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Twitter Ajax
Última atualização: 21 de março de 2024