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Futebol
O treinador das águias celebrou a conquista do seu primeiro título ao nível sénior, o 37.º Campeonato do Clube da Luz, depois de o Benfica ter vencido a formação do Santa Clara na 34.ª e última jornada da Liga NOS.
18 maio 2019, 23h26
Bruno Lage
"O mais importante de hoje era conquistarmos os três pontos para somar àquilo que foi uma 2.ª volta fantástica, um percurso fantástico e depois fiquei a ver aquilo que mais queria ver, que era a alegria dos nossos adeptos e a alegria dos nossos jogadores. Só fazia sentido assim. Fico feliz por ter conquistado o meu primeiro título ao nível sénior, mas aquilo que me dá mais felicidade neste momento é ver este público fantástico a vibrar e ver a alegria estampada nos rostos destes jogadores. É o que me faz realizado e feliz neste momento."
"É o trabalho, é a perspetiva de jogar e treinar de uma maneira diferente, sentimos que o valor estava cá, porque esta equipa já tinha vencido anteriormente, e às vezes é um clique, é aproveitar o momento para reinventar, renovar, foi isso que nós fizemos, mexer um pouco com as dinâmicas da equipa, passar de um 4x3x3 para um 4x4x2 e depois as coisas correram com normalidade, com muita naturalidade e vivendo as coisas dia a dia. Neste momento o que é mais importante é festejarmos e estarmos contentes com o trabalho realizado."
"Antes de conquistar o título, tínhamos de reconquistar os adeptos, e isso foi o primeiro passo para conseguirmos este objetivo. Jaime Graça não é o único homem importante na minha carreira, mas é também muito importante na minha vida. Há outros com que também terei oportunidade de partilhar este momento, mas esta primeira homenagem tinha de ser para ele e para o meu pai. O Carlos Carvalhal também é um homem muito importante na minha vida, o José Rocha foi a primeira pessoa com quem eu trabalhei, enfim, é um conjunto de pessoas que foram importantes até eu chegar aqui, e depois, claro, a aposta do Presidente em mim, do Tiago Pinto e do Rui Costa, que me apoiaram nesta aventura, por isso é muita gente para partilhar o meu percurso, mas a primeira homenagem tinha de ser para o Jaime Graça."
"As coisas foram acontecendo, eu vim para a equipa B e acabo Campeão Nacional... é um sonho tornado realidade."
"Há coisas que não somos nós que dizemos. Desde há algum tempo que isso estava no ADN da equipa: o procurar e o querer sempre mais, e às vezes foi isso que nós tivemos de recordar. É como digo, não há grandes segredos, é a força do trabalho, a força do coletivo e que eles todos percebam que é em equipa que têm de funcionar. Depois é ir para o jogo, desfrutar e à medida que as coisas foram acontecendo, para dentro foi passar a mensagem de que eles podiam ir mais além, mas para fora a mensagem foi sempre de estabilidade e de fazer as coisas de uma forma tranquila e ir vivendo o jogo e as várias finais que nós fomos vencendo."
"Ser treinador de uma equipa grande como o Benfica é nós tentarmos sempre ter uma visão macro para controlar tudo, mas a vontade que os jogadores tiveram em triunfar, juntamente com o apoio que tiveram desta estrutura maravilhosa, que me apoiou a toda a hora e que me deu todo um conforto desde o primeiro minuto, acabou por tornar o trabalho muito mais fácil."
"A nossa primeira vitória em Guimarães foi muito importante, foi o nosso terceiro jogo. A nossa vitória no final, a forma como eu vi a equipa unida e o facto de estarmos em Guimarães, eu tive a felicidade de dizer a seguinte frase: 'Foi aqui que nasceu Portugal, vamos ver se é aqui que nasce aquilo que eu quero formar de vós.' Sentimos que foi ali que reconquistámos os adeptos e que poderíamos, eventualmente, ir vivendo as coisas de uma forma tranquila, sempre de jogo a jogo, mas que eles não perdessem o foco do dia a dia e pudessem ver mais à frente que nós podíamos fazer algo extraordinário esta época, e foi isso que nós fizemos."
"Houve um período interessante por si só, quer no aspeto familiar, foi importante eu regressar a Portugal para estar mais perto da minha família, e depois foi o trabalho que fizemos na equipa B, juntamente com a equipa técnica que acabou por ser promovida como eu. Foi um momento importante, que nos fez conhecer melhor uns aos outros, profissional e pessoalmente. Depois jogando de três em três dias, salvo estas últimas duas a três semanas, não há muito tempo para pensar, é preparar as coisas e seguir em frente. É um feito enorme, mas nós passamos tanto tempo entre paredes, só com os jogadores e com a estrutura, que aquilo que se passa lá fora, até por uma questão pessoal, aquilo que eu vos dizia em tom de brincadeira, mas que era algo de muito sério, de ver o canal Panda, era porque eu queria ficar isolado de tudo, concentrar-me apenas naquilo que era o meu trabalho. Sentia que se tivesse essa determinação podia fazer um bom trabalho, e foi isso que aconteceu, por isso vamos agora tentar perceber o que aí vem, mas é claro que ficamos muito orgulhosos."
"O mais importante para mim, é perceber aquilo que nós fizemos e é nisso que eu faço a minha análise. Não sei se fizemos a melhor 2.ª volta do futebol português, mas temos apenas um empate, fomos a equipa que igualou o recorde de 103 golos marcados, durante quatro meses fomos a melhor equipa a praticar futebol na minha opinião, com um calendário muito difícil como vocês sabem. Jogámos no Dragão, em Alvalade, Guimarães, Braga, Moreira de Cónegos, enfim, quando fazemos isto tudo, hoje o que eu disse aos jogadores foi que tínhamos de selar com uma grande exibição, com golos, porque o Campeonato é nosso, tem de ser nosso e não há outra forma de sair daqui."
"No futuro temos de continuar a jogar em equipa, perceber que se tem de correr muito e só jogando em equipa é que podemos atingir os nossos objetivos."
"As coisas comigo saem com alguma naturalidade, eventualmente passar uma mensagem de que o futebol é muito importante, mas há coisas muito mais importantes na nossa vida e na nossa sociedade. Temos de perceber que, quando se perde, há que dar mérito a quem vence porque senão no dia que eu ganhar não terá o mesmo sabor. É muito importante os nossos adeptos olharem para os nossos adversários, quer FC Porto, quer Sporting, quer Braga, quer V. Guimarães. É começar a tratar pelos nomes e deixarem-se daquelas coisas dos apelidos. Que esta Reconquista seja também a Reconquista do bom futebol e das boas maneiras. Tem de se começar a valorizar também aquilo que os outros fazem. Que esta Reconquista seja um ponto de partida para começarmos a pensar que o futebol é importante, é determinante, mas há outras coisas que são muito mais importantes do que o futebol."
Texto: Diogo Nascimento
Fotos: João Paulo Trindade e Pedro Fiuza / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024