Futebol

20 dezembro 2017, 21h55

Benfica-Portimonense Taça CTT

Salvio discute a posse de bola

O jogo da 2.ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga CTT começou de feição para o Benfica, que foi capaz de faturar dois golos em 33 minutos, mas terminou de forma amarga, com o Portimonense a colar a bola às redes por duas vezes (a abrir e a fechar o segundo tempo) no desenvolvimento de lances de bola parada. Com este empate (2-2) no Estádio da Luz, o Benfica (dois pontos) fica à espera do resultado do embate entre o V. Setúbal (três pontos) e o Braga (um ponto), na sexta-feira, para perceber que futuro terá nesta competição.

O Benfica teve uma entrada perfeita no desafio. Ao primeiro ataque, o primeiro golo, e ainda nem o minuto inicial se tinha completado. Numa jogada desenhada em largura e profundidade, a equipa de Rui Vitória tomou as rédeas da partida e do marcador. O mérito é partilhado, mas o lance começou no pé direito de Jonas e terminou no pé esquerdo de… Jonas.

Com um passe comprido, o camisola 10 dos encarnados variou o centro do jogo para a esquerda, onde Zivkovic recebeu e ajeitou, dando tempo a que Grimaldo se desmarcasse. O espanhol, já no interior da área, endossou a bola a Jonas, que respondeu com categoria, disparando de pé esquerdo, colocado, para o interior da baliza da equipa algarvia. Estava feito o 1-0.

Procurando ser agressivo com e sem bola e tentando meter velocidade de forma constante nas combinações ofensivas, o Benfica passou ao objetivo seguinte: alargar a vantagem. Pizzi teve essa possibilidade aos 12’, mas, bem servido por Jonas na área, atirou para fora.

O Portimonense, no entanto, revelou-se um conjunto batalhador e com boa atitude competitiva, dando sinais sobre a relva de que, com os seus recursos, queria dividir o jogo e incomodar as redes benfiquistas confiadas a Svilar.

Paulinho, Wellington e Tabata estiveram particularmente ativos e empreendedores na zona ofensiva do conjunto de Vítor Oliveira, exigindo entrega à defensiva do Benfica – que contou com Rúben Dias (de regresso) no eixo, fazendo dupla com Lisandro – e dando trabalho a Svilar.

O Benfica aproveitou um lance de bola parada para faturar o 2-0. O golo chegou pela cabeça de Lisandro aos 33’, na conclusão de um canto executado por Pizzi sobre a direita do ataque. O central argentino libertou-se da marcação e surgiu na zona do segundo poste a finalizar sem hipótese de defesa para o guarda-redes Leo.

Até ao descanso, a resposta da equipa de Portimão à diferença no resultado traduziu-se num cabeceamento na área aos 36’ para grande defesa de Svilar e subsequente recarga ao ferro.

O segundo tempo abriu praticamente com um livre a beneficiar o Portimonense, descaído para a direita. Tabata usou o pé esquerdo para bombear a bola para o meio da área, com o experiente Pires a furar a marcação zonal e a cabecear para as redes. 2-1 aos 47’.

Rui Vitória exigia maior intensidade e começou a preparar uma dupla substituição para dar outra energia e dinâmica à equipa benfiquista. Aos 63’, Keaton Parks e Diogo Gonçalves renderam Samaris e Zivkovic. A alteração produziu algum efeito, com o Benfica a tornar a acercar-se da baliza defendida por Leo. Diogo Gonçalves, aos 68’, quase assinava um golaço, mas o chapéu passou rente à barra, num lance em que a categoria de Jonas no passe voltou a sobressair.

O Benfica, com Seferovic na vez de Pizzi a partir dos 81’, não marcou o 3-1… e o Portimonense, num canto cobrado à esquerda aos 84’, conseguiu arrancar o 2-2, com Jadson a tocar para as redes numa recarga após defesa de Svilar a cabeceamento de Pires.

Seferovic ainda teve uma chance para marcar o 3-2, mas o cabeceamento saiu ao lado, pese a qualidade do cruzamento de Jonas sobre a esquerda do ataque.

Texto: João Sanches

Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica

Última atualização: 7 de fevereiro de 2019

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