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Futebol
O lateral-esquerdo e um dos capitães do Benfica B falou do seu percurso e do muito que ainda há para fazer e conquistar, em entrevista ao programa "Caixa Futebol Campus", da BTV.
05 fevereiro 2018, 19h28
Pedro Amaral, lateral-esquerdo do Benfica B
Que balanço faz deste tempo ao serviço do Benfica?
Já são muitos anos aqui no Benfica. Estou muito orgulhoso por ter feito este percurso de uma forma muito regular, é uma oportunidade única poder representar este Clube.
Como se deu a vinda para o Benfica?
Surgiu o convite do Benfica por intermédio do Bruno Maruta, que hoje está connosco na equipa B, que falou com os meus pais. Antes de aceitarem, tive de ir ao rival Sporting porque na altura existia um protocolo que todos os jogadores antes de saírem para outro clube tinham de lá ir prestar provas, mas sempre tive o objetivo de vir para o Benfica.
Quais foram as primeiras impressões no Benfica?
Na altura fizemos um treino no sintético do Estádio da Luz, éramos cerca de 70 crianças e dessas 70 ficámos três. Foi esse o primeiro impacto, ver tanta gente e tantos colegas que queriam ingressar neste clube e ser um dos três selecionados foi muito bom.
Pesou esse sentimento de ter sido reconhecido no meio de tantos jovens?
Senti-me importante, claro. Significa que na altura já demonstrava alguma qualidade, mas também comecei a sentir o peso da camisola em alguns torneios em que fui participando.
Quais foram os primeiros títulos que ganhou ao serviço do Benfica?
Logo no primeiro ano que entrei na competição fui campeão em escolas A [atualmente Benjamins]. A partir daí fui campeão em quase todos os escalões, mas o principal título foi o Campeonato Nacional de Iniciados.
Como era a rotina de vir de Sintra todos os dias e conciliar os treinos com os estudos?
A minha mãe ia buscar-me à escola, vinha para o treino com ela e esperava por mim no carro. Foram anos difíceis, mas que serviram para crescer. Eu saía dos treinos à noite e jantava no carro porque sabia que quando chegasse a casa tinha os trabalhos da escola para fazer.
Vê-se a jogar noutra posição que não lateral-esquerdo?
Creio que não, mas nunca se sabe. O míster pode achar que sou mais importante noutra posição e tenho de me adaptar.
O facto de existir equipa B também facilitou o ingresso no futebol profissional?
Claro que sim, saímos dos juniores e temos aqui uma equipa B onde podemos competir num campeonato bastante competitivo e profissional. É uma excelente oportunidade que o clube nos dá e que todos os jogadores devem agarrar.
Lembra-se do primeiro jogo?
Foi com o Académico de Viseu, aqui em casa, no Seixal. Entrei para lateral-direito. Estava um pouco nervoso, mas quando entrei soltei-me e consegui jogar bem.
Como se sente por ser um dos capitães de equipa?
Não me sinto diferente dos meus colegas, sou igual a todos eles. Posso ter um pouco mais de liderança e é um voto de confiança do míster.
Tem algum golo que o tenha marcado?
Tive dois golos muito importantes: um na fase final do campeonato de Juniores com o Sporting, numa altura em que o meu pai estava internado e não conseguia ver o jogo; outro nesta temporada, o meu primeiro golo como profissional, também porque foi uma semana após o meu pai ter falecido e teve um sabor especial.
Foi convocado pela primeira vez para a Seleção nos Sub-15. Como foi recebida essa notícia?
Foi especial. Fiquei muito feliz, assim que saí do treino liguei aos meus pais e foi uma sensação bastante especial saber que podia representar um país, representar milhares de jogadores que ambicionam chegar a esse nível e representar a Seleção é um sentimento de orgulho.
Viveu um momento difícil há pouco tempo.
Sim, o meu pai faleceu no início desta época, tinha cancro. Já lutava há muitos anos, mas sempre foi um pai muito presente. Foi exemplo tanto para mim como para a minha família.
Se não fosse jogador, o que poderia estar a fazer hoje?
Não sei, é difícil responder a essa pergunta, mas acho que estaria no negócio da minha família, que é a restauração. Ainda hoje, sempre que posso, tento ajudar.
Que sonhos tem para o futuro?
Quero estar na equipa principal do Benfica. Mas há outras coisas como jogar na Liga dos Campeões ou jogar competições a nível internacional de seleções. Todos esses objetivos fazem parte de nós, jogadores.
Texto: Luís Afonso Guerreiro
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024