Depois de um encontro com o Benfica disputado em Lisboa, o avião que levava o Grande Torino de regresso a Itália despenhou-se em Superga, a poucos quilómetros do seu destino, roubando a vida aos 31 homens que seguiam a bordo.
Deveu-se a vinda do clube granata a um jogo de homenagem ao capitão benfiquista e da seleção portuguesa, Francisco Ferreira. Mas, sobretudo, à amizade emergente entre o célebre Chico e o não menos famoso capitão do Torino e da squadra azurra, Valentino Mazzola.
O impacto gerado pela tragédia deixou uma marca inapagável no mundo desportivo, elevando o histórico Grande Torino ao fenómeno de lenda.
Desde as mãos apertadas em 1949, o vínculo gerado entre os dois clubes permanece incólume. É nele que se funda este exercício de braço dado. Que nos leva, unidos, a dar vida à memória.
Porque a tragédia não é morrer, mas sim esquecer. Nós não esquecemos.