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À Benfica!
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Do clássico realizado ontem à noite, no Dragão, perduram
sentimentos conflituantes. Por um lado, a raça, a
postura e a qualidade patenteadas pela nossa equipa
devem orgulhar os benfiquistas e fortalecem a nossa
confiança no cumprimento dos objetivos a que nos
propomos. Por outro, face ao que se passou em campo,
torna-se evidente que perdemos dois pontos.
Contra onze ou dez jogadores, fomos sempre melhores que
o FC Porto em quase todos os momentos do jogo, sendo
esta asserção óbvia para quem assistiu ao jogo e
suportada na análise de indicadores estatísticos como a
posse de bola (há alguns anos que o FC Porto não tinha
um registo tão baixo numa partida), remates, eficácia de
passe, ações na área adversária ou ações defensivas no
meio campo contrário, entre outros. Não por acaso, todos
os jornais desportivos consideraram o guarda-redes
Marchesín como o melhor em campo do nosso adversário.
A nossa equipa entrou em campo apostada em conseguir os
três pontos, demonstrando-o desde o início da partida,
buscando permanentemente a vitória. Foi inexcedível na
atitude, mais forte e coesa taticamente e prolífera na
criação de oportunidades de golo.
Mas não fomos além de um empate, poderíamos e deveríamos
ter ganho. Entristece-nos que não tenhamos somado mais
três pontos, pois seria mais do que merecido.
Não obstante o resultado aquém da exibição e do objetivo
preconizado, foi dado um importante sinal de crescimento
da equipa, numa temporada marcada por um calendário
muito sobrecarregado. O campeonato está vivo, e tal
merece ser enaltecido.
Já na próxima quarta-feira, dia 20, haverá um jogo
decisivo, a contar para as meias-finais da Taça da Liga,
novamente frente a um forte adversário, desta feita o
Braga. Queremos muito voltar a ganhar esta prova!
De Todos Um, o Benfica!
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