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Futebol
Treinador do Sport Lisboa e Benfica analisou as principais incidências do clássico das meias-finais da Taça da Liga.
23 janeiro 2019, 00h05
Bruno Lage
“O que fez a diferença? Os golos! Como disse nos jogos de Guimarães, o que faz a diferença é quem marca os golos, e foi isso que aconteceu! O FC Porto marcou três golos e contaram, nós marcámos mais golos, mas não contaram, mas isso faz parte do futebol. Tivemos várias oportunidades em que realmente podíamos ter construído outro resultado.”
“Primeira parte equilibrada, onde penso que o resultado certo seria o empate a 2-2. Uma segunda parte muito melhor, controlámos na sua totalidade, até ao momento em que arriscámos tudo. Começámos a jogar com dois avançados, o Félix por dentro, o Salvio bem aberto na direita, e a partir daí… São os últimos dez minutos, a tentar chegar ao empate. Não conseguimos, e o FC Porto, numa transição, faz o 1-3 e matou o jogo.”
“Jogámos cara a cara na primeira parte, tivemos várias oportunidades de golo, o FC Porto também, muito equilíbrio e o resultado devia ser uma igualdade. Depois, uma segunda parte muito forte da nossa parte, com 30 minutos muito bons, e agora é dar continuidade a este trabalho. Ver o que fizemos bem, o que fizemos menos bem e continuar a evoluir.”
“Não falei sobre o golo! Só quis falar do jogo. Falei foi sobre aquilo que tínhamos de fazer na segunda parte. Não falar do golo, não falar dos outros, mas sim falar daquilo que é nosso. Vamos focar-nos na nossa tarefa! Foi esse o nosso intuito e penso que resultou… Entrámos muito bem na segunda parte, criámos duas ou três oportunidades de golo, podíamos ter feito o empate e a partir daí estar de volta ao jogo. Não o fizemos, com pena, e saímos derrotados desta competição.”
“Começamos a sentir a nossa força, estávamos por cima do jogo, com o FC Porto a recolher, a tentar fechar o jogo, passou de 4x4x2 para 4x4x3, e a partir daí tivemos de arriscar tudo. Sentimos que era o momento certo, eles estavam por baixo, e aquilo que senti foi que se nós marcássemos, ganhávamos o jogo. Já tínhamos o Castillo em campo, passámos a jogar com dois avançados, o João por trás, o Grimaldo na esquerda, o Salvio a substituir o André e a jogar bem aberto na direita… tudo a procurar o caminho do golo! Não marcámos, há que seguir em frente, criámos várias oportunidades claríssimas de golo, na frente do guarda-redes, não marcámos! Parabéns ao FC Porto porque ganhou, e nós vamos continuar a trabalhar e a evoluir o nosso jogo.”
“Podíamos ter vencido o jogo, acredito muito naquilo que fizemos, principalmente na segunda parte… Agora, é assumir a nossa responsabilidade para o jogo que queremos jogar, a coragem com que os jogadores tiveram de tentar jogar... E isso conquista-se onde? Nos treinos! Criar o posicionamento que nós pretendemos, seguir a jogar como nós pretendemos, e é isso que tenho pedido aos jogadores. Se analisarem os golos, perdemos bolas a tentar jogar o jogo que queremos. Tentar, errar, construir para evoluir! Temos tudo para crescer e é continuar a encarar e a disputar todos os jogos como finais. Há um longo caminho a percorrer. Estamos a jogar num novo sistema, temos de construir de outra maneira, temos de jogar e de nos posicionar de outra maneira e temos de ter a coragem de fazê-lo.”
“Não costumo falar de arbitragem, nem o vou fazer. Estamos a passar um período no futebol em que é importante refletir, e passa pela credibilidade do produto. Nós treinamos para jogar melhor, e quando acontecem coisas– e agora com a ajuda das imagens é tão simples de ver, ou é ou não é, e depois assobia-se para o lado e não se verifica aquilo que é… – isto não torna nem o produto, nem o jogo credíveis, e as pessoas vão-se afastando do futebol. Vamos no segundo ano de VAR e isto, independentemente das cores, é a minha análise do que vejo. Se não tornarmos estas questões mais credíveis, as pessoas vão-se afastando do futebol e depois aí vamos ter um problema sério. Não temos público, não temos emoção, e vamos ter jogos com cinco ou seis pessoas a assistir.”
“Não falo sobre a arbitragem. Falei sobre o VAR porque é a minha sensibilidade perceber aquilo que é o futebol, a minha profissão, de jogarmos cada vez melhor, de termos treinadores e jogadores a conquistarem a Europa, a fazerem percursos fantásticos, e aqui temos de dar credibilidade às coisas. Sim? Não? Há possibilidade de ver? Entre o é e o não é a diferença tem de ser enorme, não pode ser umas vezes é e outras não é! Esta é a minha opinião, não é só sobre este jogo, é sobre aquilo que vejo no futebol.”
“Estejam com a equipa! A equipa, demonstrando o que fez nos primeiros 30 minutos da segunda parte – uma equipa determinada, focada e confiante –, é continuar a acreditar. Eles fazem parte do apoio, os jogadores estão presentes, lutam, trabalham... Estamos a evoluir e é continuarem a apoiar-nos.”
“Criar automatismos, criar dinâmicas, criar um posicionamento e confiança nesse posicionamento e forma de jogar, e disputar todos os jogos como finais.”
Texto: Sónia Antunes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 18 de novembro de 2024