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Justo reconhecimento
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É sempre gratificante constatarmos que não somos só
nós a afirmar a força da marca Benfica e a sua
inegável projeção internacional. Quem, de forma
independente, se dedica a analisar estas questões,
acaba sempre por chegar a essa conclusão. E mais
ainda quem, por desejar o devido retorno do seu
investimento, estuda aprofundadamente estes temas.
É o caso de Charles Stillitano, o presidente da
empresa que detém a International Champions Cup.
Para Stillitano, a participação benfiquista no mais
prestigiado torneio de pré-época justifica-se pela
“longa tradição e sucesso” do Clube. Além disso, e
voltamos a citar Stillitano, “o Benfica tem um apoio
fantástico nos Estados Unidos, fruto da comunidade
portuguesa. Historicamente é um clube lendário na
Europa e continua a desenvolver talentos de classe
mundial”.
As Casas do Benfica espalhadas pelo mundo contribuem
decisivamente para este contexto. E essa é uma das
razões para que o Benfica, sempre que tem
oportunidade, estimule a proximidade com os seus
adeptos. A visita a sete das onze Casas do Benfica
na América do Norte é indispensável e amanhã será a
vez da Casa em New Bedford, cuja inauguração contará
com a presença do Presidente Luís Filipe Vieira. No
domingo, às 20 horas, terá início o terceiro e
último jogo da digressão, frente ao AC Milan (15
horas locais), em Foxborough, Massachusetts.
Justo reconhecimento ao mérito é também hoje o que
estará em causa no lançamento do livro, que esta
tarde será apresentado no Estádio da Luz, “O Benfica
segundo Jonas” do jornalista Luís Miguel Pereira e
que contará com a presença do jogador e do
Presidente Luís Filipe Vieira.
Um livro biográfico com a visão do jogador por uma
das histórias mais extraordinárias de afirmação e
identificação de um ídolo com o seu clube. Do
prefácio do livro, feito pelo Presidente do Benfica,
destacamos uma das passagens mais expressivas sobre
a importância, o significado e o exemplo de Jonas em
todo o tempo da sua passagem pelo nosso clube e na
recente Reconquista.
“Criei com Jonas ao longo destes anos uma relação de
amizade pessoal. As nossas conversas no Seixal, a
forma como acompanhei a determinação com que
enfrentou os seus diversos problemas físicos, e
nesta última época, o impressionante carácter que
revelou em, estando limitado fisicamente, ser uma
das peças mais fundamentais e chaves da Reconquista,
são marcos inesquecíveis que nunca poderei esquecer.
Jonas, jogasse 90, 45, 15 ou 10 minutos ou nem
entrasse, estava lá. Para decidir com golos, para
motivar com o seu carisma, mas sobretudo pelo
exemplo que dava. Como ele fez questão de dizer a
todo o plantel no final de um dos jogos mais
importantes da caminhada vitoriosa para o 37, 'acima
de tudo, de todos e de cada um de nós está o
Benfica'. Um livro sobre um ídolo, que já não
podemos ver em campo, é mais uma oportunidade para
nos voltarmos a entusiasmar, a sonhar e a admirar a
vida de quem nos brindou com tantos momentos de
alegria, de magia e de eficácia.”
“Obrigado, Jonas” é um sentimento que, estamos
certos, é comum a todos os Benfiquistas.
P.S.: O Atletismo do Benfica luta este sábado e
domingo à tarde, em Leiria, pela possível conquista
do nono título consecutivo no Campeonato Nacional de
Clubes. Também esta equipa deseja e necessita do
apoio dos Benfiquistas no Estádio Dr. Magalhães
Pessoa.
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