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Futebol
Com uma grande exibição no dérbi na 16.ª jornada da Liga NOS, a equipa de Rui Vitória carregou, enfrentou decisões de arbitragem adversas, tentou o golo de diferentes formas, mas o que fica para as contas e história deste campeonato é uma igualdade: 1-1.
04 janeiro 2018, 01h05
Jonas marcou o golo do empate no dérbi
O Benfica sofreu um golo aos 19' precedido de infração (fora de jogo não assinalado a Acuña), carregou para igualar e virar o resultado, insistiu, forçou, rematou, teve bolas neutralizadas em cima da linha de baliza, acertou no ferro, assistiu a decisões polémicas de arbitragem (com videoárbitro incluído); porfiou ainda mais no segundo tempo, rondou o golo por diversas vezes, viu a bola passar duas vezes rente ao poste direito, arriscou taticamente, teve quase 60% de posse de bola, rematou mais de 20 vezes… mas a recompensa surgiu apenas aos 90’, com Jonas a faturar na conversão de um penálti.
Agressivo, pressionante e desinibido, o Benfica quis ser a equipa com mais iniciativa logo no arranque do dérbi. Com circulação de bola larga, as águias procuraram explorar as faixas laterais, com André Almeida e Salvio a combinarem na direita, e Grimaldo e Cervi a entenderem-se na esquerda.
Jonas, aos 6’, invadiu a área do Sporting pela esquerda e cruzou rasteiro, mas nenhum companheiro apareceu para encostar e fazer o primeiro golo da noite. Aos 17’, de fora da área, Krovinovic usou o pé esquerdo para visar a baliza do Sporting, mas o remate não levou a direção desejada.
Do outro lado do campo, a fortuna foi total para o Sporting: um remate de Fábio Coentrão no interior da área acertou nas pernas de Rúben Dias, com a bola a ressaltar e a ganhar altura para ser cabeceada por Gelson para as redes encarnadas, num lance que as imagens mostram ter tido início numa intervenção de Acuña em posição irregular. Assim não entendeu o videoárbitro Tiago Martins.
A reação do Benfica ao bambúrrio foi pronta e enérgica e o 1-1 só não foi selado aos 24’ porque Piccini fez de Rui Patrício e sobre a linha de baliza evitou que a bola cabeceada por Jardel, após centro de Salvio, beijasse as malhas.
Com mais bola e vontade de igualar a partida, o Benfica beneficiou de vários pontapés de canto, quase todos do lado esquerdo da forma como atacava. Num deles, aos 28’, Jardel saltou na área leonina e acabou por cair, reclamando falta de Fábio Coentrão para penálti. A arbitragem, porém, decidiu em sentido contrário, mandando jogar.
Aos 32’, mais uma excelente elaboração do ataque do Benfica, com Krovinovic e Jonas em ação, cabendo a este último a finalização, errando a baliza por pouco.
Aos 34’, mais uma soberana hipótese para o Benfica chegar à igualdade: Jonas rematou, Coentrão bloqueou a bola (com a cara ou com o braço direito? A primeira das duas hipóteses, na perspetiva do árbitro e do videoárbitro); no desenvolvimento do lance, Krovinovic encheu o pé esquerdo e acertou na barra! Jonas ainda cabeceou, mas a bola não foi para a baliza.
Aos 37’, depois de nova ameaça de Krovinovic, Jardel voltou a rondar o golo num canto batido à esquerda, mas, na pequena área, o camisola 33 do Benfica foi surpreendido e não levou a cabeça à bola da melhor forma.
O Benfica fechou a primeira parte em cima da área do Sporting, em busca do 1-1, mas a bola não entrou.
No regresso do intervalo, o Benfica acentuou a pressão sobre a defensiva do Sporting e foi forçando pelo empate. Empurrando o rival para junto da sua área, a equipa de Rui Vitória mostrou-se ainda mais incisiva com a entrada de Raúl (rendeu Pizzi aos 56’).
Aos 58’, Jonas captou a bola no corredor central e armou um pontapé de pé direito para defesa de Rui Patrício. Aos 60’, o goleador dos encarnados voltou a estar perto do golo, por duas vezes. Primeiro, o camisola 10 disparou na área e a bola, depois de raspar no corpo de Coates, passou rente ao poste direito. No momento seguinte, depois da cobrança do canto, Jonas apareceu sobre a esquerda da área a chutar, com a bola a ser desviada por Piccini e a sair a milímetros do poste direito. O jogo ainda esteve parado para apreciação do videoárbitro: braço de Piccini na bola? Vistas as imagens, o parecer da arbitragem foi, mais uma vez, no sentido de não ser assinalado pontapé de penálti a favor das águias.
O Benfica só sabia fazer uma coisa: carregar, com energia e velocidade, em busca de um desequilíbrio que pudesse ser recompensado. Aos 66’, depois de uma arrancada de Salvio pela direita, Coates esticou-se para salvar o Sporting. Nova investida do Tetracampeão aos 67’, com Jonas na condução e passe curto para Raúl, tocando ao mexicano fechar a ação com um remate para fora.
A entrada de Rafa (substituiu Fejsa aos 73’) acrescentou qualidade e rapidez ao ataque do Benfica, que atuou neste período com Salvio a lateral-direito, derivando André Almeida para trinco. Aos 74’, novo lance polémico na área do Sporting (braço esquerdo de William na bola em lance com Raúl), com a arbitragem a mandar seguir.
Rafa mostrou-se logo aos 77’ com um cruzamento venenoso que por muito pouco não terminou com a bola dentro da baliza do Sporting. Seria um autogolo de Coates.
Aos 81’, João Carvalho entrou (saiu Rúben Dias) e o Benfica colocou ainda mais gente perto da baliza de Rui Patrício. João Carvalho, aliás, atirou de pé esquerdo de fora da área aos 83’ e quase assinava um golo de bandeira.
Com quase 60 por cento de posse de bola e mais de 20 remates, a equipa benfiquista nunca desistiu de, no mínimo, marcar um golo e, depois de tanto massacrar, alcançou mesmo o 1-1 na conversão de um penálti, pelo pé direito de Jonas (90’). O lance de castigo máximo resultou de um corte de Battaglia com o braço esquerdo, intercetando na área a bola chutada por Rafa.
O mesmo Rafa, aliás, perseguiu o 2-1 já em tempo de compensação, mas Coates voltou a ser um obstáculo ao ataque do Benfica praticamente em cima da baliza leonina.
Texto: João Sanches
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024