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Futebol
El Mago, um dos eternos número 10 do Clube, comemora 38 anos de vida.
03 novembro 2017, 17h42
“Vou retirar-me, quero que uses a minha camisola." Foram estas as palavras de Rui Costa em julho de 2008 que convenceram Pablo César Aimar Giordano a assinar pelo Benfica, onde viria a herdar do Maestro o número 10.
Pablo Aimar jogava no Saragoça em 2008 e não conseguiu ajudar o clube espanhol a evitar a descida de divisão. Vários foram os emblemas que mostraram interesse em El Mago, sendo que o destino parecia ser Inglaterra. Rui Costa havia pendurado as chuteiras semanas antes e era agora o novo diretor desportivo do Benfica.
A 17 de julho de 2008, os encarnados garantiram a contratação do internacional argentino para as temporadas seguintes. O clube da Luz pagou ao Saragoça 6,5 milhões de euros pelo passe do médio-ofensivo, na altura com 28 anos.
A Liga Portuguesa recebia um mágico argentino e a euforia fez-se sentir no Estádio da Luz. Os adeptos ficaram, até hoje, rendidos a El Mago. Os toques de génio de Aimar deslumbraram o futebol luso: ao serviço do Benfica, jogou 179 vezes e marcou 17 golos (12 na Liga, 1 na Taça de Portugal, 1 na Taça da Liga, 2 na Liga Europa e 1 na Liga dos Campeões).
A expectativa era grande, mas El Mago não foi brilhante na sua primeira época, altura em que o Benfica, orientado tecnicamente por Quique Flores, apenas ganhou a Taça da Liga. No entanto, uma assistência memorável com um passe de letra para Suazo (a famosa rabona de Aimar), no dia em que o Benfica jogou a 7.ª jornada em Guimarães com o Vitória (1-2), foi um dos marcos da passagem do craque pela Luz. Mas se a primeira temporada não correu muito bem, na época seguinte (2009/2010) Aimar brilhou juntamente com o grande amigo de infância e companheiro na formação do River Plate, Javier Saviola.
O primeiro golo de Pablito na Liga foi em março de 2009, na Figueira da Foz, com a Naval 1.º de Maio, e o último em janeiro de 2012, no Estádio da Luz, frente ao Gil Vicente. Pelo meio, houve jogos, golos e assistências que marcaram a passagem do argentino pela Catedral…
No jogo da 3.ª jornada do Campeonato Nacional, El Mago marcou um golo de levantar o Estádio da Luz ao Vitória de Setúbal. Entre assistências, Pablito assinaria o melhor golo da noite, o quarto, passando a bola por cima de um adversário antes do remate final. Soberbo. Um golo de luxo numa goleada bem volumosa (8-1) naquele que foi um dos passos rumo ao título.
Nesse ano, já com Jorge Jesus ao leme da equipa, ajudou o Benfica a vencer o Campeonato Nacional e a Taça da Liga. Jogou 41 jogos e marcou cinco golos, quatro deles na Liga.
Um dos grandes momentos, senão o melhor, que recorda até hoje, aconteceu quando saltou do banco depois do intervalo para espalhar o perfume da sua magia frente ao Sporting, a 13 de abril de 2010, fechando a contagem com uma jogada espetacular em que driblou Rui Patrício, aos 79’. O decisivo 2-0, depois de um golo de Cardozo, rumo ao 32.º Campeonato.
Na Europa, o argentino participou pelo Benfica em três edições da Champions League, marcando um golo no empate (2-2) com o Manchester United, em Old Trafford, que haveria de ajudar a equipa a apurar-se para os oitavos de final em 2011/12. Bruno César aproveitou um mau alívio de De Gea e, apesar de Rio Ferdinand ter intercetado o cruzamento do brasileiro, Aimar fez a recarga e atirou para o fundo das redes.
Pablo Aimar apaixonou-se pelos adeptos encarnados e contribuiu para a conquista de um Campeonato Nacional (2009/10) e de quatro Taças da Liga (2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12).
A Luz não esqueceu nem esquecerá Aimar, como Aimar não esquecerá o Benfica e os seus adeptos, como faz questão de lembrar.
“A palavra que quero deixar aos adeptos é um obrigado. Agradeço pela forma como me trataram e pela forma como me fizeram sentir bem aqui, a mim e à minha família. O que sinto pelo Benfica, por Lisboa e pelas pessoas é agradecimento”, confessou, no momento da saída da Luz.
O atual selecionador argentino de Sub-17, que conquistou o carinho dos benfiquistas durante as cinco temporadas que jogou de águia ao peito – entre 2008 e 2013 –, pisou relvados míticos como o do Santiago Bernabéu ou Camp Nou. No entanto, para Aimar há um que será sempre o melhor palco do mundo: o Estádio da Luz.
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024