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Futebol
O Benfica volta a enfrentar o Sporting, desta feita no Estádio da Luz e para a Taça de Portugal. Para o treinador, a estratégia é a mesma, com foco na identidade de jogo e no coletivo.
05 fevereiro 2019, 14h34
Bruno Lage
Vamos ter um jogo mais cauteloso e fechado ou o facto de haver duas mãos, pode mostrar um jogo diferente de Alvalade?
Vai ser um jogo diferente. Encarámos o último como uma final, porque era jogo para o campeonato e não tínhamos espaço e tempo para perder pontos. É mais um dérbi, importante, vem na sequência de outro dérbi, mas não vai ser decisivo. A decisão é mais para a frente.
Tendo em conta o que se passou no passado domingo, existe o risco de a equipa estar deslumbrada? Espera as mesmas facilidades?
As facilidades partem da vossa análise, do resultado. O jogo foi muito difícil e competitivo, com um resultado muito bom, fruto do nosso trabalho, com 90 minutos com qualidade. Será um jogo diferente, e o importante é manter o equilíbrio. No jogo com o Sporting ficámos contentes com o resultado, analisámos o jogo e ficámos contentes. Sinto confiança, qualidade, o jogo coletivo vai de encontro às nossas ideias. Coloco foco e pressão na tarefa, no treino, no que posso controlar e no preparar do jogo.
Marcel Keizer disse na conferência de Imprensa que esta equipa do Sporting estava desgastada. O Benfica poderá aproveitar os pontos menos positivos do Sporting, nomeadamente a defesa?
O facto de o jogo surgir num espaço de três dias, é uma oportunidade para ambos. É uma oportunidade de o Sporting dar uma imagem diferente. Não podemos esquecer que há 15 dias foi considerado o Campeão de Inverno, é uma grande equipa e será um adversário difícil. Para nós é uma oportunidade de dar continuidade ao nosso trabalho. Temos de olhar para o que foi o jogo, treinar, jogar e continuar e evoluir. Vamos para outro jogo três dias depois e não treinámos. Temos de arranjar estratégias e uma delas é o vídeo. É um desafio interessante fazer esta caminhada e é visível a nossa evolução no jogo.
Fejsa e Jonas estão fora? A equipa do Benfica tem capacidade de dar resposta com os mesmos jogadores?
Fejsa e Jonas estão fora. Temos de ver como os jogadores recuperam. Há jogadores que recuperam de uma forma, outros de outra. Ainda é cedo para fazermos a avaliação. Vamos no sentido de apresentar uma equipa competitiva, determinada e que faça o que nós entendemos que é a nossa forma de jogar e estratégia para o jogo.
Tem falado do tempo e do treino. O Benfica tem demonstrado um maior aproveitamento das bolas paradas. Isso tem merecido atenção da sua parte?
Temos tentado aproveitar ao máximo o que é o treino. Eu sou o treinador principal e as últimas decisões são minhas, mas tenho uma equipa técnica e todos têm tarefas próprias, e tem sido um trabalho fantástico do Veríssimo, do Alexandre Silva e do míster Pietra. O tempo é tão curto, tudo está definido, temos trabalhado bem e temos evoluído. Têm feito a análise de que agora somos uma equipa que está melhor no momento da transição defensiva. Por vezes, quem só lê os cabeçalhos pode ficar com a ideia de que o Benfica é uma equipa de transições. Não! Nós queremos ter bola, construir a partir de trás e só o conseguimos tendo mais posse de bola. E quando perdemos a bola? Quem quer ter bola, tem de ter uma transição defensiva forte e temos trabalhado isso. Quanto mais vezes e mais à frente recuperarmos a bola, mais tempo e mais longe estamos com bola e longe da nossa baliza. Em termos ofensivos… a quantidade de vezes que começamos a construir num corredor e acabamos no outro. Mas há outro princípio que são as receções orientadas. Trabalhamos do corredor para o meio e os nossos médios, que já sabem como funcionamos, começam a receber e a rodar. Também podemos ser a equipa das receções… lanço o desafio de analisarem também as nossas receções de bola.
Quanto é que vale o João Félix com esta influência que está a ter desde que Bruno Lage pegou na equipa?
De manhã, quanto vi a capa do jornal, fartei-me de rir. Vou-vos contar um episódio que se passou com o meu filho Jaime, de três anos: quando cheguei a casa, ele estava a ver o Canal Panda, uns desenhos animados que se chamam “Super Wings”. Dei-lhe um beijinho e perguntei-lhe o que estava a fazer? Estás a ver os “Super Wings”? E ele corrigiu-me. Não, pai! Agora é o “Super Wings Equipa”. Eles trabalham em equipa. E pensei: já estou a ensinar os miúdos de três anos de que nada se faz sozinho. O João Félix tem o valor que tem se trabalhar em equipa. O Bruno Lage tem o valor que tem se trabalhar em conjunto com a sua equipa técnica. Temos de estar ligados uns aos outros e trabalhar em equipa.
Está a fazer um mês que fez o primeiro jogo como treinador principal do Benfica. Que balanço faz deste último mês?
Estão sempre à procura das comparações. Vejo uma transição defensiva forte, mas também vi isso no início de época. As equipas vão tendo momentos. Há momentos positivos, menos positivos e tem de haver superação para ultrapassar os momentos menos bons. Equipa que não treine, perde coisas, não há hipótese de ser de outra forma. Temos de aproveitar o bom trabalho que foi feito e dar os nossos imputs, porque estamos a jogar de outra maneira. Estes sinais mostram-nos que estamos no bom caminho.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de outubro de 2024