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Futebol
Técnico do Benfica foi convidado especial no Fórum do Treinador, em Braga, onde abordou "Os caminhos para chegar a Campeão Nacional".
27 março 2018, 19h35
Rui Vitória, treinador do Benfica
“Se calhar vou um bocadinho contra a corrente normal do que vamos presenciando. Não acho que se tenha de ser quase um super-homem em miúdo para se vir a ser um jogador de primeira linha. Não pode haver ideias preconcebidas. Se tiverem alguns pré-requisitos, qualidade, e se aparecerem num contexto bom, junto de bons jogadores e forem lançados nos momentos certos, estes jogadores têm uma evolução enorme em pouco tempo, até parece que vão de bicicleta”, disse o treinador do Benfica, explicando como o difícil se pode simplificar com as coordenadas certas.
No entender de Rui Vitória, um jovem de qualidade eleva os níveis de concentração quando passa para um patamar superior em termos de exigência. “Um jogador que tem pernas para andar normalmente vai dar resposta. Por isso não tenho qualquer problema em acreditar num jovem valor, porque ele é como um disco rígido vazio em que nós pomos informação, e ela é toda armazenada”, afirmou o técnico.
“Gosto de te sempre espaço para jogadores jovens nos meus plantéis. E qualquer plantel devia ter margem para o aparecimento de jovens valores”, acrescentou Rui Vitória, vincando uma das linhas orientadoras do seu trabalho.
Rui Quinta, no papel de moderador, lançou a questão: como é que Rui Vitória influencia os seus jogadores? O técnico do Benfica expôs alguns dos princípios que considera sacramentais.
“Confiança e coerência. Os jogadores gostam disto. Outra preocupação que tenho é com o homem: todos temos uma família, os jogadores não são máquinas. Por mais dinheiro que se ganhe, os jogadores são seres humanos que têm problemas com os pais, com os filhos, com as namoradas, com as esposas. Perceber e conhecer o mais possível o ser humano para depois poder trabalhar e influenciar o jogador: isto, para mim, é determinante”, respondeu o treinador.
“E preocupo-me também em perceber o que posso acrescentar ao jogador para que ele leve alguma coisa de mim. Se um jogador se sentir bem de cabeça, o resto é muito mais fácil”, juntou Rui Vitória.
Os jogadores, do ponto de vista profissional, “estão cada vez mais preparados”. As experiências mais recentes contribuíram para esta leitura do treinador.
“Isto de ser profissional não é só hora e meia de treino. É um engano. Esta é a primeira mensagem que transmito a um jogador. A hora e meia de treino, se calhar, é o mais fácil para um jogador”, referiu Rui Vitória, para quem “não há apenas uma receita para ganhar”.
Durante a intervenção, o treinador do Benfica, falando da realidade nacional, aproveitou para realçar a importância de haver um esforço conjunto e generalizado no sentido de se aumentar o tempo útil de jogo na I Liga portuguesa, que, segundo revelou, anda na casa dos 49 minutos e é o mais baixo entre os principais campeonatos europeus. Enquanto isso, nos jogos da Liga dos Campeões o tempo útil situa-se, em média, nos 60 minutos, nos últimos quatro anos. Este incremento, na ótica de Rui Vitória, “tem de ser uma preocupação geral”, pois é crucial “para melhorar” a capacidade competitiva do futebol português, nomeadamente “quando se joga lá fora”.
Texto: João Sanches
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024