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História
Um dos rostos da Mística do Sport Lisboa e Benfica completa 59 anos de vida neste sábado. Genial nas épocas em que serviu o Clube em campo, ainda hoje se debate qual dos seus pés era o melhor.
10 fevereiro 2018, 10h57
Fernando Chalana
Representou o emblema num total de 13 temporadas, distribuídas por dois períodos: o primeiro de 1974/75 a 1983/84, o segundo de 1987/88 a 1989/90, após o regresso da experiência internacional no Bordéus, onde ganhou uma das suas alcunhas: Chalanix.
Atual treinador adjunto dos Juvenis A do Benfica, Fernando Chalana “doutorou-se” no desporto que arrebata milhões por todo o mundo iludindo os adversários em campo com dribles desconcertantes e arrancadas estonteantes. Foi seis vezes Campeão Nacional de águia ao peito e conquistou ainda duas Taças de Portugal, duas Supertaças e três Taças de Honra.
A habilidade e a facilidade com que tratava a bola eram gigantescas, empolgando as bancadas, que o aplaudiam, e convencendo a Crítica, que lhe adjetivava as exibições e os golos que apontava com os seus misteriosos pés. E ainda hoje, mesmo entre quem o viu jogador, persiste o debate e a interrogação: Chalana era canhoto ou destro? Quem se socorre de fontes como Wikipédia e muitas outras disseminadas pela Internet é fintado e fica fora do lance.
O melhor mesmo é dar ouvidos ao portador da chave de um dos maiores enigmas do nosso futebol. “As pessoas pensam que sou canhoto, mas sou destro. As pessoas é que diziam e continuam a dizer que eu tinha um magnífico pé esquerdo, mas não sou esquerdino, nunca fui”, contou Chalana numa entrevista à página oficial do Sindicato dos Jogadores.
“Eu sou destro, talvez também por isso enganava muitos adversários, mas as pessoas, incluindo jornalistas, nunca viram isso. Eu jogava mais vezes do lado esquerdo, fazia o corredor ofensivo, mas também fletia muito para o interior. Tanto assim é que as grandes penalidades que marquei ao longo da minha carreira foram sempre com o pé direito e nunca com o esquerdo. Dá-me vontade de rir, mas é verdade”, adicionou o Pequeno Genial, que com 14 anos, antes de ser observado por Mário Coluna e encaminhado para o Benfica, já jogava com os seniores do Barreirense, o clube da sua terra natal.
A 6 de março de 1976, com 17 anos e 25 dias, Fernando Chalana estreou-se na equipa principal do Benfica. Até àquela data, nunca ninguém tão jovem havia atuado na 1.ª Divisão portuguesa. Ainda antes de celebrar 18 primaveras, somou a primeira internacionalização por Portugal. Foi a 17 de novembro de 1976, no Estádio da Luz, perante a Dinamarca, numa partida que terminou com resultado favorável às cores lusitanas (1-0).
Com 17 anos, o antigo médio-ofensivo foi campeão nacional a dobrar no Benfica, vencendo pelos seniores e pelos juniores na mesma temporada. A ligação ao Clube cresceu, consolidou-se e fortaleceu-se com o passar das épocas, transformando o Pequeno Genial num dos rostos da Mística.
E o que é a Mística? Chalana tem o seu conceito na ponta da língua. “É sentir vergonha quando a equipa não ganha. A Mística tem de ser transmitida dos mais velhos para os mais novos. É trabalho de balneário. São as vitórias, é sentir o Benfica. Quando se ganha, ri-se, mas quando se perde há que sentir essa derrota e nem sair de casa”, disse o ex-jogador na referida entrevista e noutras intervenções públicas.
Em 1991/92, já no Estrela da Amadora após curta passagem pelo Belenenses, Chalana, com 33 anos, fechou a sua carreira de futebolista e abriu novos capítulos na sua vida, muito preenchida pelo labor no Benfica (onde chegou a ser treinador interino e de transição na equipa principal) e pelo amor ao Clube.
Texto: João Sanches
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024