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Futebol
Melhor do Mundo em 2005, o internacional brasileiro despede-se de uma carreira notável. Nesse percurso jogou no Estádio da Luz e teve pela frente um adversário à altura, que jamais esquecerá... e a quem deu os parabéns pela exibição.
17 janeiro 2018, 18h16
Ricardo Rocha e Ronaldinho Gaúcho nos quartos da Champions em 2006
Sport Lisboa e Benfica e Barcelona encontraram-se no dia 28 de março de 2006 na nova Catedral. Em disputa estava a 1.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. No final, um nulo, numa noite em que Ronaldinho não teve "mãos nem pés a medir" perante a oposição de raça do central encarnado – nesse jogo adaptado a lateral – Ricardo Rocha.
"FOI ESPECIAL POR TODA A ENVOLVÊNCIA E ACABEI O JOGO SEM FAZER UMA FALTA E SEM LEVAR UM ÚNICO CARTÃO"
No final do encontro, o defesa encarnado explicou que a marcação homem a homem tinha sido uma missão específica que o então treinador das águias, Ronald Koeman, lhe tinha incumbido e, para além de estar satisfeito por ter cumprido… Ricardo Rocha revelou ainda que o Melhor Jogador do Mundo em 2005 o tinha parabenizado pela exibição.
"Foi muito difícil marcar o Ronaldinho – só lá dentro é que se sabe quanto –, mas ele deu-me os parabéns no fim e não é todos os dias que se ouve os parabéns do Ronaldinho...", disse, na altura, o internacional português aos jornalistas.
Ora, praticamente doze anos volvidos, e no dia em que Ronaldinho coloca um ponto final na sua brilhante carreira, o Site Oficial recorda esse momento com o próprio Ricardo Rocha.
"É um jogo que fica para sempre! Na altura ele era o melhor jogador do mundo. Estávamos nos quartos de final da Liga dos Campeões e calhou-nos o Barcelona, uma equipa recheada de craques, como agora, com Ronaldinho, Eto'o, Iniesta, Xavi, Deco… e um jogador nunca mais esquece", começou por recordar.
Preparou-se de forma especial para "secar" o Melhor Jogador do Mundo?
"Não fiz nenhuma preparação especial. Tentei fazer o meu trabalho, e sempre muito concentrado, porque sabia que era um jogador que do nada podia fazer alguma coisa especial, por isso tentei dar-lhe o mínimo de espaço possível, estar sempre em cima dele para que sentisse a minha presença e para que quando ele tivesse a bola eu conseguisse fechar todos os espaços possíveis e impossíveis para que não conseguisse fazer assistências – uma especialidade dele – nem fizesse, sozinho, aquelas jogadas maravilhosas que ele fazia tantas vezes. E consegui", relembrou.
No final da partida, Ronaldinho deu os parabéns a Ricardo Rocha pela exibição e pela forma corretíssima como foi marcado.
"Normalmente, pelo enorme jogador que era e pela atenção que tinha dentro de campo, os defesas eram muito duros com ele, em termos de faltas e pancadas, e eu, nesse jogo, no Estádio da Luz, acabei a partida sem ter feito uma única falta. E os parabéns dele, para além da exibição, foram para o facto de eu ter sido muito correto para com ele e não o ter tentado magoar porque ele era muitas vezes alvo disso", explicou.
"Sem dúvida que recordarei sempre, para mais devido a toda a envolvência do jogo, o antes, o durante e o depois. Ainda por cima, joguei numa posição que não era muito habitual – a de lateral-direito – e nunca esquecerei toda a envolvência do jogo. Antes da partida, quando se soube que era eu que ia jogar ali, a defender o Ronaldinho, começaram logo a dizer que eu seria expulso nos primeiros cinco minutos que não iria ter hipótese… Acabei o jogo sem fazer uma falta e sem levar um único cartão”, concluiu em exclusivo ao Site Oficial do Clube.
Na 2.ª mão dos quartos de final, disputada no Camp Nou, em Barcelona, no dia 5 de abril de 2006, os golos de Ronaldinho (18’) e Samuel Eto o (89’) sentenciaram a eliminatória, com o Benfica a cair de pé nas competições do Velhinho Continente, após deixar para trás Manchester United e Liverpool. O Barcelona seria Campeão Europeu nessa época.
Ronaldinho estreou-se em 1998 no Grémio de Porto Alegre, tendo vestido as camisolas de Paris SG, Barcelona, AC Milan, Querétaro, Flamengo, Fluminense e Atlético Mineiro, sendo atualmente embaixador do emblema catalão, onde atingiu o expoente máximo da carreira.
O ex-criativo foi eleito melhor do Mundo em 2005, a conquistando a Bola Ouro. Um Mundial (2002), uma Copa America (1999), uma Liga dos Campeões (2006), duas Ligas espanholas (2005 e 2006) e um campeonato italiano (2011) são apenas algumas das conquistas de um trajeto fantástico.
Texto: Sónia Antunes
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024