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Futebol
Nos anteriores nove duelos na decisão da prova-rainha, o Benfica levou a melhor sobre o FC Porto em oito ocasiões. E são tantos os pormenores que há para revisitar...
29 julho 2020, 14h57
Finais da Taça de Portugal de 2003/04, 1984/85 e 1980/81
Realizadas 79 edições da Taça de Portugal, a prova-rainha do futebol português, o Benfica soma 26 troféus, é a equipa mais titulada na prova e a que tem mais presenças em finais (37, contando já com a partida que fecha a época desportiva 2019/20 e que tem pontapé de saída aprazado para as 20h45 de sábado).
Com duelo agendado (recorde aqui o percurso do Glorioso até ao jogo de todas as decisões), Benfica e FC Porto defrontam-se pela 10.ª vez na final. O saldo das nove finais anteriores é amplamente favorável ao Benfica: venceu oito. Os encarnados marcaram 22 golos e sofreram apenas cinco. Nené e Arsénio são os melhores marcadores ao longo destas partidas com os portistas. Ambos somam três golos, fruto de hat-tricks nas finais de 1980/81 e 1952/53, respetivamente.
Os outros benfiquistas que juntaram o seu nome à lista de marcadores nas nove finais discutidas com o rival portista foram: Simão Sabrosa, Fyssas, Nunes, Manniche, Carlos Manuel, César, José Augusto (2), Eusébio, António Simões, Serafim, José Torres, Cavém, Rogério Pipi e José Águas.
Quanto aos treinadores que comandaram o Benfica nos oito clássicos de final de Taça ganhos ao FC Porto, o elenco, organizado cronologicamente por temporada, das mais antigas para as mais recentes, é o seguinte: Cândido dos Reis (1952/53), José Alberto Valdivieso (1958/59), Lajos Czeizler (1963/64), Mário Wilson (1979/80), Lajos Baroti (1980/81), Sven-Göran Eriksson (1982/83), Pál Csernai (1984/85) e José Antonio Camacho (2003/04).
No Jamor, a equipa benfiquista, então comandada por José Antonio Camacho, defrontou o FC Porto e venceu por 1-2, após prolongamento. No primeiro quarto de hora, o desperdício de três oportunidades de golo desesperou os adeptos nas bancadas de um Estádio Nacional que estava a rebentar pelas costuras, sentimento que redobraria quando os portistas se adiantaram no marcador. Na segunda parte, o grego Fyssas empatou e, já no prolongamento, Simão, com um raro golo de cabeça, selou o resultado final. Os jogadores e o técnico do Benfica dedicaram a vitória na Taça de Portugal ao internacional húngaro Miklós Fehér, falecido a 25 de janeiro de 2004, no decorrer do jogo com o Vitória de Guimarães, para o Campeonato Nacional.
Na época 1984/85, mais precisamente a 10 de junho de 1985, no Jamor, e depois de os encarnados terem sido mais pressionantes ao longo de toda a partida, o resultado sorriu para às aguias: 3-1. O médio Nunes e o possante avançado Manniche (2) foram os autores dos remates certeiros. O onze inicial foi composto por: Bento, Pietra, Oliveira, Álvaro Magalhães, António Bastos Lopes, Shéu, Nunes, Diamantino, Carlos Manuel, José Luís e Manniche.
Na época 1982/83, o FC Porto anunciou que a sua equipa não iria comparecer no Jamor. O presidente do clube portista exigiu que a final da Taça de Portugal se realizasse no antigo Estádio das Antas. Depois de muitos e caricatos episódios, o Benfica, demonstrando um espírito de desportivismo ímpar, aceitou jogar a partida decisiva no reduto do adversário. A 21 de agosto de 1983, Benfica e FC Porto disputaram a final. O médio Carlos Manuel, com um soberbo golo de fora da área, deu a vitória aos encarnados.
A 6 de junho de 1981 houve reedição do jogo e do vencedor da temporada anterior, com Benfica e FC Porto a defrontarem-se novamente. Foi a tarde de Nené e Shéu, o primeiro a marcar e o segundo a assistir, três vezes. O Benfica venceu por 3-1 num desafio em que todos os golos foram apontados por atletas do Clube da Luz, isto porque Veloso também marcou na própria baliza – este foi também o único autogolo em finais da Taça de Portugal disputadas entre Benfica e FC Porto.
A 7 de junho de 1980, o Benfica derrotou o FC Porto, por 1-0, na final da Taça de Portugal, um título que fugia aos encarnados desde 1972. César, o segundo jogador estrangeiro a representar o Sport Lisboa e Benfica, marcou o golo do triunfo no Jamor. Um remate executado na perfeição à entrada da grande área que permitiu ao Benfica levantar a 16.ª Taça de Portugal do seu palmarés. Foi o primeiro golo estrangeiro numa final disputada pelos benfiquistas. Em declarações à BTV, o ex-avançado relembrou esse momento. "O remate que fiz é chamado de curva da banana. Fiz o golo, mas foi o grupo todo que ganhou a Taça de Portugal. Tínhamos uma grande equipa naquela altura, sempre me senti integrado por todos os elementos", salientou.
Numa tarde inesquecível no Jamor (5 de julho de 1964), as águias, capitaneadas por Mário Coluna (na foto), venceram por concludentes 6-2. José Augusto, por duas ocasiões, Eusébio, António Simões, Serafim e José Torres foram os autores dos golos. Em recentes declarações à BTV, José Augusto falou sobre as duas finalizações. "Foram dois golos de sentido de oportunidade. O primeiro foi de cabeça e no segundo só tive de encostar depois de uma jogada de Simões. (...) Tivemos uma década de grande impulso, tanto ao nível nacional como europeu. Ganhámos duas Taças de Campeões Europeus e este foi um período que ficará para sempre gravado na memória", recordou.
Pontapé de saída para o Benfica. Águas toca para Coluna, Coluna passa por um adversário e tabela com Santana; o camisola 8 das águias roda, progride no terreno e desfere um potente remate rasteiro com a bola a bater no poste esquerdo. O esférico sobra para Cavém, que, no interior da área, é mais rápido do que os oponentes e, na recarga, dispara um míssil para o fundo das redes azuis e brancas. O Benfica venceu assim a Taça de Portugal em 19 de julho de 1959, no Jamor.
Artur Santos, capitão do Benfica nessa partida, assumiu que se tratava de uma questão de orgulho para as águias vencerem o desafio. "Quando jogávamos contra o FC Porto, a nossa missão era empertigar-nos e procurarmos levar de vencida todas as tomadas de decisão do adversário em campo. Isso aconteceu e, graças a isso, trouxemos mais uma Taça", referiu, em declarações exclusivas à BTV.
A 28 de junho de 1953 realizou-se aquela que se veio a confirmar como uma final histórica da Taça de Portugal para o Sport Lisboa e Benfica. A goleada aplicada ao FC Porto por 5-0, com golos de Rogério Pipi, Arsénio (3) e José Águas, permitiu às águias levantarem o troféu (o sétimo no palmarés) pela quarta vez consecutiva – "tetra" –, um recorde que ainda hoje pertence ao Benfica, pois mais nenhuma equipa conseguiu alcançar este feito. Em 1948/49 o Benfica venceu o Atlético CP (2-1), em 1950/51 (a edição da prova-rainha de 1949/50 não se realizou...) as águias derrotaram a Académica (5-1) e em 1951/52 ultrapassaram o Sporting com um 5-4.
Texto: Diogo Nascimento
Fotos: Arquivo CDI do SL Benfica
Última atualização: 6 de fevereiro de 2025