Futebol

28 julho 2018, 21h05

Festejos

Equipa do Benfica festeja golo marcado na segunda parte

Sob intenso calor na Red Bull Arena (Nova Iorque), num teste competitivo de elevado grau de dificuldade, o Benfica empatou 1-1 (2-4 nos penáltis) perante a Juventus, heptacampeã italiana, e forneceu mais indicações entusiasmantes para a temporada 2018/19.

Com mais de 60 por cento de posse de bola no fim da primeira parte, o Benfica, em 4x3x3, foi de longe a melhor equipa neste período do jogo de preparação disputado no âmbito da International Champions Cup.

Com precisão e velocidade na circulação de bola, a equipa benfiquista puxou para si a responsabilidade de assumir a iniciativa de ir para cima: bom toque de bola, combinações variadas, largura e profundidade na exploração dos flancos, empurrando o conjunto italiano para uma posição defensiva, com linhas muito juntas na sua metade do campo.

Com os laterais muito ativos no apoio ao ataque, o Benfica somou cruzamentos e conquistou cantos. Numa bola longa de Pizzi para Salvio (9’), as águias ameaçaram Szczesny, mas o remate do camisola 18 argentino saiu com pouca força e à figura do guarda-redes.

Salvio

A Juventus reagiu e desenhou o seu melhor lance em toda a etapa inicial: Marchisio, na área, atirou por cima da barra depois de solicitado por Cancelo a partir de um cruzamento da direita.

A bola girava entre os benfiquistas, de pé para pé, com paciência e critério, mas a Juventus mantinha as portas fechadas. Aos 22’, após recuperação de Ferreyra, Gedson correu pela zona central com o esférico controlado e, perto da área, disparou de pé esquerdo, mas para fora. Uma boa oportunidade para pôr o resultado a mexer.

O público gostava do que via e puxava pela equipa encarnada, que teve um contratempo aos 35’: Ferreyra bateu com a cabeça no ombro de Jardel num lance defensivo (canto sobre a esquerda) e, depois de assistido, teve de ser substituído. Castillo foi chamado e, pouco depois de entrar, em cima do intervalo, endossou a bola para Salvio, que, na direita, foi rápido no um contra um e, perto da linha de fundo, cruzou com muito perigo.

O Benfica iniciou o segundo tempo com duas alterações na equipa: saíram Jardel e Pizzi, entraram Rúben Dias e Alfa Semedo. Nos primeiros minutos, a Juve equilibrou o tabuleiro e criou dificuldades às águias, mas o guardião Odysseas mostrou o seu calibre e esteve insuperável.

Grimaldo

Reafinado taticamente com as novas pedras, o Benfica estabilizou o seu jogo, voltou a fazer combinações, a produzir ataques, a discutir uma partida mais equilibrada e a chegar-se à baliza da Juve. Na transformação de um livre direto, as águias adiantaram-se no marcador: Grimaldo, com uma execução soberba, anotou o 1-0 aos 65’.

Perto dos 70’, várias alterações na equipa benfiquista: saíram André Almeida, Grimaldo, Fejsa, Salvio, Cervi e Castillo, entraram Ebuehi, Yuri Ribeiro, Keaton Parks, Rafa, João Félix e Jonas. Gedson também seria rendido, mas ao minuto 82: entrou Samaris. Pouco depois, a Juventus marcou: rasgo individual de Clemenza pela direita culminado com um tiro cruzado, com força e colocação, forçando o 1-1 (84’). O resultado não sofreria novo abanão no tempo regulamentar.

No desempate por penáltis, Jonas acertou no poste esquerdo e João Félix viu o guarda-redes Perin suster com os pés o seu remate dos onze metros. Do lado dos italianos, ninguém falhou: 2-4 para a Juventus, que arrecadou dois pontos.

Texto: João Sanches

Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica

Última atualização: 21 de março de 2024

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